sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Missa do Galo ,qual o significado.


Alguém se lembra da Missa do Galo?
Aos poucos o horário foi sendo substituído por mesas fartas e conjuntos musicais que "animam o Natal" à meia noite.
O MENINO! Que Menino?
Lojas cheias, supermercados lotados... Shoppings? Nem pensar em entrar! Correria para as últimas compras, presentes, a árvore sendo armada, o papai Noel que não pode faltar, buffet, aluguéis de mesas, cadeiras, tudo sendo preparado para o grande banquete de Natal, ufa! Acho que já está tudo pronto. Ah! Tem a Missa que não pode faltar, afinal sou católico(a).

Outro dia sentado à mesa em um shopping, tomando um cafezinho escutei a conversa de duas senhoras:

Fulana: “Como estão os preparativos para o Natal?”
Sicrana: “Está quase tudo em ordem. Ufa, tanta correria, mas já está quase tudo em ordem, faltando apenas o decorador que irá à minha casa, afinal, irei receber visitas importantes.”
Fulana pergunta: “Onde vai à missa?”
Sicrana responde: “Por falar nisso, mulher, onde tem uma missa o Padre celebre rápido? Não posso perder muito tempo, pois tenho que estar em casa para receber os convidados.”
E a Sicrana disse que em uma paróquia tal ia começar mais cedo...
Fulana: “O sermão do Padre é longo?”
Sicrana: “Uns 10 minutos.”
Fulana: “Então vai dar certo. Vou com o motorista e ele me deixa e apanha rapidamente, sem precisar estacionar. Amiga, como está difícil estacionar um carro em algum lugar aqui, nunca encontro vaga. Blá, blá, blá...

E assim foi o diálogo.
Senti uma lágrima pingar dentro do meu coração, passei longo tempo sentado, vendo o movimento e refletindo sobre aquele diálogo.
Pobre do Menino Jesus, pobrezinho que nasceu em uma manjedoura. Quase passando despercebido. Justamente Ele, o motivo da data, o aniversariante. Ele, que deveria estar em todos os corações para que o mundo fosse menos agressivo, mais compreensivo, onde pudéssemos amar uns aos outros, pudéssemos ver em cada irmão menos favorecido, Ele.
Natal, momento de mudança de vida, momento de pensar no próximo, momento de rever nossas ações no ano que se finda.
Conforme Padre Paulo Ricardo em sua carta de Natal, diz:
“O povo que andava nas trevas viu uma grande Luz”. É dessa forma que o Profeta Isaías se refere ao nascimento de Jesus. A grande luz que tira a humanidade das trevas é Jesus Cristo, para quem tudo foi feito. Todo o universo se curva em adoração àquela pequena criança, nascida em Belém, de forma tão singela, mas que tem o poder de dar sentido à vida de cada um de nós.
O homem foi feito para Deus e encontra o seu fim e sentido Nele.

O nascimento de Jesus é motivo de imensa alegria, pois Ele dá razão a tudo, dá sentido à nossa existência, Ele vem para salvar e resgatar a humanidade. Para Ele fomos criados, por Ele somos salvos.

Menino! Que Menino?

Voltando ao assunto, pesquisando na net encontrei o significado que transcrevo abaixo.
Laércio
                          MISSA DE NATAL- MISSA DO GALO.
                                                        


A Missa do Galo começou a ser celebrada em meados dos anos 300 da era cristã. A partir desta data o nascimento de Jesus Cristo começou a ser comemorado no dia 25 de dezembro.
Anteriormente a esta data as festividades eram pagãs. Com o passar dos anos, as missas - rezadas em latim - eram sempre celebradas à meia-noite.
Hoje, em muitas Igrejas do Brasil este horário ainda é mantido.
Algumas literaturas relatam que no século IV a comunidade cristã de Jerusalém seguia em peregrinação até Belém para celebrar a Missa do Natal na hora do primeiro canto do galo, mencionado por Jesus na traição de Pedro, descrito nos evangelhos de Matheus (capítulo 26, versículo 34) e Marcos (capítulo 14, versículos 68 a 72). Por isso, a missa da meia- noite no Natal tem este nome.
Em Roma a celebração acontece desde o século V, na Basílica de Santa Maria Maior. O galo passou a simbolizar vigilância, fidelidade e testemunho cristão. Por isto, no século IX a ave foi parar no campanário das igrejas.

