sexta-feira, 11 de março de 2011

Ave Maria


Vivonafé Notícias - Padre assume cadeira na Academia


Padre assume cadeira na Academia  

O Pe. João Medeiros Filho tomará posse na Academia Norteriograndese de Letras, dia 15 próximo, às 20 horas. Ele ocupará a cadeira de número 18, que antes era ocupada por Dom Nivaldo Monte. Padre João Medeiros será o terceiro ocupante da cadeira 18. O primeiro foi o musicista potiguar, Valdemar de Almeida, no período de 1936 a 1975; o segundo foi o então Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom Nivaldo Monte, no período de 1975 a 2006.

Atualmente, Pe. João Medeiros é assessor acadêmico da Faculdade de Filosofia e Teologia Dom Heitor Sales.

Fonte:http://www.arquidiocesedenatal.org.br/noticias_index/not1103imortal.htm

Vivonafé Notícias - Natal recebe visita da imagem do Pai Eterno e do Pe. Robson de Oliveira

Natal recebe visita da imagem do Pai Eterno e do Pe. Robson de Oliveira  


 O reitor do Santuário Basílica do Pai Eterno, em Trindade (GO), Pe. Robson de Oliveira, visita a Arquidiocese de Natal, domingo, 13 de março. Às 17h30, ele presidirá missa, em frente à Catedral Metropolitana. A celebração será transmitida pela Rádio Rural de Natal e pela Rede de Vida Televisão.                                                                                            

Antes da missa, na Catedral, haverá uma programação de acolhida aos fiéis, iniciando às 13h, com louvor, pregações e atendimento de confissões. Às 14h, terá adoração ao Santíssimo Sacramento.



Às 15h, será realizado show de evangelização, em frente à Catedral. Às 16h30, será a chegada do Pe. Robson, conduzindo a imagem do Divino Pai Eterno. Logo em seguida, ele atenderá à imprensa potiguar.

Pe. Robson é membro da Congregação dos Missionários Redentoristas e, desde 2003, está à frente do Santuário Basílica, em Trindade (GO). Para divulgar a devoção ao Divino Pai Eterno, ele utiliza os Meios de Comunicação. Atualmente, está, diariamente, na Rede Vida de Televisão, rezando a novena dos Filhos do Pai Eterno, de segunda a sexta, às 10h, às 17h e às 20h, e, aos sábados, às 12h, às 17h e às 21 horas; e a da Perpétuo Socorro, de segunda a sexta, às 8h30 e às 14h, e aos sábados, às 12 horas. A Rede Vida também transmite, todos os domingos, às 17h30, a missa, presidida pelo Pe. Robson.

Em 2009, o reitor do Santuário Basílica deu início a um projeto de levar a imagem do Pai Eterno a várias cidades brasileiras. O projeto fazia parte das comemorações dos 170 anos de devoção ao Pai Eterno, nas terras goianas, completados em 2009. Nos últimos domingos do mês de fevereiro, ele esteve em Salvador (BA) e em Maceió (AL). Em cada cidade, milhares de pessoas participam da celebração. 



Fonte:http://www.arquidiocesedenatal.org.br/noticias_index/not1103probson.htm

Vivonafé Notícias - Lançamento da CF reúne bispos, autoridades e imprensa


Lançamento da CF reúne bispos, autoridades e imprensa


Dezessete bispos, autoridades governamentais e representantes da imprensa potiguar se reuniram, na noite de ontem, quinta-feira, no auditório de um hotel, na via costeira de Natal (RN). Lá, aconteceu um jantar, que marcou a abertura da programação de lançamento da Campanha da Fraternidade 2011, em nível de Regional Nordeste 2.

Antes do jantar, bispos e autoridades falaram para os presentes sobre a importância de a Igreja Católica levar o tema “Fraternidade e a Vida no Planeta” para ser discutido junto com a sociedade. A governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarline, e a prefeita do município de Natal, Micarla de Sousa, parabenizaram a Igreja pela escolha do tema, tão relevante para o momento atual. O vice-presidente do Regional, Dom Jaime Vieira Rocha, falou, com base em estudos, da situação preocupante em relação ao meio ambiente, especialmente, do aquecimento global.

