quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Da imitação de Cristo e desprezo de todas as vaidades do mundo
  1. Quem me segue não anda nas trevas, diz o Senhor (Jo 8,12). São estas as palavras de Cristo, pelas quais somos advertidos que imitemos sua vida e seus costumes, se verdadeiramente queremos ser iluminados e livres de toda cegueira de coração. Seja, pois, o nosso principal empenho meditar sobre a vida de Jesus Cristo.
  2. A doutrina de Cristo é mais excelente que a de todos os santos, e quem tiver seu espírito encontrará nela um maná escondido. Sucede, porém, que muitos, embora ouçam frequentemente o Evangelho, sentem nele pouco enlevo: é que não possuem o espírito de Cristo. Quem quiser compreender e saborear plenamente as palavras de Cristo é-lhe preciso que procure conformar à dele toda a sua vida.
  3. Que te aproveita discutires sabiamente sobre a SS. Trindade, se não és humilde, desagradando, assim, a essa mesma Trindade? Na verdade, não são palavras elevadas que fazem o homem justo; mas é a vida virtuosa que o torna agradável a Deus. Prefiro sentir a contrição dentro de minha alma, a saber defini-la. Se soubesses de cor toda a Bíblia e as sentenças de todos os filósofos, de que te serviria tudo isso sem a caridade e a graça de Deus? Vaidade das vaidades, e tudo é vaidade (Ecle 1,2), senão amar a Deus e só a ele servir. A suprema sabedoria é esta: pelo desprezo do mundo tender ao reino dos céus.
  4. Vaidade é, pois, buscar riquezas perecedoras e confiar nelas. Vaidade é também ambicionar honras e desejar posição elevada. Vaidade, seguir os apetites da carne e desejar aquilo pelo que, depois, serás gravemente castigado. Vaidade, desejar longa vida e, entretanto, descuidar-se de que seja boa. Vaidade, só atender à vida presente sem providenciar para a futura. Vaidade, amar o que passa tão rapidamente, e não buscar, pressuroso, a felicidade que sempre dura.
  5. Lembra-te a miúdo do provérbio: Os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos de ouvir (Ecle 1,8). Portanto, procura desapegar teu coração do amor às coisas visíveis e afeiçoá-lo às invisíveis: pois aqueles que satisfazem seus apetites sensuais mancham a consciência e perdem a graça de Deus. 
Fonte: A Imitação de Cristo - Tomás de Kempis Cap. 1

Contemplação (Thomas Merton)


“ A contemplação é também a resposta a um chamado. Um chamado daquele que não tem voz e no entanto se faz ouvir em tudo que existe, e que, sobretudo, fala nas profundezas de nosso próprio ser, pois nós somos palavras dele. Mas somos palavras que existem para responder a ele, atendê-lo, fazer-lhe eco e mesmo, de certo modo, para estarem repletas dele, contê-lo e significá-lo. A contemplação é esse eco. É uma profunda ressonância no mais íntimo centro de nosso espírito, onde nossa própria vida perde sua voz específica e ecoa a majestade e a misericórdia daquele que é oculto mas Vivo. (…) É um despertar, uma iluminação, e a apreensão intuitiva, espantosa, com que o amor se certifica da intervenção criadora e dinâmica de Deus em nossa vida cotidiana. A contemplação, portanto, não “encontra” simplesmente uma idéia clara sobre Deus, confinando-o dentro dos limites dessa idéia, retendo-o como um prisioneiro a quem se pode sempre voltar. Pelo contrário, a contemplação é que é por ele arrebatada e transportada ao próprio domínio dele, seu mistério, sua liberdade.
New Seeds of Contemplation, de Thomas Merton
(New Directions; New York), 1972. p. 1 e 5.
No Brasil: Novas sementes de contemplação, (Editora Fissus, Rio de Janeiro), 2001. p. 11 e 13
Reflexões da semana de 27-09-2004

Frase do dia

"É o olhar característico do amor que torna a pessoa sensível e atenta para perceber os sinais e demonstrações de afeto, por mais pequenos que sejam ou que aparentemente assim o sejam, que fazem nascer no coração um fundamental sentido de reconhecimento em relação a vida, aos outros, a Deus."
(Santo Agostinho)

O que pensava D.Estêvão Bettencourt

É correto “colecionar indulgências”?
 
Depende do que você quer dizer com “colecionar”. A busca das Indulgências é válida e correta se feita com a reta intenção de satisfazer a Deus pelos nossos pecados.
 
Não é uma coisa mágica ou mecânica, do tipo “pá-pum”. Por isto, mesmo que estejamos livres de pecados mortais, e tenhamos feito a penitência necessária, devemos sempre buscar desagravar a Deus pelas maldades, senão nossas, ao menos dos nossos irmãos. E para isto a Eucaristia e a missa é de longe o mais perfeito, sublime e admirável meio de satisfazer a Deus, pois Nela o próprio Jesus oferece ao Pai o seu sacrifício na cruz pelas nossas intenções e pela expiação dos nossos pecados.



fonte: http://peregrinosdejesus.org.br

Dom Estêvão Bettencourt (Rio de Janeiro, 16 de setembro de 1919 - 14 de abril de 2008), batizado Flávio Tavares Bettencourt, foi um dos mais destacados teólogos brasileiro do século XX. Foi também monge da Ordem dos Beneditinos do Mosteiro de São Bento, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
Horários das Missas do Natal e Ano Novo, nas Paróquias de Natal (Igrejas Matrizes) 

domingo, 12 de dezembro de 2010

Frase do dia

"Deus não será maior se o respeitas, mas tu serás maior se o servires. " (Santo Agostinho)

Vivonafé Notícias

Segunda pregação de advento no Vaticano versa sobre fé na eternidade

.- O Papa Bento XVI participou da segunda Pregação do Tempo do Advento na Capela Redemptoris Mater, no Vaticano, durante a manhã da sexta-feira, 10 de dezembro. Na ocasião, o pregador da Casa Pontifícia, frei Raniero Cantalamessa, O.F.M. Cap., falou sobre a resposta cristã ao secularismo, diferenciando-o do conceito de secularização.

