sábado, 20 de agosto de 2011

Papa anuncia que irá proclamar novo doutor da Igreja

Nicole Melhado Da Redação, com Rádio Vaticano

Arquivo
Foi beatificado em 1894 e canonizado pelo Papa Paulo VI em 31 de maio de 1970
Durante a Missa para os seminaristas, na manhã deste sábado, 20, na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Madri, na Espanha, o Papa Bento XVI anunciou que vai declarar São João de Ávila como novo Doutor da Igreja.

“Com grande alegria, no marco da santa igreja Catedral de Santa Maria a Real da Almudena, quero anunciar agora ao povo de Deus que, acolhendo os pedidos do Senhor Presidente da Conferência Episcopal Espanhola, o Eminentíssimo Cardeal Antônio Maria Rouco Varela, Arcebispo de Madri, dos outros Irmãos no Episcopado da Espanha, bem como de um grande número de Arcebispos e Bispos de outras partes do mundo, e de muitos fiéis, declararei, proximamente, São João de Ávila, presbítero, Doutor da Igreja”, disse o Papa.

Ao divulgar esta notícia, o Pontífice expressou seu desejo de colocar as palavras e a vida desde santo como exemplo para os seminaristas ali presentes.

“Convido todos a dirigirem o olhar para ele, e confio à sua intercessão os Bispos da Espanha e de todo o mundo, bem como os presbíteros e seminaristas para que, perseverando na mesma fé que ele ensinou, possam modelar seu coração conforme os sentimentos de Jesus Cristo, o Bom Pastor, a quem seja dada toda glória e honra por todos os séculos dos séculos”, destacou Bento XVI.


Quem são os doutores da Igreja?

A Igreja Católica atribui oficialmente o título de doutor da Igreja àquelas pessoas que têm uma autoridade teológica e doutrinal, em razão da certeza de seu pensamento, a santidade de suas vidas e a relevância de suas obras.

Atualmente existem 33, dos quais 3 são mulheres. A última a ser declarada doutora da Igreja foi Santa Teresinha de Lisieux em 19 de outubro de 1997.


São João de Ávila


João de Ávila, nasceu em Almodóvar del Campo, em Castilla Nueva. Estudou filosofia e teologia na Universidade de Alcalá. É considerado como um dos mais influentes Santos da Espanha do século XVI. Foi amigo de Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus (jesuítas) e conselheiro espiritual da Santa Teresa, se atribui a ele também a conversão de São Francisco de Borja e São João de Deus.

Ordenado sacerdote mostrou tal eloquência, que o Arcebispo de Sevilha pediu que se dedicasse à evangelização em seu país. Trabalhou durante 9 anos nas missões de Andaluzia.

Dedicou-se a pregar o Evangelho em todas as regiões da Espanha, principalmente nas cidades. Os mais famosos de seu escritos são suas cartas e o tratado: “Audi Filia”.

Foi beatificado em 1894 e canonizado pelo Papa Paulo VI em 31 de maio de 1970. Sua festa se celebra no dia 10 de maio. 

Fonfe: www.cancaonova.com

Bento XVI pede a seminaristas que imitem a Cristo, o Bom Pastor


Homilia de Bento XVI para os seminaristas na JMJ 2011

Boletim da Santa Sé
Sábado, 20 de agosto de 2011, 08h23


Senhor Cardeal Arcebispo de Madrid,
Queridos Irmãos no Episcopado,
Queridos sacerdotes e religiosos,
Queridos reitores e formadores,
Queridos seminaristas,
Meus amigos!

Sinto uma profunda alegria ao celebrar a Santa Missa para todos vós, que aspirais a ser sacerdotes de Cristo para o serviço da Igreja e dos homens, e agradeço as amáveis palavras de saudação com que me acolhestes. Hoje esta Catedral de Santa Maria a Real da Almudena lembra um imenso cenáculo onde o Senhor desejou ardentemente celebrar a Sua Pascoa com todos vós que um dia desejais presidir em seu nome os mistérios da salvação. Vendo-vos, comprovo de novo como Cristo continua chamando jovens discípulos para fazer deles seus apóstolos, permanecendo assim viva a missão da Igreja e a oferta do evangelho ao mundo. Como seminaristas, estais a caminho para uma meta santa: ser continuadores da missão que Cristo recebeu do Pai. Chamados por Ele, seguistes a sua voz; e, atraídos pelo seu olhar amoroso, avançais para o ministério sagrado. Ponde os vossos olhos n’Ele, que, pela sua encarnação, é o revelador supremo de Deus ao mundo e, pela sua ressurreição, é a fiel realização da sua promessa. Dai-Lhe graças por este sinal de predilecção que reserva para cada um de vós.