A programação de lançamento regional da CF prossegue nesta sexta-feira, com um Seminário, das 8 às 17h30, abordando o tema: “Quem desmata a terra, semeia inferno”, uma frase do Pe. Cícero Romão Batista. No sábado, dia 12, às 8h30, na Catedral Metropolitana de Natal, haverá celebração eucarística, com a participação dos bispos do Regional Nordeste 2. Após a missa, acontecerá uma caminhada pelas ruas do centro de Natal.



Fonte:http://www.arquidiocesedenatal.org.br/noticias_index/not1103lanccf.htm

Vivonafé Notícias - Bento XVI: sacerdócio é vocação “full-time”


Bento XVI: sacerdócio é vocação “full-time”

Durante seu encontro com párocos de Roma

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 11 de março de 2011 (ZENIT.org) - O sacerdócio não é uma profissão que se realiza apenas durante uma parte do dia, mas uma vocação em tempo integral e perene.


Esta foi a ideia destacada pelo Papa Bento XVI ontem de manhã, durante o tradicional encontro com os sacerdotes da diocese de Roma no início da Quaresma, realizado no Vaticano.


"Padre não se é em tempo parcial, mas sempre, com toda a alma e com todo o nosso coração", disse ele, segundo a Rádio Vaticano.


"Este ser com Cristo e ser embaixadores de Cristo, este ser para os outros é uma missão que permeia nosso ser e deve penetrar na totalidade do nosso ser", acrescentou.


Fidelidade e serviço


O Pontífice deu uma profunda lectio divina, inspirada no capítulo 20 dos Atos dos Apóstolos, no qual São Paulo fala aos anciãos de Éfeso, e insistiu no significado do serviço e da fidelidade que devem motivar o sacerdote.


O serviço, disse ele, requer uma humildade que não é uma exibição de "falsa modéstia", mas amor pela vontade de Deus, que é preciso anunciar sem "criar a ideia de que o cristianismo é um pacote enorme de coisas para aprender".


O sacerdote, de fato, "não prega um cristianismo à la carte, de acordo com seus próprios gostos, pregando um Evangelho segundo suas próprias ideias favoritas, segundo suas próprias ideias teológicas".


"Ele não deixa de anunciar toda, toda a vontade de Deus, também a vontade incômoda, também os temas que pessoalmente não agradam tanto."


Conversão e vida espiritual


Na Quaresma que acaba de começar, o Papa também falou da conversão, entendida principalmente como uma mudança de mente e coração, não se centrando nas coisas do mundo, tal como se apresentam, mas na presença de Deus no mundo.


"Não percamos o zelo, a alegria de ser chamados pelo Senhor", exortou.
"Deixemos que nossa juventude espiritual se renove", acrescentou ele, pedindo para preservar "a alegria de caminhar com Cristo até o fim, de ‘chegar até o fim da corrida', sempre com o entusiasmo de ser chamados por Cristo para este grande serviço".


Igualmente, exortou a estar "atentos também à nossa vida espiritual, ao nosso ser com Cristo".


"Orar e meditar sobre a Palavra de Deus não é tempo perdido para o cuidado das almas - disse ele -, mas sim a condição para que possamos estar realmente em contato com o Senhor e, assim, falar em primeira mão do Senhor para os outros."


"Apesar das dificuldades que a Igreja enfrenta, continuou, não devemos perder a esperança."


"A verdade é mais forte que a mentira, o amor é mais forte que o ódio, Deus é mais forte do que todas as forças adversas."


"É com esta alegria, com esta certeza interior, que começamos o nosso caminho (...), nas consolações de Deus e nas perseguições do mundo."


Disponibilidade


Em sua saudação ao Papa, o cardeal Agostino Vallini, vigário geral da diocese de Roma, recordou o 60º aniversário de sacerdócio do Pontífice, que será comemorado em 19 de junho.


O purpurado sublinhou que as qualidades sacerdotais de Bento XVI mais apreciadas pelo clero são "a fidelidade, humilde e alegre, sem fissuras, ao Senhor Jesus; a disponibilidade total para servir a Igreja lá onde a Providência o chamou, até o peso formidável do supremo pontificado; o amor à Palavra de Deus e à Liturgia, e a alegria de viver o tempo segundo o ritmo do ano litúrgico; o exercício da inteligência e a paixão pela busca da verdade, para propô-la e defendê-la sem medo; a doçura no trato e a magnanimidade do coração; a serenidade da alma totalmente entregue a Cristo".