Em declarações reunidas pelo Portal Canção Nova Notícias, frei Cantalamessa explicou que "a secularização é um fenômeno complexo e ambivalente. Pode indicar a autonomia das realidades terrenas e a separação entre o reino de Deus e o reino de César e, neste sentido, não é apenas não-contrária ao Evangelho, mas encontra nele uma das suas raízes profundas. Pode, no entanto, indicar também todo um conjunto de abordagens contrárias à religião e à fé, para o qual se prefere usar o termo secularismo. O secularismo está para a secularização como o cientificismo está para a cientificidade e o racionalismo para a racionalidade".

O capuchinho salientou que o secularismo possui muitas faces e se manifesta em diversos campos e realidades, defendendo a noção redutiva de real como somente aquilo que pertence à dimensão terrena. Nesse sentido, o mundo estaria imerso em uma espécie de eclipse do sentido de eternidade, em que a vida eterna e verdadeira após a morte torna-se uma espécie de incerteza.

"A queda do horizonte de eternidade tem sobre a fé cristã o mesmo efeito da areia jogada sobre uma chama: a sufoca, a apaga. A fé na vida eterna constitui uma das condições de possibilidade da evangelização", afirmou o pregador da casa pontifícia.

Frei Cantalamessa defende que, da mesma forma como para o cientificismo, a saída mais produtiva não consiste em combater o erro contrário, "mas fazer resplandecer de novo diante dos homens a certeza da vida eterna, aproveitando a força intrínseca que possui a verdade quando é acompanhada do testemunho de vida".

'Para o crente, a eternidade não é, como se vê, somente uma esperança, é também uma presença. Fazemos essa experiência toda vez que fazemos um verdadeiro ato de fé em Cristo, porque quem crê nele já possui a vida eterna (cf. 1 Jo 5,13); toda a vez que recebemos a comunhão [...]; toda a vez que escutamos as palavras do Evangelho", ressaltou o sacerdote franciscano.

A Matéria completa pode ser vista no Canção Nova Notícias no link:
http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=279324

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=20803

Estudando o Catecismo da Igreja Católica - X Parte

Estamos vendo nesse tema: CREIO EM JESUS CRISTO, SEU ÚNICO FILHO, NOSSO SENHOR


7. Jesus Cristo vive e é nosso modelo
Jesus Cristo venceu a morte, ressuscitou e subiu aos céus. Como Deus, está em todas as partes e a tudo vê e ouve. Jesus Cristo está no céu e na Eucaristia. Podemos falar com Ele de nossas coisas e de suas coisas.Ele nos escuta e nos fala, não com palavras, mas em nosso coração. Temos que aprender de Jesus, porque com sua vida, com suas obras e suas palavras, nos ensinou o que temos de fazer para salvar-nos e como o temos de fazer. Ele mesmo disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida" (João 14,6).

8. É preciso conhecer e tratar a Jesus
Os amigos saem juntos, conhecem onde vive cada um, como pensam, qual é sua vida, falam de suas coisas. Com Jesus, acontece o mesmo. Se quisermos ter trato de intimidade com Ele, o encontraremos no EVANGELHO, na ORAÇÃO e no SACRÁRIO.
  • O EVANGELHO. Quando lemos o Evangelho, conhecemos mais a Jesus: como é, como quer seus amigos, o que espera deles. Por isto, devemos ler todos os dias o Evangelho, mesmo que seja por uns poucos minutos
  • A ORAÇÃO. Podemos fazer um momento de oração na Igreja ou em nossa casa, em um lugar onde estejamos tranqüilos e em silêncio, para falar com o Senhor do que nos preocupa, pedindo-lhe o que necessitamos ou desejamos e dando-lhe graças por tudo.
  • A VISITA AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO, PRESENTE NO SACRÁRIO. Mesmo que Jesus esteja em todas as partes, porque é Deus, está de uma maneira especial presente no sacrário. É muito bom que todos os dias o visitemos, ainda que brevemente, para cumprimenta-lo, falar com Ele, escutar o que nos diz no fundo de nossa alma. Também temos de cumprimenta-lo com nosso coração, quando vemos alguma igreja, pensando que Ele está lá, no Sacrário.
9. Propósitos de vida cristã
  • Ler, todos os dias, um trecho do Santo Evangelho, durante uns minutos, para conhecer melhor a vida e a doutrina de Jesus
  • Fazer diariamente uma breve visita ao Santíssimo Sacramento.
  • Sempre que entrar na Igreja, dirigir-se, em primeiro lugar, ao sacrário, para cumprimentar Jesus. 

sábado, 11 de dezembro de 2010

O que pensava D.Estêvão Bettencourt

Deve-se ter uma ação após a penitência para uma boa confissão (além da oração)?
 
Sim. É preciso fazer o firme propósito de nunca mais pecar, ou ao menos de nunca mais recair neste erro em especial que foi perdoado.
 
Os atos de misericórdia (dar esmolas, visitar os doentes e presos, consolar os aflitos, dar de comer a quem tem fome e de beber a quem tem sede, abrigar os sem-teto, etc...). São atos que agradam à Justiça Divina, “descontando” o preço das nossas faltas.
 
A Igreja, pelo poder que recebeu de “ligar e desligar”, tem o poder de nos livrar destas penas. Para isto, exige um esforço da parte do fiel. Esta liberação da necessidade de satisfação das culpas perdoadas é chamada de Indulgência (que quer dizer: “indulto, livrar-se de uma pena, da prisão”). Estas indulgências podem parciais ou plenárias.
 
A indulgência plenária é a indulgência sobre toda e qualquer pena dos pecados perdoados. A Igreja utiliza o seu poder de conceder Indulgências para incentivar a prática de certas virtudes. Por exemplo: A leitura da Bíblia, especialmente os Evangelhos é com certeza a maneira mais correta de buscar conhecimento sobre o amor de Deus por nós. Por isto a Igreja concede uma Indulgência plenária por ano às pessoas que lerem ao menos um trecho do Evangelho todos os dias, rezando antes uma oração pedindo o dom do entendimento e depois uma agradecendo e beijando com devoção o Livro Sagrado.
 
