"É por isso que não desfalecemos. Ainda que exteriormente se desconjunte nosso homem exterior, nosso interior renova-se de dia para dia. . A nossa presente tribulação, momentânea e ligeira, nos proporciona um peso eterno de glória incomensurável. Porque não miramos as coisas que se vêem, mas sim as que não se vêem . Pois as coisas que se vêem são temporais e as que não se vêem são eternas." (2Cor 4,16-17)
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
O predomínio educativo da televisão
O predomínio educativo da televisão, de autênticas características revolucionárias e subversivas, encobre outra realidade silenciada: a solidão do homem frente ao poder
Inicia-se o novo curso: acadêmico, judicial, político… E estréia nova programação televisiva.
Constata-se que, ano após ano, o espaço dedicado nos meios de comunicação ao tratamento de novidades televisivas aumenta de forma constante. Isto é evidente, especialmente, nos meios escritos; fenômeno ao qual se juntam os "confidenciais" que circulam pela Internet.
E não poderia ser de outra maneira, pois ocupa um espaço privilegiado no meio familiar e em outros âmbitos da vida cotidiana.
A televisão substituiu, há duas décadas, quase três, a conversa familiar em torno à mesa do lar. Substituiu a experiência dos mais velhos pelas receitas "politicamente corretas". Ocupa também, progressivamente, um maior espaço na vida das pessoas às custas de outras formas de ócio.
Em definitiva: a comodidade do meio acarreta um empobrecimento moral e cultural da sociedade em seu conjunto.
A televisão, em teoria, é um instrumento moralmente neutro. Pode ser empregada com uma finalidade informativa, recreativa, formativa e cultural. Mas isso se pratica de forma excepcional. É mais, os programas enfocados ao ócio e a mera evasão ocupam a maior parte dos espaços televisivos, especialmente as horas de maior audiência. E não o fazem de forma neutra. Em sua imensa maioria incorporam certos modelos de vida, receitas de comportamento cotidiano que respondem ao estilo de vida consumista, utilitarista e relativista predominante no Ocidente desenvolvido atual; um modelo exportado a todos os confins do mundo dada a universalidade do meio.
Por isso, que os espaços dedicados à informação das novas programações televisivas ocupem maior espaço em outros meios, não deixa de ser um termômetro das modas e correntes culturalmente predominantes. Pode-se alegar que tais modas são impostas a partir dos centros culturais dominantes. E isto é certo, com o agravante de que esses "centros criativos culturais" respondem a interesses muito concretos que, antes de tudo, afirmam um estilo de vida contrário ao direito natural. Não é casualidade que muitas dessas novidades televisivas respondam a modelos de comportamento social nos quais a intimidade, a privacidade, entre outros, são valores olimpicamente ignorados. Um fenômeno paralelo ao que vivemos na sociedade de hoje e que é privilegiado e potencializado a partir da onipresente televisão.
Este predomínio educativo da televisão, de autênticas características revolucionárias e subversivas, encobre outra realidade silenciada: a solidão do homem frente ao poder. Um indivíduo sozinho, uma família isolada, pouco ou nada podem fazer diante desse poder cultural dominante, já em todo o mundo e ao qual é muito difícil escapar. Ao contrário, homens livres e famílias livres, podem se sustentar e apoiar-se entre si, criando redes sociais distintas, produto de relações humanas de especial intensidade, com laços afetivos e materiais novos e atrativos para o homem atomizado de hoje. Mas para sustentar essa novidade social, essa nova humanidade, não basta a própria vontade de luta e de afirmação: é preciso apoiar-se em uma realidade superior à mera soma das vontades dessas "ilhas de resistência".
Por tudo isso a Igreja católica, "perita em humanidade", continua sendo a possibilidade de uma nova vida, a autêntica e real esperança das gentes, a nova humanidade de hoje e de sempre.
Tomado da revista Arbil Nro. 61
Fonte: http://www.acidigital.com
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
O MONGE E O ESCORPIÃO
Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, entrou na água e pegou-o pela mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o monge deixou-o cair novamente no rio.
Foi então à margem, tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, pegou o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados:
- Mestre, deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos!
O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:
- A natureza dele é picar. A minha é salvar.
Não mude sua natureza se alguém te faz algum mal. Tenha ações como um filho de Deus. Abençoe.
Quando a vida te apresentar mil razões para chorar mostre-lhe que tens mil e uma razões pelas quais sorrir
Fonte: http://www.npdbrasil.com.br
Vivonafé Notícias
Joana D’Arc é exemplo de santidade para os políticos católicos, diz o Papa
Encontrar no Amor a Jesus Cristo a força para amar e servir à Igreja de todo coração, exortou.
Na Sala Paulo VI o Papa destacou que Joana D’Arc é uma "das “mulheres fortes” que, no fim da Idade Média, levaram sem medo a grande luz do Evangelho nos momentos complexos da história".
Filha de camponeses acomodados, sua vida se emoldura no conflito bélico que se conhece como a Guerra dos Cem Anos, entre a França e a Inglaterra. Aos 13 anos, Joana sentiu através da "voz" de São Miguel Arcanjo "a chamada do Senhor a intensificar sua vida cristã, e também a comprometer-se em primeira pessoa pela libertação de seu povo".
Joana fez voto de virgindade e redobrou suas orações, participando com um novo empenho na vida sacramental. "A compaixão e o empenho da jovem camponesa francesa diante do sofrimento do seu povo tornou mais intenso o seu relacionamento místico com Deus", destacou Bento XVI.
Ao princípio de 1429 Joana começa sua ação e superando todos os obstáculos encontra o futuro rei da França, Carlos VII, quem em Poitiers a submete a um exame por parte de alguns teólogos que "expressam um juízo positivo; nela não há nada mau, é uma boa cristã".
Em 22 de março desse mesmo ano Joana dita uma carta ao Rei da Inglaterra e aos seus homens que assediavam a cidade de Orleans. "sua proposta é de verdadeira paz na justiça entre dois povos cristãos, invocando os nomes do Jesus e Maria", disse o Papa. Mas esta é rechaçada e Joana deve lutar pela liberação da cidade. Outro momento importante é a coroação do Rei Carlos em Rheims no dia 17 de julho de 1429.
O Papa Bento recorda logo que a paixão da Joana começa no 23 de maio de 1430 quando cai prisioneira de seus inimigos em Compiegne e é conduzida à cidade de Rouen, onde terá lugar seu longo e dramático processo que conclui com a condenação à morte.