Por ocasião da audiência, o Papa também se encontrou com o sacerdote paquistanês Shahzad Niamat, em nome dos sacerdotes, religiosos e seminaristas do Paquistão presentes em Roma.


"Nós explicamos ao Papa a situação dos cristãos no Paquistão, onde dar testemunho da fé às vezes pode levar à morte - disse o padre à agência vaticana Fides. O Santo Padre mostrou-se muito preocupado, manifestou sua solidariedade, seu apoio e nos assegurou suas orações."


"Nós também agradecemos ao Papa por suas palavras e seus recentes apelos dirigidos ao ministro Shahbaz Bhatti, por Asia Bibi, pela lei sobre a blasfêmia", acrescentou, sublinhando que o Pontífice "nos mostrou sua esperança de que as coisas possam mudar e de que no Paquistão possa haver o pleno respeito pela dignidade humana e pela liberdade religiosa". 


Fonte?http://www.zenit.org/article-27467?l=portuguese

quinta-feira, 10 de março de 2011

CF-2011 - Mensagem do Papa para a Campanha da Fraternidade no Brasil


Mensagem do Papa para a Campanha da Fraternidade no Brasil


CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 9 de março de 2011 (ZENIT.org) - Apresentamos a mensagem que Bento XVI enviou a Dom Geraldo Lyrio Rocha, presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), por ocasião da Campanha da Fraternidade da Igreja no Brasil, que inicia hoje, com tema “Fraternidade e vida no Planeta”.

* * * 
Ao Venerado Irmão
DOM GERALDO LYRIO ROCHA
Arcebispo de Mariana (MG) e Presidente da CNBB



É com viva satisfação que venho unir-me, uma vez mais, a toda Igreja no Brasil que se propõe percorrer o itinerário penitencial da quaresma, em preparação para a Páscoa do Senhor Jesus, no qual se insere a Campanha da Fraternidade cujo tema neste ano é: "Fraternidade e vida no Planeta", pedindo a mudança de mentalidade e atitudes para a salvaguarda da criação.


Pensando no lema da referida Campanha, "a criação geme em dores de parto", que faz eco às palavras de São Paulo na sua Carta aos Romanos (8,22), podemos incluir entre os motivos de tais gemidos o dano provocado na criação pelo egoísmo humano. Contudo, é igualmente verdadeiro que a "criação espera ansiosamente a revelação dos filhos de Deus" (Rm 8,19). 


Assim como o pecado destrói a criação, esta é também restaurada quando se fazem presentes "os filhos de Deus", cuidando do mundo para que Deus seja tudo em todos (cf. 1 Co 15, 28).


O primeiro passo para uma reta relação com o mundo que nos circunda é justamente o reconhecimento, da parte do homem, da sua condição de criatura: o homem não é Deus, mas a Sua imagem; por isso, ele deve procurar tornar-se mais sensível à presença de Deus naquilo que está ao seu redor: em todas as criaturas e, especialmente, na pessoa humana há uma certa epifania de Deus. «Quem sabe reconhecer no cosmos os reflexos do rosto invisível do Criador, é levado a ter maior amor pelas criaturas» (Bento XVI, Homilia na Solenidade da Santíssima Mãe de Deus, 1º-01-2010). O homem só será capaz de respeitar as criaturas na medida em que tiver no seu espírito um sentido pleno da vida; caso contrário, será levado a desprezar-se a si mesmo e àquilo que o circunda, a não ter respeito pelo ambiente em que vive, pela criação. Por isso, a primeira ecologia a ser defendida é a "ecologia humana" (cf. Bento XVI, Encíclica Caritas in veritate, 51). Ou seja, sem uma clara defesa da vida humana, desde sua concepção até a morte natural; sem uma defesa da família baseada no matrimônio entre um homem e uma mulher; sem uma verdadeira defesa daqueles que são excluídos e marginalizados pela sociedade, sem esquecer, neste contexto, daqueles que perderam tudo, vítimas de desastres naturais, nunca se poderá falar de uma autêntica defesa do meio-ambiente.


Recordando que o dever de cuidar do meio-ambiente é um imperativo que nasce da consciência de que Deus confia a Sua criação ao homem não para que este exerça sobre ela um domínio arbitrário, mas que a conserve e cuide como um filho cuida da herança de seu pai, e uma grande herança Deus confiou aos brasileiros, de bom grado envio-lhes uma propiciadora Bênção Apostólica.