Também são concedidas indulgências para várias orações, em especial a do Terço, se recitadas diariamente e com as devidas disposições (estar livre de pecado mortal e comungar com freqüência). A via-sacra é a maneira mais eficaz e correta de buscar uma indulgência plenária, pois medita os Evangelhos, oferece a Deus o sacrifício de Cristo e extingue em nós o desejo pelo pecado.
 
A “Oração a Jesus Crucificado” que está no fim deste artigo, se rezada após a comunhão também tem uma indulgência associada se for rezada com devoção contemplando o crucifixo.
 
Para ganhar qualquer indulgência é necessário comungar no mesmo dia e rezar ao menos um pai-nosso pelo Santo Padre. 




Dom Estêvão Bettencourt (Rio de Janeiro16 de setembro de 1919 - 14 de abril de 2008), batizado Flávio Tavares Bettencourt, foi um dos mais destacados teólogos brasileiro do século XX. Foi também monge da Ordem dos Beneditinos do Mosteiro de São Bento, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. 





terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O que pensava D.Estêvão Bettencourt

A penitência é obrigatória para ser perdoado?

Se os meus pecados já foram perdoados, porque fazer penitência?
 
Caso morramos sem ter expiado todos os nossos pecados perdoados, teremos ainda que sofrer a justa satisfação por eles, antes de ir para o céu.
 
“Ajusta-te com o teu adversário enquanto ainda caminhas com ele, para não acontecer que ele te entregue ao juiz, e o juiz ao carrasco, que te porá na prisão. Na verdade eu te digo: Não sairás de lá até ter pago o último centavo” (Mt 5, 25-26). Ou seja: A salvação já está garantida (você já foi perdoado), mas é preciso compensar o dano causado.
 
Esta satisfação é o impedimento por algum tempo da alma ser aceita na glória do Céu: Ficamos na “sala de espera”, até que tenhamos expiado os nossos pecados. Esta espera dói terrivelmente, pois a alma, já perdoada, anseia desesperadamente por Deus, mas é impedida pelos males que causou. Este sofrimento é para “pagar os pecados”, como o povo diz. Mas do preço do pecado, que é a morte, Jesus já nos dispensou na Ressurreição. Agora ainda assim devemos satisfazer a Justiça Divina pelos pecados que cometemos, pois aqueles que nós ofendemos esperam de Deus, e com razão, que sejamos punidos pelas maldades que lhes cometemos.
 
A este sofrimento chamamos “Purgatório”. Nós podemos sofrer cá na terra em lugar das que sofrem lá, ou pelo sofrimento aqui (doenças, jejuns, penitências) livrar-nos do sofrimento lá, pois Deus irá nos considerar já suficientemente punidos pelas nossas maldades. Agora se essa punição é voluntária e auto-imposta, então ela tem muito mais valor, e assim um pequeno sofrimento auto-imposto nos livra de grandes sofrimentos que seriam nos impostos de cima e dos quais não poderíamos nos queixar, pois procedem de Deus Justo.
 
Podemos também oferecer a nossa penitência pelos pecadores, sofrendo na nossa carne o que eles deveriam sofrer para pagar os seus pecados. Isto é muito bom diante dos olhos de Deus, pois é um dos maiores atos de misericórdia:  Sofrer pela salvação dos outros.
 
A Igreja tem o poder de nos liberar do peso desta obrigação de satisfazer à Justiça Divina: “Tudo o que desligardes na terra, será desligado no céu” (Mt 16,19), através das Indulgências.
 
Uma maneira ótima de fazer penitência é oferecer esmolas (na forma de dinheiro ou comida), ou cometer qualquer bondade de maneira deliberada, buscando com essa bondade consolar a Deus pelas ofensas anteriormente cometidas.  




Dom Estêvão Bettencourt (Rio de Janeiro, 16 de setembro de 1919 - 14 de abril de 2008), batizado Flávio Tavares Bettencourt, foi um dos mais destacados teólogos brasileiro do século XX. Foi também monge da Ordem dos Beneditinos do Mosteiro de São Bento, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. 


Fonte: http://peregrinosdejesus.org.br

Frase do dia

”Que eu me conheça Senhor e que eu ti conheça”.( Santo Agostinho )

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Frase do dia

O tempo é a extensão da criação e a extensão da mente. (Santo Agostinho)

Promessas de Deus

1. O SENHOR disse a Moisés: “Apresenta-te ao faraó e fala-lhe: Assim diz o SENHOR, o Deus dos hebreus: Deixa partir o meu povo para me prestar culto. (Ex 9,1 )

