quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Filêmon: Uma carta de Amor


Irmãos em Cristo.
Hoje partilho com vocês esta carta que São Paulo escreve a Filêmon.
Por que devemos ler esta carta?
  • São Paulo ensina os princípios de como deve ser o Cristão, principalmente, entre aqueles que coordenam algum grupo na Igreja.
  • São Paulo descreve os efeitos da conversão na vida das pessoas e na sociedade.
  • São Paulo ensina sobre o perdão de pecados, a obrigação que temos de perdoar àqueles que nos ofendem.
O tema principal da Carta é o AMOR.
São Paulo roga a Filêmon que exercite o amor Cristão, acolhendo e perdoando a Onésimo, um escravo fugitivo que se encontra preso com ele.

A cata tem apenas um Capítulo.
V. 1-7      Autoria e saudação amorosa.
V. 10-11 Testemunho acerca da conversão de Onésimo.
V. 12-19 Solicita o perdão ao escravo Onésimo.
v. 20-25 Agradecimentos, saudações e bênçãos.

Leiam, estudem e Orem com esta belíssima lição de AMOR.

Do Blog.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012


História do Povo de Deus.

Ontem 20 de Novembro, partilhamos, junto à Pastoral da Família de Ponta Negra, o tema " A história do Povo de Deus".

De uma forma superficial, mostramos um pouco dos principais acontecimentos e personagens narrados no 1º Testamento da Bíblia.

No primeiro momento, falamos sobre a criação, Caim e Abel, o Dilúvio e a Torre de Babel.
Em seguida, começamos a caminhada de Abraão (inicio do Povo de Deus). sua descendência, Isaque, Jacó.
Continuamos com um breve relato de José e a ida da sua família ao Egito e sobre o cativeiro por aproximadamente 400 anos.
Em seguida vem a narração do Êxodo: Moisés                          liderando seu povo a terra prometida.
Dando continuidade foi partilhada a entrada de Josué em Canaã.
Foi comentado como começou o período da Monarquia com: Saul, Davi e Salomão.
Após a morte de Salomão, ocorre a divisão do Reino em Norte (Israel) e Sul (Judá). Nesse período aparecem os profetas.
Logo em seguida falou-se sobre as Invasões da Síria (Reino do Norte) e a Babilônia invadindo (Reino do Sul).
No exilo de Judá, o povo começa a ler a palavras nas casas (na Babilônia).
O governo Persa ajuda a reconstruir o Templo em Jerusalém e a volta após 70 anos de exílio.
. Por volta do ano 332,  Alexandre Magno domina a Palestina começando o domínio grego: o helenismo.
Por fim em rápidas pinceladas concluímos com o domínio Romano.
Começa o Reinado de Jesus: Reis dos Reis.

Agradeço de coração a todos pela acolhida e a possibilidade de poder ter partilhado com todos. 

Laércio.





Da força do amor


Da força do amor

19/11/2012 | Nei Alberto Pies *"O amor é doação. Tudo o que contradiz a doação, machuca".
O amor é uma das idéias mais revolucionárias, capaz de garantir condições de vida em segurança. O medo, valor tão propagado e vivenciado por conta da violência cotidiana, não pode nos apequenar diante dos desafios de sempre construir vida na dignidade, a partir de relações de respeito, consideração e apreço de um para com o outro. O medo nos protege e não irá nos desencorajar para a vivência e a convivência humana.
Nossa civilização "encaixotou" o afeto. O afeto estimula a criarmos as condições para nossa plena realização. O ser humano é um ser em construção, por isso mesmo exige investimentos afetivos a vida toda. O cuidado, como algo essencial e que constitui a nossa condição humana, deve ser resgatado se quisermos devolver à humanidade o verdadeiro sentido de sua existência.
Não sobrevivemos se não somos bem cuidados. Na escala dos seres vivos, somos os mais dependentes de todos. Saímos da barriga da mãe, caímos nos braços de uma família. Aos poucos vamos crescendo e nos integrando aos grupos sociais da escola, da vizinhança, dos amigos, dos colegas de trabalho. E cada fase de nossa vida exige que sejamos cuidados e que saibamos cuidar, da gente e dos outros.
A necessidade do cuidado e as carências afetivas, próprias do ser humano, não constituem nenhuma fraqueza. O que nos torna fortes e capazes de superar as contradições é a coragem de assumirmos nossas carências, pois estas é que nos desafiam para o crescimento e discernimento pessoal, afetivo e social. As relações que se constituem na partilha, na compreensão, na doação, na gratuidade e na confiança são oportunidades que muitos constroem por acreditarem que sua realização depende da integração, convivência e complementariedade a serem construídas junto com os outros. São também excelentes oportunidades de vivenciar a doação, pois vida existe se for compartilhada.
Redescobrir-se em permanente relação com os outros é a grande contribuição que cada um pode oferecer para a elevação de uma consciência de humanidade. Reconhecer e vivenciar valores como a solidariedade, a amizade, o amor, a partilha e a alteridade pode nos possibilitar um mundo com menos violentos e menos violentados.
A solução para os problemas de convivência social não passa pela construção de novos presídios e nem pelo endurecimento de nossas leis. A solução passa pela promoção da vida e da humanidade, através do cultivo de relações de respeito, amor e afeto. Passa também pela promoção da justiça. Romantismo? Não para os que acreditam que o amor é sempre maior do que o medo e a dor. O amor sempre foi a inspiração dos grandes mestres como Jesus Cristo, Madre de Calcutá, Gandhi, Dallai Lama, Chico Xavier e outros tantos mais. Aprendamos com eles se quisermos sobreviver plenamente realizados e livres.
* Nei Alberto Pies é professor e ativista de direitos humanos.
Fonte: Nei Alberto Pies / Revista Missões