O Santo Padre indica que à frente do processo estiveram dois importantes juízes eclesiásticos: o Bispo Pierre Cauchon e o inquisidor Jean le Maistre, mas na realidade é conduzido por um grupo de teólogos da Universidade de Paris, "eclesiásticos franceses que pertencem ao grupo político oposto ao de Joana e que têm um juízo a priori negativo sobre sua pessoa e sua missão".
"Este processo é uma página terrível na história da santidade e também uma página que ilumina o mistério da Igreja, que ao mesmo tempo é sempre Santa e sempre necessitada de purificação".
"À diferença dos Santos teólogos que tinham iluminado a Universidade de Paris, como Boaventura, Tomás de Aquino ou Duns Escoto, estes juízes são teólogos que carecem de caridade e humildade para ver nesta jovem a ação de Deus" e não vêem "que os mistérios de Deus são revelados no coração dos pequenos enquanto permanecem ocultos aos sábios e doutos. Os juízes de Joana são radicalmente incapazes de compreender, de ver a beleza de sua alma, não sabiam que condenavam uma santa".
Joana morre na fogueira no dia 30 de maio de 1431, com um crucifixo nas mãos e invocando o nome de Jesus. Vinte e cinco anos depois, o Processo de Anulação aberto por Calisto III "conclui com uma sentença solene que declara nula a condenação e ressalta a inocência de Joana e sua perfeita fidelidade à Igreja. Joana D’Arc seria canonizada em 1920 por Bento XV".
"O Nome de Jesus, invocado por essa santa até os últimos momentos de sua vida terrena, era como o contínuo respiro da sua alma, como um hábito do seu coração, o centro da sua vida. Esta santa tinha entendido que o Amor abraça toda a realidade de Deus e do ser humano, do céu e da terra, da Igreja e do mundo".
"A liberação de seu povo é uma obra de justiça humana que cumpre em caridade, por amor de Jesus. O seu é um formoso exemplo de santidade para os leigos comprometidos na vida política, sobre tudo nas situações mais difíceis".
"Em Jesus, Joana contempla também a realidade da Igreja, a ‘Igreja triunfante’ do Céu, como a ‘Igreja militante’ da Terra. Segundo suas palavras, ‘é tudo uma coisa só: o Nosso Senhor e a Igreja’. E no amor de Jesus, Joana encontra a força para amar a Igreja até o fim, também no momento de sua condenação”, enfatiza o Santo Padre.
Finalmente o Santo Padre assinalou que "com seu luminoso testemunho Joana convida a uma medida alta da vida cristã: fazer da oração o fio condutor dos nossos dias, tendo plena confiança no cumprimento da vontade de Deus, seja ele qual for; viver a caridade sem favoritismos, sem limites, e atingindo, como ela, no Amor de Jesus, um profundo amor pela Igreja".
Finalmente o Papa saudou os presentes em vários idiomas, entre eles o português:
“Saúdo, com afeto, a todos vós, amados peregrinos de língua portuguesa, desejando que esta peregrinação a Roma vos encha de luz e fortaleza no vosso testemunho cristão, para confessares Jesus Cristo como único Salvador e Senhor da vossa vida: fora Dele, não há vida nem esperança de a ter. Com Cristo, ganha sentido a vida que Deus vos confiou. Para cada um de vós e vossa família, a minha Bênção!”.
Fonte: http://www.acidigital.com
Vivonafé Notícias
Ataques de "laicistas-progressistas" impedem celebração da Missa na Universidade de Barcelona
BARCELONA, 26 Jan. 11 / 05:54 pm (ACI).- Os constantes ataques "anti-capela" de um grupo de jovens auto-proclamados "laicistas-progressistas" impedem que estudantes e docentes da Universidade de Barcelona (Espanha) exerçam seu direito a professar livremente sua fé e ir à Missa no campus.
"Não haverá mais missas até que a universidade possa garantir a segurança dos estudantes que queiram comparecer à liturgia". Esta foi a resolução da UB em uma reunião com os representantes da Igreja nesta quarta-feira 12 de janeiro.
As autoridades decidiram construir uma entrada direta à capela como medida de segurança para os católicos que querem comparecer à Missa sem que os grupos de intolerantes os insultem nem os agridam no caminho.
Conforme informou o jornal espanhol ABC, poucos dias antes da visita do Papa Bento XVI à cidade em novembro de 2010, um grupo de estudantes "laicistas-progressistas" tentaram boicotar uma das missas universitárias. A partir da briga, as cerimônias foram oficiadas sob proteção policial.
No dia 15 de dezembro do ano passado, 40 estudantes irromperam no recinto universitário para impedir a celebração da missa.
"É lamentável que ocorram estas situações de boicote", porque impedem as pessoas de "expressar livremente suas crenças e isso não pode ser permitido", indicou o sacerdote Mosén Lluís Ramis, um dos dois professores encarregados de oficiar a missa na capela. "O que ocorre muitas quarta-feiras aqui não tem nenhuma justificação", acrescentou o padre ao jornal ABC.
A universidade mantém um convênio desde 1988 com o Arcebispado de Barcelona pelo qual se compromete a proporcionar um espaço acadêmico de culto católico aos fiéis universitários.
"O artigo 18 da Lei de Direitos humanos e a própria Constituição garantem esse direito ao cidadão», acrescentou o Padre Ramis.
Os atentados contra a capela da UB demonstram a agressividade e intolerância do movimento estudantil progressista. Os alunos católicos se sentem perseguidos e temem que se produza uma agressão física.
Depois da suspensão das Missas, a Universidade catalã pôs empecilhos aos que desejam chegar à capela. Os fiéis devem identificar-se e pedir permissão ao decanato ou ao reitorado para entrar. Apesar destas medidas, alguns professores asseguram não ter obtido o acesso.
O diretor da Pastoral Juvenil de Barcelona, Dom Joaquim Vidal, em declarações à plataforma cívica Hazteoir.org, explicou que diante das violentas ameaças, "mantemo-nos espectadores, é um problema de difícil solução, e se mais incidentes são produzidos veremos quais medidas pediremos à Universidade".
O grupo de protesto está formado por 40 estudantes e um reduzido grupo de professores. "Eles conseguiram que reitorado (executasse) tudo o que foi proposto até agora. Primeiro fechar a capela e depois tornar difícil que entremos para rezar. É intolerável", declarou uma das docentes acossadas ao diário ABC.