sábado, 4 de dezembro de 2010

Vivonafé Notícias


Vencer conflitos convertendo corações ao bem, indica Papa

Ao receber o novo embaixador da Costa Rica junto à Santa Sé


CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 3 de dezembro de 2010 (ZENIT.org) - Bento XVI falou hoje da conversão do coração como meio para superar os conflitos e alcançar a paz, ao receber o novo embaixador da Costa Rica junto ao Vaticano, Fernando Felipe Sánchez Campos, por ocasião da apresentação de suas cartas credenciais.
"Os conflitos não podem ser vencidos simplesmente com a força, mas com a transformação dos corações ao bem e à verdade", disse, considerando fundamental que as novas gerações estejam convencidas disso.
O Papa então apontou para a importância de acabar com a pobreza e o analfabetismo, "robustecendo o Estado de direito e fortalecendo a independência e eficácia dos tribunais de justiça".
Também destacou a contribuição da "consolidação de um pilar muito importante e indispensável na sociedade: a unidade e estabilidade da família".
Bento XVI acrescentou que "a defesa da paz também será facilitada com o cuidado do ambiente natural", incentivando o desenvolvimento "do que promove um verdadeiro desenvolvimento humano, em harmonia com a criação, evitando interesses espúrios e sem clareza".
Sobre os aspectos a serem combatidos, o Pontífice destacou a importância de "rejeitar firmemente a impunidade, a delinquência juvenil, o trabalho infantil, a injustiça e o tráfico de drogas".
Sublinhou, além disso, a necessidade de as autoridades promoverem "medidas tão importantes como a segurança pública, a formação adequada de crianças e jovens, a devida atenção os presos, a eficácia nos cuidados de saúde para todos, especialmente dos mais necessitados e dos idosos, assim como os programas que levem a população a alcançar uma moradia digna e um emprego decente".
Em Cristo, a força
Sob certas dificuldades concretas, o Papa disse que, "em Cristo, o Filho de Deus, o homem sempre pode encontrar a força para lutar contra a pobreza, a violência doméstica, o desemprego e a corrupção, assegurando a justiça social, o bem comum e o progresso integral das pessoas".
Ele observou que "ninguém pode se sentir deixado de fora na concretização destes objetivos elevados", indicando que "a autoridade pública tem de ser a primeira a encontrar o que beneficia todos, trabalhando principalmente como uma força moral que potencia a liberdade e o senso de responsabilidade de cada um".
"Tudo isso - advertiu - sem comprometer os valores fundamentais que sustentam a dignidade inviolável do indivíduo, começando com a firme proteção da vida humana."
A este respeito, recordou, com satisfação, que na Costa Rica se assinou o "Pacto de São José", que reconhece expressamente o valor da vida humana desde sua concepção.
"Então - disse -, é desejável que a Costa Rica não viole os direitos do nasciturus com leis que legitimem a fecundação in vitro e o aborto."

Fonte: http://www.zenit.org/article-26718?l=portuguese

Promessas de Deus

26. Dar-vos-ei um coração novo e em vós porei um espírito novo; tirar-vos-ei do peito o coração de pedra e dar-vos-ei um coração de carne. ( Ez 36,26)

Frase do dia

"Enquanto houver vontade de lutar haverá esperança de vencer." (Santo Agostinho)

Estudando o Catecismo da Igreja Católica- X Parte

Nesse 10º tema do Catecismo  CREIO EM JESUS CRISTO, SEU ÚNICO FILHO, NOSSO SENHOR, daremos continuidade com as idéias principais.


IDÉIAS PRINCIPAIS:

1. Deus não abandonou os homens, apesar do pecado
Apesar do pecado, Deus continuou a amar os primeiros pais e a seus descendentes, e quis restaurar o que o pecado tinha destruído. E prometeu que salvaria aos homens de seu pecado, recuperando o dom da graça: voltariam a ser filhos de Deus e herdeiros do céu, ainda que sem recuperar os dons preter naturais, quer dizer, os privilégios que o Senhor ajuntou à natureza humana: imortalidade do corpo, imunidade de enfermidades etc..

2. Ao largo da história, Deus recorda a promessa que fez a Adão e Eva
Para que os homens não se esquecessem de que iria enviar ao mundo um Salvador, Deus lhes recorda com freqüência esta promessa por meio de Abraão, Moisés, Davi... São os profetas, sobretudo, os que falam do Messias, do Salvador que haveria de chegar: Isaías (7,14) proclama que nascerá de uma "virgem"; Miquéias (5,2) assinala inclusive onde vai nascer: em "Belém".

3. O Salvador ou Messias é Jesus Cristo
Para salvar o mundo de seus pecados, Deus não manda um anjo: envia seu próprio Filho. Por isto diz o Senhor: "Deus amou tanto o mundo que enviou seu Filho Unigênito" (João, 3,16). O Salvador é Jesus Cristo, o Filho de Deus, nascido das entranhas puríssimas da Virgem Maria. Por isto o Senhor se chama Jesus, que quer dizer "Salvador". O arcanjo São Gabriel assim o disse a São José: A Virgem "dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque salvará seu povo de seus pecados" (Mateus 1,21).

4. Jesus Cristo é verdadeiro Deus
Nós sabemos que Jesus Cristo é Deus porque Ele assim nos disse e porque o demonstrou com suas obras. Nos disse: "Eu e o Pai somos uma mesma coisa (João 10,30); quem vê a mim, vê o Pai (João14,9); ninguém conhece ao Pai senão o Filho" (Mateus 11,27). Jesus Cristo faz coisas que só Deus pode fazer. Cura os mudos, os cegos, os leprosos...; ressuscita seu amigo Lázaro, o filho da viúva de Naim...., perdoa os pecados do paralítico, os de Madalena, os da mulher adúltera...; e tudo isto o faz por sua própria virtude e poder, porque é Deus.

5. A ressurreição de Cristo, a maior prova de que é Deus
Jesus Cristo morreu verdadeiramente e ressuscitou também de verdade. Apareceu repetidas vezes a seus discípulos, e estes assim o testemunharam. Seus inimigos queriam ocultar esta prova de sua divindade (Mateus 28,11-15). A ressurreição de Cristo é a maior prova de que Ele é Deus, pois ressuscitou por sua própria virtude.

6. Jesus Cristo é verdadeiro homem
Jesus Cristo é igual a nós, menos no pecado e no erro. Ele não teve nenhum pecado, nem se enganou jamais. Teve uma mãe como a temos nós; trabalhou com suas mãos, ajudando São José; teve fome e sede, comia e bebia; cansava-se depois de fazer um esforço; teve amigos e chorou quando morreu seu amigo Lázaro; alegrava-se com seus discípulos, com as crianças.... Jesus Cristo não é somente perfeito Deus, mas também é perfeito homem.


Autor: Jayme Pujoll e Jesus Sanches Biela
Fonte: Livro "Curso de Catequesis" do Editorial Palavra, España
Tradução: Pe. Antônio Carlos Rossi Keller 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Vivonafé Notícias


Igreja Católica é a instituição que mais ajuda os doentes de AIDS no mundo

.- Do total de pessoas infectadas no mundo com o HIV/AIDS, aproximadamente 25 por cento é atendida por alguma instituição da Igreja Católica, o que a converte na instituição mais importante em nível mundial neste tema. Esta porcentagem aumenta no caso da África, onde a Igreja cuida de quase 50 por cento dos afetados por este flagelo.