Vaticano, 16 de fevereiro de 2011
BENEDICTUS PP. XVI 


Fonte:http://www.zenit.org/article-27441?l=portuguese


CF-2011 - Creio em Deus, Pai Criador


CF 2011: Creio em Deus, Pai Criador

Artigo do cardeal Odilo Scherer


SÃO PAULO, terça-feira, 8 de março de 2011 (ZENIT.org) - Apresentamos artigo do cardeal Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, sobre o tema da Campanha da Fraternidade da Igreja do Brasil. O texto foi veiculado na edição desta semana do jornal “O São Paulo”. 
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CF 2011: Creio em Deus, Pai Criador
A Campanha da Fraternidade de 2011 (CF-2011) propõe uma questão de evidente atualidade: fraternidade e a vida no nosso Planeta. Nem é preciso argumentar muito para justificar a escolha desse tema pela CNBB: Já faz tempo que estudiosos estão alertando para o fenômeno do aquecimento global e suas consequências para o clima e para o equilíbrio ecológico.


As conferências mundiais sobre o clima, que congregam as maiores autoridades científicas da área, deixam sempre mais evidente que o sistema produtivo da economia moderna e contemporânea desencadeia intervenções inadequadas do homem na natureza e se constitui numa ameaça real para o equilíbrio ecológico e até mesmo para o futuro da vida na terra. Em contraste com tais constatações, nas mesmas movimentadas conferências sobre o clima, as principais autoridades políticas e econômicas do planeta não conseguem chegar a um acordo sobre as medidas a serem adotadas para sanar o problema e prevenir os riscos. É difícil redimensionar o desenvolvimento econômico, quando a receita é renunciar a certo padrão de consumo dos recursos naturais, que equivale à depredação e depauperamento da natureza. Exigimos da natureza mais do que ela pode oferecer, sem comprometer a sua sustentabilidade.


A CF-2011 convida a encarar seriamente a responsabilidade humana em relação ao futuro da vida no planeta Terra, o “ninho da vida” no universo, a casa comum da grande e diversificada família humana. O Texto Base, que apresenta a proposta da CF, traz argumentos e reflexões sobre o fenômeno do aquecimento global e os motivos que deveriam levar todos a pensar sobre o que é possível fazer e o que não se deveria fazer, para evitar a deterioração do ambiente da vida na Terra. Argumentos bíblicos e teológicos deveriam motivar os cristãos e todos os crentes em Deus a uma verdadeira conversão nos modos de viver e de se relacionar com a natureza, quando ficam comprometidas a qualidade da vida e a fraternidade na família humana. Todos são convidados a se envolverem na CF-2011. 


Destaco dois motivos de fundo religioso, que deveriam ser levados em conta por todas as pessoas de fé no tocante à questão ecológica. Primeiramente, tratar bem a natureza e cuidar do pedaço do planeta que ocupamos está implicado na nossa fé no Deus Criador. 


Professamos a fé no Deus, Criador do Céu e da Terra, não importa como, ou quando isso aconteceu. A ciência pode continuar a pesquisar sobre a origem do universo e da vida na Terra e isso não contradiz a nossa fé no Deus Criador. O certo é que não fomos nós que demos origem a toda essa beleza e grandiosidade. Dizer que tudo isso surgiu por si mesmo é um grande absurdo. 


Mas também aprendemos da nossa fé que Deus fez o homem à sua imagem e semelhança, confiando-lhe o cuidado do “jardim da vida”. Embora pequeninos entre as criaturas do grande universo, somos importantes e Deus nos trata com predileção especial. O poeta do Salmo tem consciência disso, quando exclama, admirando o céu numa noite estrelada: “Que é o homem, Senhor, para que dele te ocupes?! No entanto, Tu o fizeste pouco menor que um deus... Tu o colocaste à frente da obra de tuas mãos!” (cf Sl 8). Sim, Deus colocou o mundo à disposição do homem; não para que acabe com ele, e sim, para que dele viva e usufrua, mas também para que zele por ele, qual bom administrador. Cuidar bem da natureza é sinal de fé e de gratidão para com o Deus Criador. Avançar sobre a natureza com a vontade de possuir e dominar é cair novamente na tentação de “ser deuses”, como Adão e Eva no paraíso (cf Gn 3). Quando o homem resolve assumir o lugar de Deus, desprezando seu desígnio, a desordem e o caos entram no mundo, com seus frutos de injustiça, violência e morte. 