Os alunos "anti-capela" exigem à Universidade que seja aberta ao debate público a validez da cessão de espaços universitários ao culto religioso e que se detenha a atividade religiosa dentro da universidade. Os estudantes católicos enviaram uma carta de denúncia ao reitorado.
Fonte:http://www.acidigital.com
Viver em Cristo: os sacramentos
2 A Confirmação
O sacramento da Confirmação é administrado nos nossos dias ainda um pouco como no tempo dos apóstolos. O bispo - ou o seu representante autorizado -estende as mãos sobre o confirmando e invoca para ele o dom do Espírito Santo. Depois impõe a cada um as mãos, chama-o pelo seu nome e diz: "Recebe por este sinal o dom do Espírito Santo." Ao mesmo tempo unge a fronte do confirmando com o santo crisma, marcando-o assim com o sinal do Espírito Santo, a fim de que se conheça a quem pertence, do mesmo modo como se conheciam os escravos com a marca do seu amo. Os confirmandos renovam as suas promessas batismais e recitam a profissão de fé da Igreja.
Na Igreja ocidental, a Confirmação é administrada aos jovens como "sacramento da maturidade cristã", dado que, ao serem batizados em crianças, foram os pais e padrinhos que pronunciaram a profissão de fé. Agora que começam a viver e a agir de forma independente, pronunciam eles próprios o seu "sim" à comunidade de fé que os integrou pelo Batismo.
- Dizem sim a Cristo e proclamam a sua disponibilidade para com Ele, assim como a vontade de não negar a sua fé.
- Declaram o seu consentimento para se comprometerem em favor da Igreja e para ajudarem os seus irmãos e irmãs.
Tal como o Batismo, a Confirmação imprime também à alma um caráter espiritual, um selo indelével; é por isso que não podemos receber este sacramento mais do que uma vez. O dom do Espírito Santo torna aquele que o recebe capaz de converter-se em "sal da terra e luz do mundo" (Mt 5,13-14), de testemunhar Jesus Cristo, através da sua vida e dos seus atos, de tal modo que todos pensem: é um cristão que fala e age como tal.
Cremos no Espírito Santo
que nos capacita
a viver sem violência,
a ir junto dos pobres,
a comprometer-nos com os fracos,
a servir a Deus.
Cremos no Espírito de Jesus Cristo
que nos impulsiona a viver como irmãos,
a mudar os nossos hábitos,
a reparar os prejuízos
e a criar a esperança até
que todos compreendam
que somos filhos e filhas de Deus.
que nos capacita
a viver sem violência,
a ir junto dos pobres,
a comprometer-nos com os fracos,
a servir a Deus.
Cremos no Espírito de Jesus Cristo
que nos impulsiona a viver como irmãos,
a mudar os nossos hábitos,
a reparar os prejuízos
e a criar a esperança até
que todos compreendam
que somos filhos e filhas de Deus.
Confirmação: "A Confirmação completa a graça batismal; ela é o sacramento que dá o Espírito Santo, para nos enraizar mais profundamente na filiação divina, incorporar-nos mais solidamente em Cristo, tornar mais firme o laço que nos prende à Igreja, associar-nos mais à sua missão e ajudar-nos a dar testemunho da fé cristã pela palavra, acompanhada de obras" (Catecismo da Igreja Católica 1316). Os adultos recebem a Confirmação juntamente com a Eucaristia. Quando o Batismo é administrado habitualmente às crianças, a Confirmação é administrada na adolescência, como sinal de capacidade de assumir as suas próprias decisões. Na Igreja oriental, a Confirmação tem lugar não muito após o Batismo, em ligação com .a comunhão.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
O que pensava D.Estêvão Bettencourt
Qual a melhor preparação para uma boa confissão? Quais são as orações a serem feitas na confissão? É obrigatório rezá-las?
É a Oração suplicante, pedindo a graça de se arrepender, a oração do arrependimento, rejeitando o pecado, e o exame de consciência.
Existem roteiros prontos para se preparar para a confissão. Estes “roteiros” geralmente são inventados por alguém que os usa com freqüência (porque se confessa com freqüência) e que afinal ensina para que os outros possam tirar dele o mesmo proveito. Neste roteiro não pode faltar o ato de contrição: “Meu Deus, porque sois Bom e Digno de ser amado, me dói de todo o coração de vos ter ofendido, me proponho a nunca mais pecar e peço que me ajudes a mudar de vida e viver para só te agradar”.
A oração da via-sacra e do terço (em especial os mistérios dolorosos) são excelentes para esta preparação. Também os salmos penitenciais (Sl 31, Sl 37, Sl 41, Sl 50, Sl 129) são belíssimos poemas de amor e de arrependimento, onde a alma que ama a Deus se transborda em uma súplica pelo perdão. Estes salmos são especialmente belos para aqueles que estão com o espírito quebrantado, se sentindo sujos, imperfeitos, pecadores, fracos. Assim, é possível compreender o amor de Deus, confiar nele e amá-lo a ponto de ir ao encontro Dele e pedir o seu perdão. Você também pode pedir ao Sacerdote que o oriente para melhor confessar, ou pedir que lhe ajude a fazer o seu exame de consciência.
Se você quer fazer uma boa confissão, ao menos recite ou leia os dez mandamentos, faça um exame de consciência baseado neles e reze o ato de contrição. Isso basta.
Entretanto, se você está há muito tempo sem se confessar, ou se confessou poucas vezes na vida, pegue uma folha de papel e escreva tudo de ruim que pode lembrar de si mesmo. Se tiver vergonha de falar, entregue a folha direto para o sacerdote, ele irá aceitá-la. Depois da confissão, queime, ou rasgue em mil pedacinhos a folha, e tenha a certeza de que Deus aceitou o seu sacrifício e te perdoou.
Dom Estêvão Bettencourt (Rio de Janeiro, 16 de setembro de 1919 - 14 de abril de 2008), batizado Flávio Tavares Bettencourt, foi um dos mais destacados teólogos brasileiro do século XX. Foi também monge da Ordem dos Beneditinos do Mosteiro de São Bento, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
Fonte: http://peregrinosdejesus.org.br
É a Oração suplicante, pedindo a graça de se arrepender, a oração do arrependimento, rejeitando o pecado, e o exame de consciência.