Em entrevista concedida à plataforma multimídia da organização Ajuda à Igreja que Sofre, Wheregodweeps.org, o Pe. Michael Czerny, fundador da Rede Jesuíta para luta contra a AIDS na África, precisa que em alguns lugares afastados das grandes cidades, a quantidade de pessoas que sofrem esta enfermidade e que são atendidas pela Igreja chega inclusive ao 100 por cento.

"Com freqüência os únicos serviços para lutar com a AIDS em áreas remotas com as clínicas da Igreja", acrescenta o sacerdote jesuíta que dirige a mencionada rede na cidade de Nairobi, Quênia.

O sacerdote ressalta logo que "a Igreja no mundo é a entidade que mais cuida de doentes de HIV, dos que já padece a AIDS e cuida ademais dos que são afetados por este flagelo: as viúvas, os órfãos e demais pessoas que têm que lutar com este problema".

"Dado que o HIV e o AIDS não são somente uma infecção ou doença mas também um problema pessoal, familiar, social e espiritual, o que a Igreja pode fazer e o que efetivamente faz que me orgulha é acolher à pessoas de maneira integral, considerando sua dimensão psicológica e espiritual, basicamente, e não só no nível médico", explica.

A AIDS e o preservativo

Depois de comentar que se luta contra a AIDS com espírito de família, levando a Cristo a todos os afetados, amigos e parentes, o Pe. Czerny recorda o que foi afirmado pelo Papa em sua viagem a África em 2009 sobre o fato de que o preservativo não resolve o problema, e sim uma autêntica humanização da sexualidade.

Esta afirmação secundada pelo Dr. Edward Green, então Diretor do programa para a prevenção da AIDS da Universidade do Harvard. Este perito explicou, dias depois da viagem do Santo Padre, que "o preservativo não previne a AIDS, só a conduta sexual responsável pode responder a esta pandemia".

Logo depois de explicar que a chave para a luta contra a AIDS está na promoção da abstinência e a fidelidade, que permitem viver a sexualidade de maneira sã e bela, o sacerdote denuncia que na África, "a massiva promoção do preservativo é sinônimo de destruição".

"Isso não está fazendo frente ao problema, mas infelizmente não é o único exemplo de aproximações equivocadas impostas à África às quais este continente sobreviveu", acrescenta.

Finalmente o Pe. Czerny expressa sua esperança de que "com o ensinamento que o Santo Padre proferiu progridamos. O êxito real está em que os jovens sejam capazes de viver sua sexualidade mais responsavelmente. Quando os casais casados vivem sua sexualidade desta forma, e quando a AIDS se enfrenta todos juntos como a família de Deus, então avançamos na África". 



Mais informação, em inglês, www.WhereGodWeeps.org  

Fonte: http://www.acidigital.com

Frase do dia

A falta de amor é a maior de todas as pobrezas. 
(MADRE TERESA DE CALCUTÁ)

Promessas de Deus

18. Não vos deixarei órfãos. Voltarei a vós.(Jo 14,18 )

terça-feira, 30 de novembro de 2010


A difícil tarefa de evangelizar, de ser exemplo, de seguir a Deus e transmitir isso com nossas atitudes parece ainda mais complexa quando o alvo é a família. Um lugar que nos é tão íntimo, onde nos sentimos à vontade, ao mesmo tempo se torna estranho quando precisamos levar Deus até ele.  É como se nos tornássemos estrangeiros em nossa própria casa, inibidos de falar sobre um assunto tão importante, que pode fazer toda a diferença em situações que envolvem pais, irmãos, filhos.
A primeira Igreja precisa ser a nossa casa. Esperar filhos crescerem, pais amadurecerem espiritualmente é algo muito relativo....e se não der tempo? E se a nossa vida seguir caminhos que não vão permitir isso? Parece radical demais, mas já parou para pensar que não vamos ao médico só quando ficamos velhos? Ou que não freqüentamos a escola só depois dos 60 anos? O que é bom, o que vai nos fazer tem que ser para HOJE!
Pais, mais do que falar sobre Deus é necessário viver isso dentro de casa. É ter princípios, valores e repassar isso aos filhos. É inseri-los na comunidade para que eles também tenham a responsabilidade de levar Deus para outras pessoas. É prepará-los diariamente para que sejam minoria em um mundo que prega justamente o individualismo, o consumismo, o desamor.
Filhos, por mais estranho que pareça, vocês precisam ser exemplos para seus pais. Somente o testemunho de vida poderá despertar pessoas que já tem conceitos formados sobre tudo. Imagine a alegria de seus pais ao saberem que você é diferente dos outros jovens, mas uma diferença que te faz transmitir uma alegria, uma paz, um fé nunca antes vivenciada por eles?
Lance as sementes, faça a sua parte e espere que os frutos apareçam não no seu tempo, mas no tempo de Deus! O Senhor te usa diariamente como instrumento não por precisar de você, mas por querer a sua participação nesse processo de conversão.
Busque viver os sacramentos, aprofunde sua vida de oração, interceda por sua família e convide-a para rezar com você...sempre dando um passo de cada vez.
Não jogue fora e nem guarde num baú esse enorme presente que Deus escolheu para você!
“Tua família volta pra ela....Tua família te ama e te espera...” 
Grupo de Oração Coração de Jesus - RCC
Pedindo fortaleza


Santa Maria da Fortaleza,
que diante das adversidades
soubeste menter-te firme
olhando a realidade,
que parecia tão dura,
com o olhar libertador
que vê o horizonte da eternidade,
digna-te interceder por mim
nestes momentos difíceis
e consegue-me
o dom da fortaleza,
tão necessário para mim.
Que assim seja.
Amém.