O outro motivo, relacionado com o primeiro, é de fundo ético e moral: Cuidar bem da Terra, nossa casa comum, é questão de responsabilidade e solidariedade. Os bens da criação foram colocados por Deus à disposição de todas as suas criaturas; descuidar da natureza, ou estragá-la, é falta de respeito e de justiça para com o próximo e para com as futuras gerações. Não somos os únicos a ocupar esta casa, nem seremos os últimos; e é moralmente correto pensar nos outros, quando nos relacionamos com a natureza. Não ficará bem deixar atrás de nós um paraíso depredado, o mundo cheio de lixo, as terras desertificadas, as águas contaminadas, o ar irrespirável, o equilíbrio ecológico comprometido... A CF-2011 é um convite a refletir, para formar uma consciência comum sobre nossa responsabilidade e para tomar decisões eficazes sobre os cuidados que a Terra merece. É nossa casa comum. E ainda será a casa dos que viverão depois de nós.


Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer
Arcebispo metropolitano de São Paulo


Fonte:http://www.zenit.org/article-27439?l=portuguese

CF-2011 - Ecologia é preocupação antiga da CNBB, afirma bispo


Ecologia é preocupação antiga da CNBB, afirma bispo

Conferência episcopal lançou Campanha da Fraternidade nessa quarta-feira

SÃO PAULO, quinta-feira, 10 de março de 2011 (ZENIT.org) - O secretário geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), Dom Dimas Lara Barbosa, afirmou nessa quarta-feira que o tema da ecologia é uma preocupação antiga do episcopado.
Dom Dimas falou em uma coletiva de imprensa, em Brasília, de apresentação da Campanha da Fraternidade da Igreja no Brasil para esta Quaresma, que discute o tema “Fraternidade e a Vida no Planeta”.

Segundo informa a assessoria de imprensa do organismo episcopal, o secretário geral da CNBB e o secretário executivo da Campanha da Fraternidade, padre Luiz Carlos Dias, apresentaram aos jornalistas os objetivos da Campanha, destacando seus principais pontos.

Dom Dimas fez memória do histórico da Campanha da Fraternidade. “A Campanha mais antiga em torno do meio ambiente aconteceu em 1979, com o lema ‘Preserve o que é de todos’”.

“Há 32 anos já tínhamos essa preocupação com temas ecológicos. Muito tempo depois, em 2002, veio a Campanha que refletiu a Amazônia; pouco tempo depois, a Campanha de 2004 refletiu a questão da água, e, a Campanha de 2007, discutiu o tema ‘Fraternidade e os Povos Indígenas’ e a questão da terra”, lembrou Dom Dimas.

O secretário da CNBB disse que a Campanha deste ano apresenta uma reflexão bastante ampla, refletida em dois grandes temas preocupantes: aquecimento global e mudanças climáticas. “A partir desses pontos, a Igreja no Brasil vem mostrar que estamos preocupados em discutir temas relevantes para a sociedade viver melhor”.

Dom Dimas enumerou algumas ações concretas que a Campanha sugere nos níveis pessoal, comunitário e de governo para a preservação do meio ambiente.

“O cidadão pode colaborar com pequenas ações e cultivar hábitos saudáveis como a utilização de fontes renováveis de energia, como é o caso da energia solar, coleta seletiva de lixo, a própria questão do respeito com relação à água”, afirmou.

O secretário disse ainda acreditar na mobilização coletiva para a mudança de comportamento e educação das pessoas para um modo de vida que favoreça a humanidade.

Já o secretário executivo da Campanha da Fraternidade, padre Luiz Carlos Dias, afirmou que um dos passos importantes da Campanha é mobilizar as pessoas em torno de políticas públicas por mudanças que favoreçam o desenvolvimento da temática proposta.

“Queremos mobilizar a sociedade para agir de forma positiva nos diversos níveis da sociedade civil e dos poderes constituídos para a aplicação de políticas que favoreçam um planeta melhor para todos viverem”, disse.

Fonte:http://www.zenit.org/article-27457?l=portuguese