Existem roteiros prontos para se preparar para a confissão. Estes “roteiros” geralmente são inventados por alguém que os usa com freqüência (porque se confessa com freqüência) e que afinal ensina para que os outros possam tirar dele o mesmo proveito. Neste roteiro não pode faltar o ato de contrição: “Meu Deus, porque sois Bom e Digno de ser amado, me dói de todo o coração de vos ter ofendido, me proponho a nunca mais pecar e peço que me ajudes a mudar de vida e viver para só te agradar”.
A oração da via-sacra e do terço (em especial os mistérios dolorosos) são excelentes para esta preparação. Também os salmos penitenciais (Sl 31, Sl 37, Sl 41, Sl 50, Sl 129) são belíssimos poemas de amor e de arrependimento, onde a alma que ama a Deus se transborda em uma súplica pelo perdão. Estes salmos são especialmente belos para aqueles que estão com o espírito quebrantado, se sentindo sujos, imperfeitos, pecadores, fracos. Assim, é possível compreender o amor de Deus, confiar nele e amá-lo a ponto de ir ao encontro Dele e pedir o seu perdão. Você também pode pedir ao Sacerdote que o oriente para melhor confessar, ou pedir que lhe ajude a fazer o seu exame de consciência.
Se você quer fazer uma boa confissão, ao menos recite ou leia os dez mandamentos, faça um exame de consciência baseado neles e reze o ato de contrição. Isso basta.
Entretanto, se você está há muito tempo sem se confessar, ou se confessou poucas vezes na vida, pegue uma folha de papel e escreva tudo de ruim que pode lembrar de si mesmo. Se tiver vergonha de falar, entregue a folha direto para o sacerdote, ele irá aceitá-la. Depois da confissão, queime, ou rasgue em mil pedacinhos a folha, e tenha a certeza de que Deus aceitou o seu sacrifício e te perdoou.
Dom Estêvão Bettencourt (Rio de Janeiro, 16 de setembro de 1919 - 14 de abril de 2008), batizado Flávio Tavares Bettencourt, foi um dos mais destacados teólogos brasileiro do século XX. Foi também monge da Ordem dos Beneditinos do Mosteiro de São Bento, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
Fonte: http://peregrinosdejesus.org.br
O que foi a matança dos inocentes? É um fato histórico?
A matança dos inocentes pertence, como o episódio da estrela dos Reis Magos, ao evangelho da infância de São Mateus. Os Magos haviam perguntado pelo rei dos judeus (Mt 2, 1) e Herodes – que ocupava o posto de rei dos judeus na época – inventa um estratagema para averiguar quem poderia ser aquele que considerava um potencial usurpador, pedindo aos Magos que o informassem ao seu regresso. Quando sabe que voltaram por outro caminho, “ficou muito irado e mandou massacrar, em Belém e nos seus arredores, todos os meninos de dois anos para baixo, conforme o tempo exato que havia indagado aos Magos” (Mt 2,16).
A passagem evoca outros episódios do Antigo Testamento: também o Faraó havia mandado matar todos os recém nascidos dos hebreus, como conta o livro do Êxodo, mas salvou-se Moisés, que depois libertou o povo (Ex 1,8 – 2,10).
São Mateus também diz na passagem que, com o martírio dessas crianças, cumpriu-se um oráculo de Jeremias (Jr 31,15): o povo de Israel foi para o desterro, mas dali o tirou o Senhor que, em um novo êxodo, o levou à terra prometendo-lhe uma nova aliança (Jr 31,31). Portanto, o sentido da passagem parece claro: por muito que se empenhem os fortes da terra, não podem opor-se aos planos de Deus para salvar os homens.
Nesse contexto deve-se examinar a historicidade do martírio das crianças inocentes, do qual só São Mateus nos dá notícia. Na lógica da investigação histórica moderna, diz-se que “testis unus testis nullus”, somente um testemunho não serve. Porém, é fácil pensar que a matança dos meninos em Belém, uma aldeia de poucos habitantes, não foi numerosa e, por isso, não passou aos anais.
O que é certo é que a crueldade manifesta é coerente com as brutalidades que Flávio Josefo conta-nos de Herodes: mandou asfixiar seu cunhado Aristóbulo quando este alcançou grande popularidade (Antiguidades Judaicas, 15 & 54-56), assassinou seu sogro Hircano II (15 & 174-178), outro cunhado, Costobar (15 & 247-251), sua mulher Marianne (15 & 222-239); nos últimos anos de sua vida, mandou assassinar seus filhos Alexandre e Aristóbulo (16 & 130-135), e cinco dias antes de sua própria morte, outro filho, Antipatro (17 & 145); finalmente, ordenou que, na iminência da sua morte, fossem executados uns notáveis do reino para que o povo da Judéia, querendo ou não, chorassem a morte de Herodes (17 & 173-175).
BIBLIOGRAFIA
DANIELOU, J. Los evangelios de la infancia, Herder, Barcelona 1969.
MUÑOZ IGLESIAS, S. Los evangelios de la infancia IV, Herder, Barcelona 1969.
PUIG, A. Jesús. Una biografía, Destino, Barcelona 2005.
Fonte:www.opusdei.org
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
O que é o pecado original?
O pecado original, no qual todos os homens nascem, é o estado de privação da santidade e da justiça originais. É um pecado por nós «contraído» e não «cometido»; é uma condição de nascimento e não um acto pessoal. Por causa da unidade de origem de todos os homens, ele transmite-se aos descendentes de Adão com a natureza humana, «não por imitação mas por propagação». Esta transmissão permanece um mistério que não podemos compreender plenamente.
Fonte:http://www.vatican.va
Frase do dia
É graça divina começar bem. Graça maior persistir na caminhada certa. Mas graça das graças é não desistir nunca.
Dom Hélder Câmara
Dom Hélder Câmara
A IGREJA NASCEU CATÓLICA
Fonte:Programa Escola da Fé, TV Canção Nova
Dia 29/07/2010
Por Prof. Felipe Aquino
Participação especial: Padre Paulo Ricardo
Escola da Fé - apresentação Prof. Felipe Aquino
ADQUIRA "PRODUTOS" PALESTRAS E AUDIO PELO TELEFONE:
(12) 3186-2600
http://blog.cancaonova.com/produtos/
Orando com a Liturgia das Horas
Salmo 95(96)
Deus, Rei e Juiz de toda a terra Cantavam um cântico novo diante do trono, na presença do Cordeiro (cf. Ap 1 ,3).
= Cantai ao Senhor Deus um canto novo, Deus, Rei e Juiz de toda a terra Cantavam um cântico novo diante do trono, na presença do Cordeiro (cf. Ap 1 ,3).
cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira!