A primeira leitura que escutámos mostra-nos Cristo como o novo e definitivo sacerdote, que fez uma oferta total da sua existência. A antífona do salmo aplica-se perfeitamente a Ele, quando, ao entrar no mundo, Se dirigiu a seu Pai dizendo: «Eis-me aqui para fazer a tua vontade» (cf. Sal 39, 8-9). Procurava agradar-Lhe em tudo: ao falar e ao agir, percorrendo os caminhos ou acolhendo os pecadores. A sua vida foi um serviço, e a sua dedicação abnegada uma intercessão perene, colocando-Se em nome de todos diante do Pai com Primogénito de muitos irmãos. O autor da Carta aos Hebreus afirma que, através desta entrega, nos tornou perfeitos para sempre, a nós que estávamos chamados a participar da sua filiação (cf. Heb 10, 14).

A Eucaristia, de cuja instituição nos fala o evangelho proclamado (cf. Lc 22, 14-20), é a expressão real dessa entrega incondicional de Jesus por todos, incluindo aqueles que O entregavam: entrega do seu corpo e sangue para a vida dos homens e para a remissão dos pecados. O sangue, sinal da vida, foi-nos dado por Deus como aliança, a fim de podermos inserir a força da sua vida onde reina a morte por causa do nosso pecado, e assim destruí-lo. O corpo rasgado e o sangue derramado de Cristo, isto é, a sua liberdade sacrificada, converteram-se, através dos sinais eucarísticos, na nova fonte da liberdade redimida dos homens. N’Ele temos a promessa duma redenção definitiva e a esperança segura dos bens futuros. Por Cristo, sabemos que não estamos caminhando para o abismo, para o silêncio do nada ou da morte, mas seguindo para a terra prometida, para Ele que é nossa meta e também nosso princípio.

Queridos amigos, vos preparais para ser apóstolos com Cristo e como Cristo, para ser companheiros de viagem e servidores dos homens. Como haveis de viver estes anos de preparação? Em primeiro lugar, devem ser anos de silêncio interior, de oração permanente, de estudo constante e de progressiva inserção nas actividades e estruturas pastorais da Igreja. Igreja, que é comunidade e instituição, família e missão, criação de Cristo pelo seu Espírito Santo e simultaneamente resultado de quanto a configuramos com a nossa santidade e com os nossos pecados. Assim o quis Deus, que não se incomoda de tomar pobres e pecadores para fazer deles seus amigos e instrumentos para redenção do género humano. A santidade da Igreja é, antes de mais nada, a santidade objectiva da própria pessoa de Cristo, do seu evangelho e dos seus sacramentos, a santidade daquela força do alto que a anima e impele. Nós devemos ser santos para não gerar uma contradição entre o sinal que somos e a realidade que queremos significar.

Meditai bem este mistério da Igreja, vivendo os anos da vossa formação com profunda alegria, em atitude de docilidade, de lucidez e de radical fidelidade evangélica, bem como numa amorosa relação com o tempo e as pessoas no meio de quem viveis. É que ninguém escolhe o contexto nem os destinatários da sua missão. Cada época tem os seus problemas, mas Deus dá em cada tempo a graça oportuna para os assumir e superar com amor e realismo. Por isso, em toda e qualquer circunstância em que se encontre e por mais dura que esta seja, o sacerdote tem de frutificar em toda a espécie de boas obras, conservando sempre vivas no seu íntimo aquelas palavras do dia da sua Ordenação com que se lhe exortava a configurar a sua vida com o mistério da cruz do Senhor.

Configurar-se com Cristo comporta, queridos seminaristas, identificar-se sempre mais com Aquele que por nós Se fez servo, sacerdote e vítima. Na realidade, configurar-se com Ele é a tarefa em que o sacerdote há-de gastar toda a sua vida. Já sabemos que nos ultrapassa e não a conseguiremos cumprir plenamente, mas, como diz São Paulo, corremos para a meta esperando alcançá-la (cf. Flp 3, 12-14).

Mas Cristo, Sumo Sacerdote, é igualmente o Bom Pastor, que cuida das suas ovelhas até ao ponto de dar a vida por elas (cf. Jo 10, 11). Para imitar nisto também o Senhor, o vosso corações tem de ir amadurecendo no Seminário, colocando-se totalmente à disposição do Mestre. Dom do Espírito Santo, esta disponibilidade é que inspira a decisão de viver o celibato pelo Reino dos céus, o desprendimento dos bens da terra, a austeridade de vida e a obediência sincera e sem dissimulação.