Vivonafé Notícias


O Papa Bento XVI eleva oração por toda vida humana nascente

.- Ao concluir a Vigília de Oração pela Vida nascente nas Vésperas do primeiro domingo do Advento, o Papa Bento XVI rezou uma especial oração na qual pede a Deus que proteja a vida de toda pessoa em toda circunstância, proteger as famílias e fazer que na sociedade se dêem as condições necessárias para receber bem os filhos, incluindo as decisões das assembléias legislativas de todo o mundo.

A seguir a oração completa divulgada hoje pelo L’Osservatore Romano, traduzida pela nossa equipe:

"Senhor Jesus,
que fielmente visitais e encheis com vossa Presença
a Igreja e a história dos homens;
que no admirável Sacramento do vosso Corpo e do vosso Sangue
nos fazeis partícipes da Vida divina
e nos fazeis pregustar a alegria da Vida eterna;
nós vos adoramos e vos louvamos.

Prostrados diante de vós, fonte e amante da vida
realmente presente e vivo entre nós, vos suplicamos.

Desperta em nós o respeito por toda vida humana nascente,
Fazendo-nos capazes de apreciar no fruto do ventre materno
a admirável obra do Criador,
disponha nossos corações à generosa acolhida de toda criança
ante a vida.

Abençoai as famílias,
santificai a união dos esposos,
fazei fecundo seu amor.

Acompanhai com a luz do vosso Espírito
as decisões das assembléias legislativas,
para que os povos e as nações reconheçam e respeitem
a sacralidade da vida, de toda vida humana.

Guiai a obra dos cientistas e médicos,
para que o progresso contribua ao bem integral da pessoa
e ninguém padeça supressão e injustiça.

Obsequiai caridade criativa aos administradores e economistas,
para que saibam intuir e promover condições suficientes
para que as famílias jovens possam serenamente abrir-se
ao nascimento de novos filhos.

Consolai os casais de esposos que sofrem
por causa da impossibilidade de ter filhos,
e em vossa bondade sede-lhes providente.

Educai a todos a cuidar das crianças órfãs abandonadas,
para que possam experimentar o calor da vossa Caridade,
o consolo do vosso Coração divino.

Com Maria, vossa Mãe, a grande crente,
em cujo ventre assumistes nossa natureza humana,
esperamos de Vós, nosso único verdadeiro Bem e Salvador,
a força de amar e servir a vida,
em espera de viver sempre em Vós,
na comunhão da Santa Trindade.
Amém".

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=20729

Vivonafé Notícias

Dom Heitor celebra 60 anos de sacerdócio   O Arcebispo Emérito de Natal, Dom Heitor de Araújo Sales, completará 60 anos de ordenação sacerdotal, dia 3 de dezembro. A data será comemorada junto com o jubileu de 60 anos da Paróquia de Santa Teresinha, do Tirol, no dia 3 de dezembro próximo, às 19 horas, com missa em ação de graças, na Matriz. A celebração contará com a presença de fiéis, em geral, além dos Padres e Diáconos da Arquidiocese.

Na ocasião, o Pároco de Santa Teresinha, Pe. Charles Dickson Macena,

Foto: Teotônio Roque
a
Dom Heitor completará 60 anos de padre"
fará homenagem ao Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales. Dará o nome do Cardeal ao Centro Pastoral da Paróquia de Santa Teresinha, que será inaugurado no dia 3 de dezembro. A Matriz de Santa Teresinha fica na Avenida Rodrigues Alves, 793, no Tirol, Natal.

Dom Heitor exerceu o episcopado em Caicó e em Natal. A nomeação para Caicó ocorreu no dia 14 de maio de 1978, sendo ordenado bispo em 16 de julho do mesmo ano. A posse na Diocese de Caicó foi no dia 30 do mesmo mês. Ficou em Caicó até 1993, quando foi nomeado Arcebispo de Natal, em 27 de outubro daquele ano. Assumiu a Arquidiocese em 15 de dezembro de 1993, tendo renunciado em 26 de novembro de 2003.

Fonte: http://www.arquidiocesedenatal.org.br

Estudando o Catecismo da Igreja Católica- VIII Parte

Voltando ao estudo do Catecismo da Igreja Católica, iremos abortar o tema:


CREIO EM JESUS CRISTO, SEU ÚNICO FILHO, NOSSO SENHOR


INTRODUÇÃO:

Os jornais contam que alguém - mulheres, homens e também crianças- expôs heroicamente sua vida para salvar a outros, sofrendo perigos, inclusive a morte, para ajudar seus semelhantes. Podem ser chamados "salvadores"; e os que por eles foram salvos recordam com agradecimento àqueles que lhes ajudaram em momentos difíceis. No tema anterior, dizíamos que Deus teve piedade dos homens e lhes prometeu um Redentor para salvar a humanidade do pecado e de suas graves conseqüências. Para salvar-nos, Deus enviou seu Filho, que é Jesus Cristo.

Os Evangelhos contam o que Jesus fez e ensinou, mostrando que é verdadeiro homem: nasce de uma mulher - a Virgem Maria -, tem corpo como o nosso, fala, chora, tem fome, sofre... Também proclamam os Evangelhos sua divindade: faz milagres, perdoa os pecados, diz de si mesmo que é o Filho de Deus e ressuscita por sua própria virtude. Como afirma a fé da Igreja, Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

Além de Salvador e Redentor, Jesus Cristo é o modelo para os homens, especialmente para os cristãos. É lógico que tenhamos especial interesse por conhecer quem é Jesus Cristo: sua vida na terra, sua paixão, morte, ressurreição e ascensão aos céus; sua doutrina. Cristo vive, e não só temos de conhece-lo, mas, principalmente, ama-lo, cada dia um pouco mais. Nós o amaremos se tivermos trato com Ele. E como amar a Cristo? Através da oração e dos sacramentos.