Cantai a bendizei seu Santo nome!
= Dia após dia anunciai sua salvação,
manifestai a sua glória entre as nações ,
e entre os povos do universo seus prodígios!
= Pois Deus é grande e muito digno de louvor,
é mais terrivel e maior que os outros deuses,
porque um nada são os deuses dos pagãos.
= Foi o Senhor e nosso Deus quem fez os céus:
diante dele vão a glória e a majestade,
e o seu templo, que beleza a esplendor!
= Ó família das nações, dai ao Senhor,
nações, dai ao Senhor poder a glória,
dai-lhe a glória que é devida ao seu nome!
= Oferecei um sacrifício nos seus átrios,
adorai-o no esplendor da santidade,
terra inteira, estremecei diante dele!
= Publicai entre as nações: "Reina o Senhor!"
Ele firmou o universo inabalável,
e os povos ele julga com justiça.
- O ceu se rejubile e exulte a terra,
aplauda o mar com o que vive em suas águas;
- os campos com seus frutos rejubilem
e exultem as florestas e as matas
- na presença do Senhor, pois ele vem,
porque vem para julgar a terra inteira.
- Governará o mundo todo com justiça,
e os povos julgará com lealdade.
Ant. Cantai ao Senhor Deus, bendizei seu Santo nome!
Viver em Cristo: os sacramentos
1 O Batismo
A pregação de São Pedro em Jerusalém, no dia de Pentecostes, chega ao coração de muitos ouvintes. Perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: "Que devemos fazer?" E São Pedro responde: "Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos pecados; depois recebereis do Pai o dom do Espírito Santo" (At 2,37-38). Mas a nova comunidade de Deus, a Igreja, não cresce apenas entre os judeus.
Nos Atos dos Apóstolos (8,26-40), São Lucas narra a história de Filipe, um dos sete diáconos. Inspirado por Deus, vai pela estrada que conduz a Gaza, encontra um homem importante vindo da Etiópia, que regressa a casa depois de ter ido rezar ao templo de Jerusalém. Nesse momento lê a profecia de Isaías. Filipe ouve o que este estrangeiro lê e pergunta-lhe: "Compreendes o que estás a ler? - "E como poderei eu compreender, diz ele, se ninguém mo explica?" Filipe explica-lhe, então, como a palavra do profeta se realiza em Jesus Cristo: Ele quis reconciliar os homens com Deus, mas foi rejeitado. Aceitou o sofrimento; não Se defendeu contra a morte na cruz. Foi morto como um cordeiro levado ao sacrifício. Mas Deus ressuscitou-O. Ele está vivo e nós somos testemunhas. Ele é o Salvador e Redentor. Aquele que acredita que Jesus é o Messias, o Senhor, e se faz batizar, torna-se um homem novo, um cristão.
Mais adiante chegam a um lugar onde havia uma fonte de água. O etíope pergunta: "Aqui há água. Que é que impede que eu seja batizado?" Descem os dois à água e Filipe batiza-o: "Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo". Este homem foi o primeiro cristão de África.
- O Batismo é o sacramento comum a todos os cristãos. A Igreja administra-o segundo a missão que o Senhor lhe confiou: "De todos os povos fazei discípulos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo." (Mt 28,19).
- O Batismo estabelece uma relação pessoal com Jesus. Significa também a inserção na comunidade dos fiéis, a Igreja. Realiza o perdão dos pecados e marca o início duma nova vida como irmão ou irmã de Jesus Cristo, filho ou filha de Deus. Os batizados rezam: "Pai nosso que estais nos céus".
- O Batismo é um começo, primícias de Deus que é preciso fazer frutificar ao longo de toda a vida: "Sepultados com Cristo no Batismo, estais também ressuscitados com Ele, porque acreditastes na força de Deus que O ressuscitou dos mortos" (Cl 2,12).
Qualquer pessoa pode receber o Batismo e pode administrá-lo - ainda que ela própria não esteja batizada -, desde que o faça com a intenção da Igreja. O Batismo é válido para sempre. Não é possível anulá-lo. Nenhum pecado suprime a aliança selada pelo Batismo.
As pessoas que se fazem batizarem idade adulta passam por uma fase de aprendizagem da fé. Incorporam-se na Igreja de forma orgânica. Quando os pais e padrinhos trazem uma criança junto à água do Batismo, querem transmitir-lhe não apenas a vida mas também a fé, e prometem conduzir e acompanhar essa criança no caminho da fé. Durante a Vigília Pascal, os fiéis - adultos e crianças -renovam as promessas batismais.
Durante a Vigília Pascal, a água batismal é consagrada:
Olhai agora, Senhor, para a vossa Igreja
e dignai-Vos abrir para ela a fonte do Batismo.
Receba esta água, pelo Espírito Santo,
a graça do vosso Filho Unigênito,
para que o homem, criado à vossa imagem,
no sacramento do Batismo seja purificado das velhas impurezas
e ressuscite homem novo pela água e pelo Espírito Santo.
Olhai agora, Senhor, para a vossa Igreja
e dignai-Vos abrir para ela a fonte do Batismo.
Receba esta água, pelo Espírito Santo,
a graça do vosso Filho Unigênito,
para que o homem, criado à vossa imagem,
no sacramento do Batismo seja purificado das velhas impurezas
e ressuscite homem novo pela água e pelo Espírito Santo.
Batismo: Significa "mergulhar na água", elemento da vida.
Quando uma pessoa não batizada dá a sua vida por Jesus Cristo (martírio), recebe o "batismo de sangue". Falamos também de "batismo de desejo" quando os não batizados que praticam o bem, se comprometem pelo próximo e deste modo - às vezes sem o saberem - seguem a Cristo.
Quanto às crianças que morrem sem Batismo, acreditamos que a misericórdia de Deus as acolhe.
O Batismo administra-se do seguinte modo: o celebrante derrama água três vezes sobre a cabeça do batizando enquanto diz: "Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo".
Fonte:http://www.diocesedeosorio.org/
domingo, 23 de janeiro de 2011
A VIDA DE SÃO SEBASTIÃO
Muitos são devotos de SÃO SEBASTIÃO no Brasil
Multidões o aclamam e o veneram no dia 20 de janeiro(dedicado em sua homenagem).Porém,poucos conhecem de fato a sua verdadeira história.
Você sabe:
1.Quando e onde nasceu São Sebastião?
2.Qual era sua profissão?
3.Por qual motivo foi flechado?
4.Que lição de vida deixou para todos nós?