Pedi-Lhe, pois, que vos conceda imitá-Lo na sua caridade até ao fim para com todos, sem excluir os afastados e pecadores, de tal forma que, com a vossa ajuda, se convertam e voltem ao bom caminho. Pedi-Lhe que vos ensine a aproximar-vos dos enfermos e dos pobres, com simplicidade e generosidade. Afrontai este desafio sem complexos nem mediocridade, mas antes como uma forma estupenda de realizar a vida humana na gratuidade e no serviço, sendo testemunhas de Deus feito homem, mensageiros da dignidade altíssima da pessoa humana e, consequentemente, seus defensores incondicionais. Apoiados no seu amor, não vos deixeis amedrontar por um ambiente onde se pretende excluir Deus e no qual os principais critérios por que se rege a existência são, frequentemente, o poder, o ter ou o prazer. Pode acontecer que vos desprezem, como se costuma fazer com quem aponta metas mais altas ou desmascara os ídolos diante dos quais muito se prostram hoje. Será então que uma vida profundamente radicada em Cristo se revele realmente como uma novidade, atraindo com vigor a quantos verdadeiramente procuram Deus, a verdade e a justiça.

Animados pelos vossos formadores, abri a vossa alma à luz do Senhor para ver se este caminho, que requer coragem e autenticidade, é o vosso, avançando para o sacerdócio só se estiverdes firmemente persuadidos de que Deus vos chama para ser seus ministros e plenamente decididos a exercê-lo obedecendo às disposições da Igreja.

Com esta confiança, aprendei d’Aquele que Se definiu a Si mesmo como manso e humilde de coração, despojando-vos para isso de todo o desejo mundano, de modo que não busqueis o vosso próprio interesse, mas edifiqueis, com a vossa conduta, aos vossos irmãos, como fez o santo padroeiro do clero secular espanhol São João de Ávila. Animados pelo seu exemplo, olhai sobretudo para a Virgem Maria, Mãe dos sacerdotes. Ela saberá forjar a vossa alma segundo o modelo de Cristo, seu divino Filho, e vos ensinará incessantemente a guardar os bens que Ele adquiriu no Calvário para a salvação do mundo. Amem.

Fonte: www.cancaonova.com

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Você sabe como começaram as JMJs?




Fonte:www.cancaonova.com
Seja um sócio Evangelizador

Contato:084 3201-1690 ou natal@cancaonova.com

APRENDENDO COM AS HISTÓRIAS DO PADRE LÉO




Fonte: www.yutube.com
Seja um sócio Evangelizador da Canção Nova

Natal / Rio Grande do Norte  Brasil
Contato:084 3201-1690 ou natal@cancaonova.com


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Primeiro discurso do Papa em Madri - JMJ 2011




Quinta-feira, 18 de agosto de 2011, 16h00

Discurso do Papa na Festa de Acolhida dos jovens na JMJ 2011

Queridos jovens amigos!
Agradeço as carinhosas palavras que me dirigiram os jovens representantes dos cinco continentes. Com afeto, saúdo a todos vós que estais aqui congregados - jovens da Oceania, África, América, Ásia e Europa – e também a quantos não puderam vir. Sempre vos tenho muito presente e rezo por vós. Deus concedeu-me a graça de vos poder ver e vos ouvir mais de perto, e de nos colocarmos juntos à escuta da sua Palavra.
Na leitura que há pouco foi proclamada, ouvimos uma passagem do Evangelho onde se fala de acolher as palavras de Jesus e de as pôr em prática. Há palavras que servem apenas para entreter e passam como o vento; outras instruem, sob alguns aspectos, a mente; as palavras de Jesus, ao invés, têm de chegar ao coração, radicar-se nele e modelar a vida inteira. Sem isso, ficam estéreis e tornam-se efémeras; não nos aproximam Dele. E, deste modo, Cristo continua distante, como uma voz entre muitas outras que nos rodeiam e às quais estamos habituados.