Autor: Jayme Pujoll e Jesus Sanches Biela
Fonte: Livro "Curso de Catequesis" do Editorial Palavra, España
Tradução: Pe. Antônio Carlos Rossi Keller 



segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Vivonafé Notícias

Papa Bento XVI envia mensagem de solidariedade à Igreja no Rio de Janeiro

.- De acordo à informação fornecida pela arquidiocese do Rio de Janeiro, na manhã deste domingo, 28 de novembro, o Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta recebeu um fax do Núncio Apostólico, Dom Lourenzo Baldisseri, transmitindo a solidariedade do Papa Bento XVI à Igreja no Rio de Janeiro, conforme as palavras do Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcísio Bertone. Em seguida publicamos o texto da missiva do Papa:

"Excelência Reverendíssima

Cumpro o dever de transmitir a Vossa Excelência, o telegrama de Sua Eminência o Cardeal Tarcísio Bertone, Secretário de Estado:

"Exmo Revmo Dom Orani João Tempesta, Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro,

O Santo Padre segue com profunda mágoa os graves enfrentamentos e as violências destes dias no Rio de Janeiro, particularmente na comunidade "Vila Cruzeiro". O Sumo Pontífice assegura a sua oração pelos mortos, como também pelas suas famílias, e pede aos responsáveis que ponham fim às desordens, enquanto os encoraja restabelecerem o respeito da Lei e do Bem Comum.

Cardeal Tarcísio Bertone
Secretário de Estado de Sua Santidade"

Dom Lourenzo Baldisseri,  Núncio Apostólico no Brasil também acrescenta algumas palavras de seu próprio punho na carta recebida pelo arcebispo Tempesta:

“Uno às palavras do Emmo Cardeal minha fervente oração a Deus Todo-poderoso e rico em misericórdia, nesta circunstância tão dolorosa na sua Arquidiocese. Aproveito do ensejo para expressar meus sentimentos de alta estima”.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=20716

O que pensava D.Estêvão Bettencourt

A partir do momento em que me confesso estou livre dos pecados cometidos e confessados?
 
SIM! Que maravilha! Lembre-se do que Jesus disse à mulher que foi apanhada em adultério “Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou? Ela respondeu: Ninguém, Senhor. Nem tampouco eu te condeno. Vai e não tornes a pecar.” (Jo 8,10-11).
 
Deus esquece os nossos pecados, pois nos perdoou. Perdoar significa que ele não vai nos cobrar esta dívida nunca mais. Agora as conseqüências deste pecado permanecem: Se eu destruísse o seu carro, e depois me arrependesse e confessasse, eu seria perdoado, mas o seu carro continuará quebrado, exceto nas poucas vezes em que Deus, na sua bondade (para aumentar a nossa fé Nele), faz um milagre. Então, se não contarmos com a hipótese do milagre como a nossa única segurança, ainda será preciso que eu faça uma satisfação, ou compensação deste dano causado a você.
 
Se eu me recusar a reparar o dano que causei, quer dizer que na verdade não me arrependi. Por exemplo, se eu destruí o seu carro, tenho a obrigação de comprar um carro novo para você, para que a justiça se cumpra. Ou seja: Os seus pecados foram perdoados, e você está livre deles, mas não está livre das conseqüências do pecado, e deve desejar saná-las ao limite máximo possível para satisfazer a Justiça de Deus.
 
E olhe que estamos falando da justiça dos homens a respeito da perda de um carro! A justiça pela perda de um carro se paga com um carro. E qual será a compensação que a Justiça de Deus irá pedir pela perda de uma alma? É por isto que se faz penitência, para compensar a Justiça Divina pelos nossos pecados.
 
Por isso o verdadeiro perdão consiste em poder dizer: “Pai, no dia do juízo deste pobre coitado que me ofendeu, não quero que tu cobres dele as maldades que me fez, pois não quero ser eu o responsável pela condenação dele, pobrezinho! Se ele depender do perdão das faltas que ele cometeu contra mim para ir para o céu, por mim, pode ir!” 




Dom Estêvão Bettencourt (Rio de Janeiro16 de setembro de 1919 - 14 de abril de 2008), batizado Flávio Tavares Bettencourt, foi um dos mais destacados teólogos brasileiro do século XX. Foi também monge da Ordem dos Beneditinos do Mosteiro de São Bento, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil

Frase do dia

"Compreender para crer, crer para compreender." (Santo Agostinho)

Promessas de Deus

 3. Espera no Senhor e faze o bem; habitarás a terra em plena segurança. 
 4. Põe tuas delícias no Senhor, e os desejos do teu coração ele atenderá.
 5. Confia ao Senhor a tua sorte, espera nele, e ele agirá. (Sl 36,3-5)

domingo, 28 de novembro de 2010

Frase do dia

As pessoas viajam para admirar a altura das montanhas, as imensas ondas dos mares, o longo percurso dos rios, o vasto domínio do oceano, o movimento circular das estrelas, e no entanto elas passam por si mesmas sem se admirarem. (Santo Agostinho)

Promessas de Deus

22. O Senhor disse a Moisés:
23. “Dize a Aarão e seus filhos o seguinte: eis como abençoares os filhos de Israel:
24. O Senhor te abençoe e te guarde!
25. O Senhor te mostre a sua face e conceda-te sua graça!
26. O Senhor volva o seu rosto para ti e te dê a paz!
27. E assim invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel e eu os abençoarei”. (Nm 6,22-27)



Cinco características principais quem em nós reveste a força de Jesus


“Tu, pois, filho, fortifica-te na graça que está em Jesus Cristo” (2 Tim 2,1). A graça é a participação na vida do Homem-Deus. Jesus é a força por essência. Nele reside, em toda a plenitude, a força do Pai, a onipotência da ação divina, e o seu Espírito é chamado Espírito de Força.
“Ó Jesus – exclama São Gregório de Nazianzo – somente em Vós reside toda a minha força”. “Fora de Cristo – dia por sua vez São Jerônimo – eu sou de todo impotente”.
O Doutor seráfico, no 4° livro do seu Compêndio de Teologia, enumera os cinco caracteres principais que em nós reveste a força de Jesus:

O primeiro é empreender coisas difíceis e enfrentar, resolutamente, os obstáculos: “animai-vos e sede fortes de coração” (Sl 30,25).