Crédito Maria Voss

Fonte da pesquisa:http://www.mosteirosaobentodesorocaba.com.br

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O FILHO DE DEUS NASCE AINDA "HOJE"

Bento XVI reflete sobre o mistério do Natal durante a Audiência Geral desta quarta-feira

O FILHO DE DEUS NASCE AINDA "HOJE" ´clique aqui e leia matéria completa

Natal tem novo arcebispo

DomJaime5Nesta quarta-feira, 21 de dezembro, o papa Bento XVI nomeou arcebispo de Natal (RN), dom Jaime Vieira Rocha, transferindo-o da diocese de Campina Grande (PB), acolhendo o pedido de renúncia apresentado por dom Matias Patrício de Macêdo.




Santo Padre nomeia novo arcebispo de Natal- clique aqui

HORÁRIOS DAS MISSAS DO NATAL E DO ANO NOVO PARÓQUIAS DA CAPITAL (IGREJA MATRIZ)

O Guardião do “transitus Domini” em Terras Potiguares


A comunidade católica de Natal foi surpreendida, na manhã de 13.12.2011, com a notícia da morte do Monsenhor FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA, aos 76 anos. Velado na Catedral Metropolitana de Natal, com missa presidida pelo Arcebispo Dom Matias Patrício de Macedo, concelebrada pelo Arcebispo Emérito Dom Heitor de Araujo Sales e diversos Sacerdotes, seguida do sepultamento no cemitério Vila Flor.

Natural de Santa Cruz, RN, Monsenhor Assis nasceu em 12.4.1935. Filho de José Pereira de Carvalho e Rita Rodrigues de Carvalho. Foi ordenado sacerdote em 13.4.1958; recebeu o Título de Monsenhor, Capelão do Santo Padre, concedido pelo Papa João Paulo II, em 1991. Em 1.6.1994 a Santa Sé o confirmou Postulador, junto à Congregação das Causas dos Santos, no Vaticano. Além de Vigário, Capelão e estreito colaborador do Arcebispado de Natal em diversas funções eclesiais, foi professor, pesquisador, escritor, arquivista e compositor sacro. Fiel à Eucaristia, ao Breviário e ao Santo Rosário. Um Mestre que rezou, estudou, advertiu, confessou, perdoou, provocou confrontos, pediu perdão - como costumava dizer: tenho o pavio muito curto. Contudo, um Mestre de gerações.

Entregou sua vida a serviço da Igreja e da tutela daquilo que ela produziu em sua missão. Era cuidadoso em conservar a memória da ação pastoral da Arquidiocese de Natal. Tinha sempre presente que na mens da Igreja os arquivos são lugares da memória das comunidades cristãs e promotores de cultura para a nova evangelização (Pontifícia Comissão para os Bens Culturais da Igreja, A Função Pastoral dos Arquivos Eclesiásticos, Vaticano, 2.2.1997, p. 5). Se algumas características de sua fisionomia nos surpreendem, temos de pensar em seu caráter profundamente religioso e dedicado ao resgate histórico do transitus Domini (passagem do Senhor na expressão de Paulo VI) em Terras Potiguares. Ter o culto dos pedaços de papéis, dos documentos, dos arquivos, dos testemunhos de vidas, quer dizer, por repercussão, ter o culto de Cristo e o sentido da Igreja. (PAULO VI, Alocução aos Arquivistas Eclesiásticos, 26.9.1963).