Além disso, o Mestre que fala não ensina algo que aprendeu de outros, mas o que Ele mesmo é, o único que conhece verdadeiramente o caminho do homem para Deus, pois foi Ele que o abriu para nós, que o criou para podermos alcançar a vida autêntica, a vida que sempre vale a pena viver em todas as circunstâncias e que nem mesmo a morte pode destruir. O Evangelho continua explicando estas coisas com a sugestiva imagem de quem constrói sobre a rocha firme, resistente às investidas das adversidades, contrariamente a quem edifica sobre a areia, talvez numa paisagem paradisíaca, poderíamos dizer hoje, mas que se desmorona à primeira rajada de ventos e fica em ruínas.
Queridos jovens, escutai verdadeiramente as palavras do Senhor, para que sejam em vós “espírito e vida” (Jo 6, 63), raízes que alimentam o vosso ser, linhas de conduta que nos assemelham à pessoa de Cristo, sendo pobres de espírito, famintos de justiça, misericordiosos, puros de coração, amantes da paz. Escutai-as frequentemente cada dia, como se faz com o único Amigo que não engana e com o qual queremos partilhar o caminho da vida. Bem sabeis que, quando não se caminha ao lado de Cristo, que nos guia, extraviamo-nos por outra sendas como a dos nossos próprios impulsos cegos e egoístas, a de propostas lisonjeiras mas interesseiras, enganadoras e volúveis, que atrás de si deixam o vazio e a frustração.
Aproveitai estes dias para conhecer melhor a Cristo e inteirar-vos de que, enraizados Nele, o vosso entusiasmo e alegria, os vossos anseios de crescer, de chegar ao mais alto, ou seja, a Deus, têm futuro sempre assegurado, porque a vida em plenitude já habita dentro do vosso ser. Fazei-a crescer com a graça divina, generosamente e sem mediocridade, propondo-vos seriamente a meta da santidade. E, perante as nossas fraquezas, que às vezes nos oprimem contamos também com a misericórdia do Senhor, sempre disposto a dar-nos de novo a mão e que nos oferece o perdão no sacramento da Penitência.
Edificando-a sobre a rocha firme, a vossa vida será não só segura e estável, mas contribuirá também para projetar a luz de Cristo sobre os vossos coetâneos e sobre toda a humanidade, mostrando uma alternativa válida a tantos que viram a sua vida desmoronar-se, porque os alicerces da sua existência eram inconsistentes: a tantos que se contentam com seguir as correntes da moda, se refugiam no interesse imediato, esquecendo a justiça verdadeira, ou se refugiam em opiniões pessoais em vez de procurar a verdade sem adjetivos.
Sim, há muitos que, julgando-se deuses, pensam que não têm necessidade de outras raízes nem de outros alicerces para além de si mesmo. Desejariam decidir, por si sós, o que é verdade ou não, o que é bom ou mau, justo ou injusto; decidir quem é digno de viver ou pode ser sacrificado nas aras de outras preferências; em cada momento dar um passo à sorte, sem rumo fixo, deixando-se levar pelo impulso de cada instante. Estas tentações estão sempre à espreita.

É importante não sucumbir a elas, porque na realidade conduzem a algo tão fútil como uma existência sem horizontes, uma liberdade sem Deus. Pelo contrário, sabemos bem que fomos criados livres, à imagem de Deus, precisamente para ser protagonistas da busca da verdade e do bem, responsáveis pelas nossas ações e não meros executores cegos, colaboradores criativos com a tarefa de cultivar e embelezar a obra da criação. Deus quer um interlocutor responsável, alguém que possa dialogar com Ele e amá-Lo. Por Cristo, podemos verdadeiramente consegui-lo e, radicados Nele, damos asas à nossa liberdade. Porventura não é este o grande motivo da nossa alegria? Não é este um terreno firme para construir a civilização do amor e da vida, capaz de humanizar todo homem?
Queridos amigos, sede prudentes e sábios, edificai as vossas vidas sobre o alicerce firme que é Cristo. Esta sabedoria e prudência guiará os vossos passos, nada vos fará tremer e, em vosso coração, reinará a paz. Então sereis bem-aventurados, ditosos, e a vossa alegria contagiará os outros.

Perguntar-se-ão qual seja o segredo da vossa vida e descobrirão que a rocha que sustenta todo o edifício e sobre a qual assenta toda a vossa existência é a própria pessoa de Cristo, vosso amigo, irmão e Senhor, o Filho de Deus feito homem, que dá consistência a todo o universo. Ele morreu por nós e ressuscitou para que tivéssemos vida, e agora, junto do trono do Pai, continua vivo e próximo a todos os homens, velando continuamente com amor por cada um de nós.
Confio os frutos desta Jornada Mundial da Juventude à Santíssima Virgem, que soube dizer “sim” à vontade de Deus e nos ensina, como ninguém, a fidelidade ao seu divino Filho, que acompanhou até à sua morte na cruz. Meditaremos tudo isto mais pausadamente ao longo das diversas estações da Via-Sacra. Peçamos para que o nosso “sim” de hoje a Cristo seja também, como o Dela, um “sim” incondicional à sua amizade, no fim desta Jornada Mundial e durante toda a nossa vida. Muito obrigado!



Saudação em português

Queridos jovens dos diversos países de língua oficial portuguesa e quantos vos acompanham, bem-vindos a Madrid! A todos saúdo com grande amizade e convido a subir até à fonte eterna da vossa juventude e conhecer o protagonista absoluto desta Jornada Mundial e – espero – da vossa vida: Cristo Senhor. Nestes dias ouvireis pessoalmente ressoar a sua Palavra. Deixai que esta Palavra penetre e crie raízes nos vossos corações, e sobre ela edificai a vossa vida. Firmes na fé, sereis um elo na grande cadeia dos fiéis. Não se pode crer sem ser amparado pela fé dos outros, e pela minha fé contribuo também para amparar os outros na fé. A Igreja precisa de vós, e vós precisais da Igreja.