Se não sabe as respostas a estas perguntas,então nos acompanhe nesta empolgante viagem ao passado,e conheça um pouco mais sobre esta importante figura chamada SÃO SEBASTIÃO.
SÃO SEBASTIÃO nasceu em Narbonna em 250d.c.,e morreu em 288d.c.em Roma. Era um valente soldado,tendo ingressado no exército com cerca de 19 anos de idade. Sua fama de bom soldado era tamanha que tornou-se estimado pelos imperadores Diocleciano e Maximiano; tanto que confiaram o comando do primeiro exército pretoriano a ele. Era sem dúvida nenhuma um soldado exemplar!Mas se era tão querido e exemplar,então por que o mataram?
Sebastião vivia num tempo em que era proibido confessar ser seguidor de JESUS .Os soldados prendiam sem dó nem piedade os cristãos. Acontece que Sebastião era um cristão, e imperador
Não sabia disso. E Sebastião ajudou tanto aos demais cristão que foi conhecido depois o DEFENSOR DA IGREJA. A atuação de Sebastião nesse sentido consistia principalmente em confortar os cristão que eram perseguidos,e especialmente os que padeciam no martírio.
Até mesmo pessoas em altos postos no sistema carcerário romano se converteram à fé em JESUS por meio do seu testemunho.
Então,Sebastião foi denunciado ao imperador Diocleciano que ficou indignado,irado,pois o homem em quem pusera sua confiança era um cristão (e cristão de ação!);e o condenou à morte. Levaram-no para um campo aberto,e os arqueiros da Mauritânia o flecharam. Dando-o por morto,abandonaram-no preso a uma árvore.
Como Deus não abandona os seus servos, Sebastião por um milagre,resistiu às flechadas e sobreviveu. Não muito depois,foi encontrado por uma piedosa viúva,que cuidou de suas feridas. Após sua recuperação,o valente Sebastião se apresentou ao imperador Diocleciano, censurando-o por sua crueldade e exortando-o a deixar de adorar os falsos deuses,mediante suas imagens de escultura. O imperador ficou estarrecido ao ver em sua presença aquele que cria estar morto. Preso novamente foi açoitado até morrer.
Prezado amigo,SÃO SEBASTIÃO é,sem sombra de dúvidas,um exemplo a ser seguido por todos nós. PorJESUS ele viveu e morreu. Muitas pessoas conheceram o amor de Deus,manifestando em JESUS,por intermédio da pregação desse jovem soldado romano.
Colaboração : Antonio Barnabé ( Ir. Bento )
Estudando o Catecismo da Igreja Católica- XI Parte
Continuando o estudo do Catecismo da Igreja Católica com o tema :
JESUS NASCEU DE SANTA MARIA, VIRGEM
JESUS NASCEU DE SANTA MARIA, VIRGEM
PRINCIPAIS:
1. Maria é verdadeiramente Mãe de Deus
Todos temos uma mãe, e é de verdade nossa mãe porque nos engendrou e deu à luz. Maria engendrou o corpo de Jesus, no qual Deus infundiu a alma; e no mesmo instante, a este corpo e alma uniu-se a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade: o Verbo de Deus. Desta forma o Filho de Deus se fez homem sem deixar de ser Deus. Maria carregou durante nove meses em seu seio a Jesus Cristo, com seu corpo, sua alma e sua Divindade, depois dos quais nasceu em Belém. Por isto é verdadeira Mãe de Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. É verdadeiramente a Mãe de Deus.
2. Principais dogmas e privilégios marianos
O maior dom que Deus concedeu a Maria Santíssima é o de ser sua Mãe. E, por ser sua mãe, a encheu de graça e de extraordinários privilégios. Queremos conhecer muito bem à Virgem, e por isto convém saber o que Deus fez nela:
a) A Imaculada Conceição. Esta prerrogativa significa diretamente que a Virgem não teve pecado original; desde o mesmo instante de sua concepção e em atenção aos méritos de seu Filho, Jesus Cristo, Deus a preservou imune da culpa original. Mas supõe, ao mesmo tempo, que Deus a dotou de santidade inteiramente singular, como o expressou o arcanjo São Gabriel ao saúda-la no momento da Anunciação: "Ave, ó cheia de graça" (Lucas 1,28)
b) Foi sempre virgem. É também dogma da fé católica que Maria foi sempre Virgem: antes de engendrar a Cristo, no nascimento e depois de nascer. Por isto chamamos Maria "A Virgem".
c) A Assunção. Maria está em corpo e alma no céu. Outro grande privilégio de Maria é que, depois de terminar o curso desta vida, foi levada em corpo e alma ao céu. Este privilégio é decorrente da isenção do pecado original.
d) Outros privilégios da Virgem. Maria é também Co-redentora, pois foi associada por Cristo à redenção do gênero humano. É a Rainha e Senhora de tudo o que foi criado, como dizemos no 5o mistério do Santo Rosário. É a Mãe da Igreja e a Medianeira de todas as graças. E, sobretudo, para nós, é nossa Mãe.
3. Maria é nossa Mãe
É uma maravilha saber que Deus adornou a sua Mãe com tantas graças, querendo que fosse também nossa Mãe. Compreendamos as razões de sua maternidade para conosco:
a) Porque Jesus Cristo é nosso irmão. São Paulo diz que Jesus Cristo é "o primogênito entre muitos irmãos" (Romanos 8,29). Logo, se Maria é a Mãe de Jesus, nosso irmão, com toda a razão podemos chamá-la, assim como Ele, "Nossa Mãe", ainda que a maternidade em relação a Cristo seja física e natural, enquanto que, em relação a nós, seja maternidade espiritual.
b) Porque Jesus Cristo deu-nos Maria como Mãe. Ao pé da cruz São João representava a toda a humanidade quando Jesus Cristo lhe entregou a Maria como mãe. A ele e a nós com ele, disse: "Eis a tua mãe" (João 19,27). Desde aquele momento, todos nós cristãos, recebemos a Maria em nossa casa, em nosso coração, e a temos como nossa mãe.
c) Porque ela intercede por nós. Os cristãos de todos os tempos, e também nós, pedimos coisas à Virgem, que está em corpo e alma no céu. Ela está ali, mas nos escuta, nos ajuda, nos quer como filhos. Cada um de nós poderia contar muitas coisas que Deus nos tem concedido pela intercessão de Maria, nossa Mãe. Muitíssimas outras Ele nos concede, pela mesma intercessão maternal de Maria, sem que o saibamos. Ela nos ama como filhos e pede a Deus o melhor para cada um de nós.