Assim, Monsenhor Assis, compreendia e tratava as fontes históricas, como laços que ligam a Igreja numa ininterrupta continuidade. São partes da mensagem de Jesus, que passa pelos escritos da primeira comunidade apostólica e de todas as comunidades eclesiais, chegando até nós num proliferar de imagens que documentam o processo de evangelização de cada Igreja Particular e de toda a Igreja (Pontifícia Comissão para os Bens Culturais da Igreja, A Função Pastoral dos Arquivos Eclesiásticos, Vaticano, 2.2.1997, p. 6).
Seu ministério foi fecundo, Doutor em Filosofia e Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, tornou-se uma figura das mais preparadas e solicitadas que a Arquidiocese de Natal já conheceu. No Seminário São Pedro foi professor de Latim, Grego, Teologia, Grego Bíblico e Vice-Reitor (1962-1964). 

Na Universidade Federal do RN participou da implantação do Curso de Filosofia, do qual foi Coordenador (1982-1984), lecionou Metodologia da Ciência, Sociologia, Metafísica Geral e Problemas Metafísicos. Na Emissora de Educação Rural, da Arquidiocese de Natal, foi Diretor-Superintendente (1963-1965). Coordenou a Comissão de Liturgia, Música e Arte Sacra (1964-1977); o Secretariado de Opinião Pública (1967-1971); a Cúria Metropolitana da Arquidiocese de Natal (1988-2000). Foi Juiz Auditor da Câmara Eclesiástica de Natal, Vigário Episcopal para o Clero (1991-2001) e Vigário Geral da Arquidiocese (1994-2003).

Como Postulador trabalhou no Processo de Beatificação dos Mártires de Cunhaú e Uruaçú da Arquidiocese de Natal, de D. Frei Vital Maria Gonçalves de Oliveira e de Dom Francisco Expedito Lopes, da Arquidiocese de Olinda e Recife, do Padre José Antônio de Maria Ibiapina, da Diocese de Guarabira, no Estado da Paraíba, do Padre João Maria Cavalcanti de Brito e do Cônego Luiz Gonzaga do Monte, ambos da Arquidiocese de Natal, e na Reabilitação Histórico-Eclesial do Padre Cícero Romão Batista, da Diocese do Crato, CE. Sua trajetória culmina como Sócio Efetivo da Academia Brasileira de Hagiologia e do Instituto Histórico e Geográfico do RN. Sua abnegação transparecia especialmente no modo como cumpria seus deveres, carregando em seu coração os sinais históricos das gerações que nos precederam no sinal da única fé. Eis o Guardião do “transitus Domini” em Terras Potiguares.

Colaboração: Irmã Vilma Lúcia de Oliveira, FDC
Doutora em História Eclesiástica
Coordenadora do Arquivo Metropolitano
e do Centro Documental Potiguar
arquivo@arquidiocesedenatal.com.br

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O Menino Jesus e o Papai Noel

Em tempos passados não muito distantes, Papai Noel esteve sempre relacionado ao Menino Jesus. Nos dias atuais, infelizmente, andam separados. Por toda parte onde o velhinho aparece, o Aniversariante da festa não é lembrado, mas posto fora da cena.


Clique aqui e leia o artigo de Dom Eduardo Koaik



domingo, 18 de dezembro de 2011

A VIRGINDADE DE MARIA DIZ RESPEITO A CADA CRISTÃO

Neste quarto e último domingo do Advento, a liturgia nos apresenta este ano a história da anunciação do Anjo a Maria. Contemplando o magnífico ícone da Virgem Santa, no momento em que recebe a mensagem divina e dá a sua resposta, somos interiormente iluminados da luz da verdade que emana, sempre nova, deste mistério. Em particular, gostaria de firmar-me brevemente na importância da virgindade de Maria, ou seja, no fato que Ela concebeu Jesus permanecendo virgem.

A serviço da esperança


Neste passado mês de novembro, Bento XVI fez uma viagem apostólica à África, na qual, entre outros discursos, destaca aquele de 19 de novembro aos membros do governo, aos representantes das instituições, ao corpo diplomático e aos representantes das principais religiões do Benin. Além do conteúdo, não dirigido só à África, mas a todo o mundo, nos surpreendem dois fatores.