Fonte: www.cancaonova.com

“A vida Beneditina missionária á luz do mistério de Maria”


(Extraído de Cuadernos Monásticos 131 (1999) 431-434 – Por LILIANA SOLHAUNE, OSB)
A autora é monja do Mosteiro Beneditino Nossa Senhora do Paraná (Aldeia Maria Luisa. Entre Rios.
Argentina). O presente artigo é o texto do “testemunho” apresentado por sua Comunidade no Congresso Missionário (COMLA 6 – CAM 1), Paraná (Entre Rios, Argentina) de 28.09 a 03.10.1999.

Como monja beneditina quero apresentar-lhes nossa vocação e missão, que é um modo particular de viver a identidade cristã dentro da Igreja. Compartilhamos com todos vocês uma mesma herança, uma mesma benção: a de termos sido escolhidos por Cristo para ser santos, participantes da vida divina. E trazemos inscrito no nome  beneditinos/beneditinas essa vocação original, batismal, própria dos cristãos: a de ser benção em meio ao mundo. Benção que se diversifica na riqueza de múltiplos carismas particulares dentro da Igreja.

Quero compartilhar hoje com vocês quatro aspectos do particular carisma beneditino, à luz dos mistérios marianos; à luz dos mistérios gozosos da vida de Maria, a  bendita por excelência e a primeira contemplativa. Quatro aspectos próprios da vida monástica beneditina, que são outros tantos canais de benção e focos de missão: a oração, a vida em comunidade, o trabalho e a hospitalidade.

Fomos chamadas, em primeiro lugar, a uma vida de  oração. Por isso suplicamos a cada dia, com os olhos em Maria orante, que nos ensine a escuta atenta da palavra na lectio divina, na leitura diária da Bíblia. Pedimos-lhe que saibamos guardar e meditar no coração as coisas de Deus: não somente sua Palavra, mas também os acontecimentos através dos quais Ele se manifesta. Pedimos-lhe que nos torne contemplativas, ou seja, capazes de ver as coisas como Deus as vê, através de seu olhar infinitamente compassivo e misericordioso. Pedimos que saibamos dar o  Sim de Maria à vontade de Deus que se evidencia nas exigências concretas da vida cotidiana, porque sabemos que essa obediência amorosa e livre à sua vontade é a oração que mais lhe agrada. Pedimos que possamos cantar com Maria o Magnificat, esse hino que louva as maravilhas que o Senhor faz em nosso meio.

Essa dimensão de louvor é concretizada sobretudo na  oração litúrgica que fazemos,reunidas nessa pequena igreja que é a comunidade, intercedendo por todos os homens. Nenhum acontecimento da vida, seja em nosso âmbito doméstico ou no cenário nacional ou internacional nos deixa indiferentes.

A monja leva o universo e a humanidade no coração e ali, com Jesus e Maria, os coloca nas mãos amorosas do Pai. Há um salmo que diz: Cantem ao Senhor um cântico novo, cante ao Senhor a terra inteira (Sl. 95(96). Isso fazemos nas distintas horas do dia: pela manhã, à tarde, à noite. E vamos deixando que os salmos, os hinos e os textos da Escritura nos vá penetrando o coração, para abrandar sua dureza. Porque a conversão é nosso primeiro compromisso missionário. 

A conversão que faz de nossa vida um cântico novo, uma benção que se eleva agradecida ao Pai. Em segundo lugar, São Bento nos indica como caminho de santidade uma intensa vida de comunidade que é  ocasião de entrega desinteressada ao amor fraterno. Convida-nos à comunhão, atitude missionária por natureza. Como isto é um dom, nós o pedimos a cada dia, olhando a Maria que, em Belém sustenta em seus braços um menino pequeno e frágil. Pedimos a Maria que sustente nos braços nossa Comunidade, como neles sustenta o Santo Menino no qual Deus se encarnou, porque sabemos que Ele quer continuar nascendo hoje entre aqueles que estão reunidos em seu nome, para voltar a nascer e crescer em sabedoria e graça, ensinando-nos, como já fazia desde criança no Templo, a nos ocuparmos das coisas de seu Pai. D´Ele aprendemos avencer a antiga tentação de nos crermos doutores da lei, para cultivar a simplicidade da vida verdadeira, na qual cada um se torna benção para os demais. A Eucaristia, que nos congrega e alimenta diariamente, torna possível esse milagre cotidiano, que acontece nesse Templo que é a comunidade eclesial. Uma Comunidade monástica quer ser um testemunho concreto e palpável de que a paz é possível e de que  a paciente construção cotidiana do amor entre irmãos muito diferentes entre si e de culturas distintas é possível.

O terceiro meio através do qual a vida monástica se torna missionária é o trabalho humilde e responsável.  Trabalhar para viver modestamente, para ganharmos o pão nos limites de uma vida austera, já que é próprio dos monges viver do trabalho de suas mãos. 