4. Temos de comportar-nos como bons filhos da Virgem Maria
Com nossa mãe da terra nós não nos confortamos em conhece-la e saber que nos ama e se preocupa conosco; o bom filho é o que corresponde a este amor e o demonstra com obras: tem com ela detalhes de carinho, obedece-a prontamente, a ajuda, faz as coisas que lhe agradam e evita as que a deixam desgostosa, etc.. Com nossa Mãe do céu acontece a mesma coisa. Depois de conhece-la muito bem, é preciso quere-la com obras. E demonstramos com obras que queremos bem a Virgem, se nos comportamos como a ela agrada, e vivemos, em relação a ela, alguma devoção mariana.
5. Propósitos de vida cristã
- Adquirir algum tipo de devoção a Nossa Senhora, e vive-la cada dia
- Aprender e rezar muitas vezes, as orações dirigidas a Nossa Senhora.
Autor: Jayme Pujoll e Jesus Sanches Biela
Fonte: Livro "Curso de Catequesis" do Editorial Palavra, España
Tradução: Pe. Antônio Carlos Rossi Keller
Fonte: Livro "Curso de Catequesis" do Editorial Palavra, España
Tradução: Pe. Antônio Carlos Rossi Keller
Mensagem do dia
A Eucaristia é fonte de cura
Permita que Jesus cure você pelo anúncio da Palavra. Dessa maneira, Ele o levará para a Eucaristia, como fez com os discípulos de Emaús.
A Eucaristia é fonte de cura. Para beber dessa fonte é preciso passar pelo Sacramento da Penitência. Se não buscamos esse sacramento há muito tempo, é preciso deixar Jesus trabalhar o nosso coração, para despertar em nós o arrependimento. Jesus inicia a cura do coração com o Sacramento da Penitência e a conclui pela Eucaristia.
O livro Imitação de Cristo nos ensina: “É preciso recorrer com frequência à fonte da graça e da misericórdia divinas, à fonte de toda bondade e pureza. É o meio de curar o mal que está em ti e aumentar tua força e tua vigilância contra todas as tentações e astúcias do diabo. Sabendo que na comunhão se dispõe dos maiores frutos e dos melhores remédios, o inimigo se esforça, por todos os meios e em todas as ocasiões, por reter ou impedir, graças à sua superioridade os fiéis de a ela aceder” (Imitação de Cristo, livro IV).
A salvação e a força para resolver qualquer situação estão na Eucaristia: ela nos cura, nos liberta, nos dá forças para tomar a nossa cruz de cada dia e seguir rumo ao Pai.
Deus abençoe você!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
A Eucaristia é fonte de cura. Para beber dessa fonte é preciso passar pelo Sacramento da Penitência. Se não buscamos esse sacramento há muito tempo, é preciso deixar Jesus trabalhar o nosso coração, para despertar em nós o arrependimento. Jesus inicia a cura do coração com o Sacramento da Penitência e a conclui pela Eucaristia.
O livro Imitação de Cristo nos ensina: “É preciso recorrer com frequência à fonte da graça e da misericórdia divinas, à fonte de toda bondade e pureza. É o meio de curar o mal que está em ti e aumentar tua força e tua vigilância contra todas as tentações e astúcias do diabo. Sabendo que na comunhão se dispõe dos maiores frutos e dos melhores remédios, o inimigo se esforça, por todos os meios e em todas as ocasiões, por reter ou impedir, graças à sua superioridade os fiéis de a ela aceder” (Imitação de Cristo, livro IV).
A salvação e a força para resolver qualquer situação estão na Eucaristia: ela nos cura, nos liberta, nos dá forças para tomar a nossa cruz de cada dia e seguir rumo ao Pai.
Deus abençoe você!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
Liturgia das Horas - Laudes
Domingo da 3 ª Semana do Saltério Laudes Invitatório V. Abri os meus lábios. R. E minha boca. R. Vinde, povo do Senhor e rebanho que ele guia: vinde todos, adoremos, aleluia. Salmo 94 (95) - Vinde, exultemos de alegria no Senhor Convite ao louvor de Deus aclamemos o rochedo que nos salva! - Ao seu encontro caminharemos com louvores, e com cantos de alegria o celebraremos! - Na verdade, o Senhor é o grande Deus, o grande Rei, muito maior que os deuses todos. -Tem nas mãos as profundezas dos abismos, e as alturas das montanhas lhe pertencem; - o mar é dele, pois foi ele quem o fez, e a terra firme suas mãos a modelaram. - Vinde adoremos e prostremo-nos por terra, e ajoelhemos ante o Deus que nos criou! - Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, e nós somos o seu povo e seu rebanho, as ovelhas que conduz com sua mão. = Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: "Não fecheis os corações como Meriba, como em Massa, no deserto, aquele dia, - em que outrora vossos pais me provocaram, apesar de terem visto as minhas obras". = Quarenta anos desgostou-me aquela raça e eu disse: "Eis um povo transviado, seu coração não conheceu os meus caminhos!" - E por isso lhes jurei na minha ira: "Não entrarão no meu repouso prometido!" - Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Ant. Vinde, povo do Senhor e rebanho que ele guia: vinde todos, adoremos, aleluia. Laudes e a luz da aurora refulge, ardente. Nós, reunidos, a Deus oremos e invoquemos o onipotente. Deus, compassivo, nos salve a todos e nos afaste de todo o mal. O Pai bondoso, por sua graça, nos dê o reino celestial. Assim nos ouça o Deus.Uno e Trino, Pai, Filho e Espírito Consolador. Por toda a terra vibram acordes dum canto novo em seu louvor. Salmodia Ant.1 Bendito o que vem em nome do Senhor! Aleluia. Salmo117(118) - Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! Canto de alegria e salvação Ele é a pedra que vós, os construtores, desprezastes, e que se tornou a pedra angular (At 4,11). "Eterna é a sua misericórdia!" - A casa de Israel agora o diga: "Eterna é a sua misericórdia!" - A casa de Aarão agora o diga: "Eterna é a sua misericórdia!" - Os que temem o Senhor agora o digam: "Eterna é a sua misericórdia!" = Na minha angústia eu clamei pelo Senhor, e o Senhor me atendeu e libertou! - O Senhor está comigo, nada temo; o que pode contra mim um ser humano? - O Senhor está comigo, é o meu auxílio, hei de ver meus inimigos humilhados. - É melhor buscar refúgio no Senhor, do que pôr no ser humano a esperança; - é melhor buscar refúgio no Senhor, do que contar