Queremos viver o trabalho como uma benção, apesar do peso e da fadiga que acarreta, apesar da incerteza diante das dificuldades da subsistência diária; por isso olhamos para o mistério que cerca a Casa de Nazaré. Temos a certeza de que nada do que nela viveram Jesus, Maria e José, nem o menor gesto, deixou de ser fecundo para a salvação do mundo. Porque tudo ali brotava do dinamismo de um amor  sem limites: o que anima a mesma família trinitária. Olhando a Sagrada família tomamos consciência da dimensão missionária de nosso trabalho.  Quando o assumimos com responsabilidade, como resposta a uma  missão, numa obediência livre e cheia de alegria, que somente a participação na Cruz de Cristo torna possível, então o trabalho se torna missionário: misteriosamente bendiz ao mundo, é causa de libertação e conversão para muitos. Também para nós. E nos prepara para perseverar num trabalho maior: o trabalho de viver a vida sabiamente, segundo o destino da glória para a qual fomos feitos. Glória que se antecipa ainda nesta vida, se nos deixarmos trabalhar pela benção que o Pai dispensa constantemente a seus filhos através do Filho. No Mosteiro aprendemos a nos despojar da ambição do poder, da competitividade, do desejo de dominar, de sermos superiores aos demais. Esses perigos, escondidos em todo homem, também nos ameaçam e, ao vencê-los pelo poder de Jesus e um trabalho de crescimento humano e espiritual para  obter a verdadeira liberdade de coração, nos tornamos causa de benção para nossos irmãos. Se através de uma vida centrada em Cristo, em sua Sabedoria da Cruz, estamos indicando aos homens a estrela que guia nosso caminhar, então toda nossa vida é um trabalho missionário.

A  hospitalidade é outro tradicional carisma beneditino. Outro dom que devemos suplicar a Deus e cultivar. No gesto de acolhida ao hóspede, ao peregrino e ao pobre e humilde, seatualiza o mistério da Visitação, aquele encontro gozoso entre Maria e Isabel. Nesse encontro se esconde a imensidão do mistério de um Deus que quis vir ao encontro de nossa humanidade para nela se hospedar.

Ao mosteiro vem muita gente com fome e sede de Deus e também com problemas, sofrimentos, com uma grande necessidade de um ouvido atento e tempo disponível num ambiente de paz, serenidade e presença de Deus. A hospedaria monástica nos permite compartilhar com eles os bens espirituais, sobretudo a Liturgia: nela a benção de Deus se comunica plenamente. Também estabelecemos uma relação pessoal que nos introduz no dinamismo missionário da Igreja: misteriosamente, tanto nossos hóspedes como nós vamos nos reconhecendo como hóspedes em Cristo, e por obra do Espírito Santo, do Pai infinitamente hospitaleiro e misericordioso. Em seu amor sempre criador nos reconhecemos evangelizados e evangelizadores.

Finalmente, coloquemos nas mãos de Maria  este dom da vida monástica – esta benção que herdamos – para que ela a apresente, como a Jesus no Templo, numa oferta agradecida que é fonte de toda benção.

(Tradução por uma Oblata do Mosteiro da Transfiguração – Santa Rosa – RS).
© Mosteiro da Transfiguração
www.transfiguracao.com.br

Segredos para chegar a cura total



Fonte:http://www.webtvcn.com

Ninguém pode ser feliz se não for amado.

O amor gera a vida; o egoísmo produz a morte. A psicologia mostra hoje, com toda clareza, que as graves perversões morais têm quase sempre como causa principal uma "frustração amorosa".


Veja matéria completa do professor Felipe Aquino clicando no link abaixo


http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=12416

terça-feira, 16 de agosto de 2011


Homilia do Papa na Solenidade da Assunção da Virgem Maria

Boletim da Santa Sé
Tradução: Nicole Melhado - Equipe CN


Queridos irmãos e irmãs, 
Reencontramo-nos reunidos, mais uma vez, para celebrar uma das mais antigas e amadas festas dedicadas à Maria Santíssima: a festa da assunção para a glória do Céu em alma e corpo, isto é, em todo o seu ser humano, na integridade da sua pessoa. Nos é dada, assim, a graça de renovar o nosso amor à Maria, graça de admirá-la e de louva-la pelas grande coisas que o Onipotente fez para ela e o que operou nela.

Ao contemplar a Virgem Maria nos é dada uma outra graça: aquela de poder ver em profundidade também a nossa vida. Sim, porque também a nossa existência cotidiana, com seus problemas e sua esperança, recebe a luz da Mãe de Deus, do seu percurso espiritual, do seu destino de glória: um caminho e uma meta que podem e devem se tornar, de qualquer modo, o nosso mesmo caminho e a nossa mesma meta. 

Deixando-nos guiar pelas passagens da Sagrada Escritura que a liturgia de hoje nos propõe, gostaria de me concentrar, em particular, numa imagem que encontramos na primeira leitura, tirada do Apocalipse, e que ecoa no Evangelho de Lucas: isto é, aquela da arca.

Na primeira leitura, escutamos: “Abriu-se o templo de Deus no céu e apareceu, no seu templo, a arca do seu testamento” (Ap 11,19).

Qual o significado da arca? O nos que parece? Para o Antigo Testamento, esse é o símbolo da presença de Deus no meio do seu povo. Mas, agora, o símbolo deu lugar a realidade. Assim, o Novo Testamento nos diz que a verdadeira arca da aliança é uma pessoa vida e concreta: é a Virgem Maria.

Deus não vive num objeto, Deus habita numa pessoa, num coração: Maria, naquela que carregou em seu colo o Filho eterno de Deus feito homem, Jesus nosso Senhor e Salvador. 
Na arca – como sabemos – eram conservadas as duas tábuas da Lei de Moisés que manifestavam a vontade de Deus para manter a aliança com o seu povo, indicando as condições para ser fiel ao pacto de Deus, para conformar-se a vontade de Deus e assim também a nossa verdade profunda.

Maria é a arca da aliança, porque acolheu em si Jesus; colheu em si a Palavra vivente, todo o conteúdo da vontade de Deus, da verdade de Deus; acolheu em si Aquele que é a nova e eterna aliança, culminando com a oferta do seu corpo e do seu sangue: corpo e sangue recebidos de Maria. 

Há razão, portando, a piedade cristã, nas ladainhas em honra a Nossa Senhora, que se voltam a ela invocando como Foederis Arca,ou seja, “arca da aliança”, arca da presença de Deus, arca da aliança do amor que Deus desejou realizar em nodo definitivo com toda a humanidade em Cristo.

A passagem do Apocalipse quer indicar um outro aspecto importante da realidade de Maria. Ela, arca vivente da aliança, tem um destino de glória extraordinária, porque é assim estreitamente unida ao Filho, que acolheu na fé e gerou na carne, capaz de compartilhar integralmente a glória do céu. 

É o que nos sugere as palavras escutadas: “Um sinal grandioso apareceu no céu: uma Mulher vestida com o sol, tendo a lua sob os pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas; estava grávida... atormentada para dar à luz. Ela deu à luz um filho, um varão, que Irá reger todas as nações...” (Ap 12,1-2; 5).

A grandeza de Maria, Mãe de Deus, cheia de graça, plenamente dócil a ação do Espírito Santo, vive já no Céu de Deus com todo o seu ser, alma e corpo.

São João Damasceno referindo-se a este mistério, numa famosa homilia, afirma: “Hoje, a santa e única Virgem é conduzida ao templo celeste... Hoje, a arca sagrada e animada pelo Deus vivente, a arca que trouxe no ventre o próprio construtor, repousa no templo do Senhor, não construído pela mão do homem”.(Homilia sobre a Dorminação,  2, p. 96, 723).

E continua: “Era preciso que ela, que hospedou no seu colo, o Logos divino, transferi-se para as tendas do seu Filho... era preciso que a esposa que o Pai escolheu, habita-se no quarto nupcial do Céu” (ibid., 14, p.96, 742).

Hoje, a Igreja canta o amor imenso de Deus por esta sua criatura: a escolhida como verdadeira “arca da aliança”, como aquela que continua a gerar e a doar Cristo Salvador à humanidade, como aquela que no céu divide a plenitude da glória e goza da mesma felicidade de Deus e, ao mesmo tempo, convida-nos também a tornar-nos, em nosso modo modesto, “arca” na qual é presente a Palavra de Deus, que é transformada e vivificada por sua presença, lugar da presença de Deus, para que os homens possam encontrar no outro a proximidade de Deus e, assim, viver em comunhão com Deus e conhecer a realidade do Céu.

O Evangelho de Lucas que escutamos hoje (cfr Lc 1,39-56), nos mostra esta arca vivente, que é Maria, em movimento: deixando sua casa em Nazaré, Maria se coloca em viagem em direção às montanhas, para chegar logo à cidade de Judá, e ir à casa de Zacarias e Isabel. 

Parece-me importante destacar a expressão “logo”: as coisas de Deus merecem rapidez, na verdade, as únicas coisas no mundo que merecem rapidez são justamente aquelas de Deus, que têm uma verdadeira urgência para nossa vida.

Então, Maria, entra nesta casa da Zacarias e Isabel, mas não entra sozinha. Entra carregando em seu ventre o Filho, que é Deus próprio feito homem.  Certamente, tinha alguém a sua espera e a espera de sua ajuda; naquela casa, e o evangelista nos guia a compreender que esta expectativa leva a outra, mais profunda.

Zacarias, Isabel e o pequeno João Batista são, de fato, o símbolo de todos os justos de Israel, no qual os corações, ricos de esperança, atendem a vinda do Messias salvador. E é o Espírito Santo que abre os olhos de Isabel e a faz reconhecer em Maria a verdadeira arca da aliança, a Mãe de Deus, que vem para visitá-la.