com os poderosos deste mundo!" - Povos pagãos me rodearam todos eles, mas em nome do Senhor os derrotei; - de todo lado todos eles me cercam, mas em nome do Senhor os derrotei = como um enxame de abelhas me atacaram, como um fogo de espinhos me queimaram, mas em nome do Senhor os derrotei. - Empurraram- me, tentando derrubar-me; mas veio o Senhor em meu socorro. - O Senhor é minha força e o meu canto, e tornou-se para mim o Salvador. - "Clamores de alegria e de vitória ressoem pelas tendas dos fiéis. = A mão direita do Senhor fez maravilhas; a mão direita do Senhor me levantou, a mão direita do Senhor fez maravilhas!" - Não morrerei, mas, ao contrário, viverei para cantar as grandes obras do Senhor! - O Senhor severamente.me provou, mas não me abandonou às mãos da morte. - Abri-me vós, abri-me as portas da justiça; quero entrar para dar graças ao Senhor! - "Sim, esta é a porta do Senhor, por ela só os justos entrarão!" - Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes e vos tornastes para mim o Salvador! - "A pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se agora a pedra angular. - Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: Que maravilhas ele fez a nossos olhos! -Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos! - Ó Senhor, dai-nos a vossa salvação, ó Senhor, dai-nos também prosperidade!." - Bendito seja, em nome do Senhor, aquele que em seus átrios vai entrando! - Desta casa do Senhor vos bendizemos. Que o Senhor a nosso Deus nos ilumine! - Empunhai ramos nas mãos formai cortejo, aproximai-vos do altar, até bem perto! - Vós sois meu Deus, eu vos bendigo e agradeço! Vós sois meu Deus, eu vos exalto com louvores! - Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! Eterna é a sua misericórdia Ant. Bendito o que vem em nome do Senhor! Aleluia. Ant. 2 Cantemos um hino ao Senhor; aleluia. Cântico Dn 3,52-57 - Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais. Louvor das criaturas ao Senhor O Criador é bendito para sempre (Rm 1,25). A vós louvor, honra e glória eternamente! - Sede bendito, nome santo e glorioso. A vós louvor, honra e glória eternamente! - No templo Santo onde refulge a vossa glória. A vós louvor, honra e glória eternamente - E em vosso trono de poder vitorioso. A vós louvor, honra e glória eternamente! - Sede bendito, que sondais as profundezas. A vós louvor, honra a glória eternamente! - E superior aos querubins vos assentais. A vós louvor, honra e glória eternamente! - Sede bendito no celeste firmamento. A vós louvor, honra e glória eternamente!'' - Obras todas do Senhor, glorificai-o. A Ele louvor, honra e glória eternamente! Ant. Cantemos um hino ao Senhor, aleluia. Ant. 3 Louvai o Senhor Deus por seus feitos grandiosos. Aleluia. Salmo 150 - Louvai o Senhor Deus no santuário, Louvai o Senhor Salmodiai com o espírito e salmodiai com a mente, isto é : glorificai a Deus com a alma e com o corpo (Hesíquio). louvai-o no alto céu de seu poder! - Louvai-o por seus feitos grandiosos, louvai-o em sua grandeza majestosa! - Louvai-o com o toque da trombeta, louvai-o com a harpa e com a cítara! - Louvai-o com a dança e o tambor louvai?o com as cordas e as flautas! - Louvai-o com os címbalos sonoros, louvai-o com os címbalos de júbilo! - Louve a Deus tudo o que vive e que respira, tudo cante os louvores do Senhor! Ant. Louvai o Senhor Deus por seus feitos grandiosos. Aleluia. Leitura breve Ez 36,25-27 Derramarei sobre vós uma água pura, e sereis purificados. Eu vos purificarei de todas as impurezas e de todos os ídolos. Eu vos darei um coração novo e porei um espírito novo dentro de vós. Arrancarei do vosso corpo o coração de pedra e vos darei um coração de carne; porei o meu espírito dentro de vós e farei com que sigais a minha lei e cuideis de observar os meus mandamentos. Responsório breve R. Nós vos louvamos, dando graças, ó Senhor, * Dando graças, invocamos vosso nome. R. Nós vos louvamos. V. E publicamos os prodígios que fizestes. * Dando graças. Glória ao Pai. R. Nós vos louvamos. Cântico Evangélico Antífona do Benedictus como no Próprio do Tempo. Benedictus Lc 1,68-79 O Messias e seu precursor - Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque a seu povo visitou e libertou; - e fez surgir um poderoso Salvador na casa de Davi, seu servidor, - como falara pela boca de seus santos, os profetas desde os tempos mais antigos, - para salvar-nos do poder dos inimigos e da mão de todos quantos nos odeiam. - Assim mostrou misericórdia a nossos pais, recordando a sua santa Aliança - e o juramento a Abraão, o nosso pai, de conceder-nos que, libertos do inimigo, = a, ele nós sirvamos sem temor em santidade e em justiça diante dele enquanto perdurarem nossos dias. = Serás profeta do Altíssimo, ó menino, pois irás andando à frente do Senhor para aplainar e preparar os seus caminhos, - anunciando ao seu povo a salvação, que está na remissão de seus pecados, - pela bondade, e compaixão de nosso Deus, que sobre nós fará brilhar o Sol nascente, - para iluminar a quantos jazem entre as trevas e na sombra da morte estão sentados - e para dirigir os nossos passos, guiando-os no caminho da paz. - Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém Preces Demos graças a nosso Salvador, que veio a este mundo para ser Deus-conosco; e o aclamemos, dizendo: R. Cristo, rei da glória, sede nossa luz a alegria! Senhor Jesus Cristo, luz que vem do alto e primícias da ressurreição futura, - dai-nos a graça de vos seguirmos, para que, livres das sombras da morte, caminhemos sempre na luz da vida. R. Mostrai-nos vossa bondade, refletida em todas as criaturas, - para contemplarmos em todas elas a vossa glória. R. Não permitais, Senhor, que hoje sejamos vencidos pelo mal, - mas tornai-nos vencedores do mal pelo bem. R. Vós, que no Jordão fostes batizado por JoãoBatista e ungido pelo Espírito Santo, - santificai todas as nossas ações deste dia com a graça do mesmo Espírito. R (intenções livres) Pai nosso... Oração como no Próprio do Tempo. |
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