E assim, a velha parente a acolhe dizendo “em bom tom”: “Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre! E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor? (Lc 1,42-43).

é o Espírito Santo que, diante daquela que o Deus feito homem, abre o coração de João Batista no ventre de Isabel. Isabel exclama: “Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria no meu ventre” (v. 44).

Aqui o evangelista Lucas usa o termo  "skirtan", isto  é “saltar”, o mesmo termo que encontramos em uma das antigas traduções gregas do Antigo Testamento para descrever a dança do Rei Davi diante da santa arca que voltou finalmente para pátria (2Sam 6,16).

João Batista, no seio da mãe, dança diante da arca da Aliança, como Davi, e reconhecesse assim Maria, a nova arca da aliança, diante da qual o coração exulta de alegria, a Mãe de Deus presente no mundo, que não tem para si a divina presença, mas a oferece, dividindo a graça de Deus. E assim – como diz na oração – Maria realmente é “causa nostrae laetitiae”, a arca na qual realmente o Salvador está presente entre nós”.

Queridos irmãos! Estamos falando de Maria, mas, num certo modo, estamos falando também de nós, de cada um de nós: também nós somos destinados desse imenso amor que Deus reservou – certo, numa maneira absolutamente única e irrepetível – a Maria.

Nesta Solenidade da Assunção olhamos para Maria: ela nos abre a esperança, a um futuro pleno de alegria e nos ensina o caminho para alcançá-Lo: acolher na fé o seu Filho; não perder jamais a amizade com Ele, mas deixar-nos iluminar e guiar pela Sua Palavra; segui-Lo cada dia, também nos momentos no qual sentimos que as nossas cruzes se tornam pesadas. Maria, a arca da aliança que está no santuário do Céu, nos indica com luminosa clareza que estamos no caminho em direção a nossa verdadeira Casa, a comunhão da glória e da paz com Deus. Amém!

 

domingo, 14 de agosto de 2011

RESUMO DO TRATADO DA VERDADEIRA DEVOÇÃO À VIRGEM SANTÍSSIMA – Parte V


1. Papel especial de Maria nos últimos tempos

49. Por meio de Maria começou a salvação do mundo e é por Maria que deve ser consumada. Na primeira vinda de Jesus Cristo, Maria quase não apareceu, para que os homens, ainda insuficientemente instruídos e esclarecidos sobre a pessoa de seu Filho, não se lhe apegassem demais e grosseiramente, afastando-se, assim, da verdade. E isto teria aparentemente acontecido devido aos encantos admiráveis com que o próprio Deus lhe havia ornado a aparência exterior.. Mas, na segunda vinda de Jesus Cristo, Maria deverá ser conhecida e revelada pelo Espírito Santo, a fim de que por ela seja Jesus Cristo conhecido, amado e servido, pois já não subsistem as razões que levaram o Espírito Santo a ocultar sua esposa durante a vida e a revelá-la só pouco depois da pregação do Evangelho.

50. Deus quer, portanto, nesses últimos tempos, revelar-nos e manifestar Maria, a obra-prima de suas mãos:

1º Porque ela se ocultou neste mundo, e, por sua humildade profunda, se colocou abaixo do pó, obtendo de Deus, dos apóstolos e evangelistas, não ser quase mencionada.

2º Porque, sendo a obra-prima das mãos de Deus, tanto aqui em baixo, pela graça, como no céu, pela glória, ele quer que, por ela, os viventes o louvem e glorifique sobre a terra.

3º Visto ser ela a aurora que precede e anuncia o Sol da justiça, Jesus Cristo, deve ser conhecida e notada para que Jesus Cristo o seja. 

4º Pois que é a via pela qual Jesus Cristo nos veio a primeira vez, ela o será ainda na segunda vinda, embora de modo diferente.

5º Nesses últimos tempos, Maria deve brilhar, como jamais brilhou, em misericórdia, em força e graça. Em misericórdia para reconduzir e receber amorosamente os pobres pecadores e desviados que se converterão e voltarão ao seio da Igreja católica. Deve, enfim, resplandecer em graça, para animar e sustentar os valentes soldados e fiéis de Jesus Cristo que pugnarão por seus interesses.

6º Maria deve ser, enfim, terrível para o demônio e seus sequazes como um exército em linha de batalha, principalmente n esses últimos tempos, pois o demônio, sabendo bem que pouco tempo lhe resta para perder as almas, redobra cada dia seus esforços e ataques. Suscitará, em breve, perseguições cruéis e terríveis emboscadas aos servidores fiéis e aos verdadeiros filhos de Maria, que mais trabalho lhe dão para vencer.


51. É principalmente a estas últimas e cruéis perseguições do demônio, que se multiplicarão todos os dias até ao reino do Anticristo, que se refere aquela primeira e célebre predição e maldição que Deus lançou contra a serpente no paraíso terrestre. 


Fonte:http://www.salvaialmas.com.br