O segundo é o desprezo das coisas da terra: “Por seu amor quis perder tudo, avaliando-o como esterco, a fim de ganhar Cristo” (Fil 3,8).

O terceiro, a paciência nas tribulações: “O amor é forte como a morte” (Cant 8,6).

O quarto, a resistência às tentações: “O diabo anda em redor de vós como um leão furioso… resisti-lhe fortes na fé” (1Pe 5,8-9).

O quinto é o martírio interior, o testemunho, não do sangue, mas da própria vida, que se consome no desejo de pertencer a Jesus. Consiste em combater a concupiscência, dominar os vícios e trabalhar, com energia, na aquisição das virtudes: “Combati o bom combate” (2 Tim 4,7).
Enquanto o homem exterior confia nas suas forças naturais, o homem interior apenas vê nelas auxiliares úteis, embora insuficientes.
O conhecimento da sua fraqueza e a fé na onipotência de Deus dão-lhe, como a São Paulo, a medida exata das suas forças. À vista dos obstáculos que se reguem diante dele, exclama com humilde altivez: “quando sou fraco, então é que sou forte” (2 Cor 12,10)


Extraído do livro: “A Alma de todo o Apostolado” J B Chautard
A coroa do advento

A sua origem está nos luteranos da Alemanha oriental. No século XVI torna-se símbolo do advento nas casas dos cristãos. Este uso difunde-se rapidamente entre os protestantes e os católicos . mais tarde divulgou-se muito na América do Norte. A Coroa de Advento é constituída por um grande anel feito com folhas de abeto. (Usa - se também o pinheiro ou o louro). É pendurada com quatro fios vermelhos que decoram a coroa. Pode também ser colocada em cima de uma mesa. Em redor da coroa estão quatro velas, colocadas à mesma distância umas das outras. Significam as quatro semanas do Advento.

Na família
Em casa, cada família colocará a Coroa do Advento num lugar apropriado, num lugar de encontro da família. Na noite de Domingo, a família reúne-se e acende a vela correspondente à semana que se vai viver do Advento. Sugere-se o seguinte esquema de celebração familiar:1. Leitura da oração semanal. 2. acender da vela. 3. bênção do pai ou da mãe.

Na celebração da Eucaristia
A coroa de Advento será colocada no altar. Será o sinal - guia que sintetizará o itinerário de preparação do Natal. As velas serão suficientemente grossas e colocadas junto ao ambão, com alturas diferentes. O ato de acender as velas pode ser colocado no início da celebração eucarística, no início da liturgia da palavra ou em qualquer outro momento desde que se harmonize com a celebração. Em qualquer caso deve ser um momento que celebra o caminho de espera do Senhor. O acender das velas deve ser acompanhado de uma oração própria e de um canto o mesmo para os quatro domingos. As velas têm também cada uma um nome: 1. vela da profecia 2. vela de Belém 3. vela dos pastores 4. vela dos anjos.

Primeiro domingo do advento

Dom Eurico dos Santos Veloso

Quando esperamos uma visita que consideramos importante, arrumamos a casa, preparamos as refeições, preparamos a nós mesmos e aos nossos corações para a célebre chegada, antegozando um convívio feliz.


No mundo, existem muitas coisas que podem acontecer. Mas, há uma que não deixa a menor dúvida: um dia vamos morrer. E, para o cristão, isso significa encontrar-se com Cristo. Por isso, é necessária uma preparação. É preciso vigiar, preparando-nos para esse momento decisivo de nossa existência. Vigiar é próprio de quem ama, porque crê.


Nossa vida é passageira, porém, nem sempre nos lembramos disso. A vida não é pura sucessão de atos: é também luta. Se nós deixarmos de vigiar, poderemos perder o significado mais importante da nossa vida, desperdiçando assim o tempo que nos resta. Vigiar é atitude cristã de quem vive a vida em profundidade.


A terra que vemos e onde vivemos não nos satisfaz plenamente. Sabemos que existe nela muito mais do que as coisas que vemos. O que enxergamos é apenas a casca exterior de um Reino eterno, misterioso; e nesse Reino é que fixamos nosso olhar de fé. Por causa da salvação em Jesus Cristo, devemos nos comprometer mais plenamente na luta contra tudo o que hoje nos escraviza.


Toda desumanização desafia urgentemente os cristãos a expressarem, em atos, a salvação de Jesus Cristo. Diante da certeza do juízo de Deus e da incerteza do tempo, só é possível vigiar, ficar preparado, esperando o Cristo que vem. A hora de Deus chega até nos a cada instante, pois nosso tempo é revestido de eternidade.


Toda intervenção consciente da fé é um sinal da vinda do Filho de Deus que se manifesta na historia de cada dia, mas que anuncia sua plenitude no fim dos tempos.


As orações nos tornam mais próximos de Deus e mais preparados. Que saibamos rezar com fé, esperança, praticando a caridade. 
Fonte:


Fonte:[CNBB]



Evangelho do dia -28-11-2010


sábado, 27 de novembro de 2010

Frase do dia

Na procura de DEUS é ELE quem se adianta e vem ao nosso encontro. 
( Santo Agostinho )

O que pensava D.Estêvão Bettencourt

A confissão é a única maneira de nos livrarmos de nossos pecados?
 
Sim. Somente Jesus pode perdoar os nossos pecados, pois somente ele, por ser infinitamente bom e justo, tem a capacidade de julgar-nos e dizer se temos pecados, para então perdoá-los.
 
E Jesus, quando apareceu pela primeira vez aos apóstolos após a sua ressurreição, disse-lhes de maneira clara e inequívoca: “A paz esteja convosco! Assim como o Pai me enviou, eu vos envio!” (Jo 20,21). Isto significa: Assim com o Pai enviou Jesus ao mundo para perdoar os homens, do mesmo modo Jesus enviou os apóstolos, com o mesmo poder de perdoar os pecados. Ou seja: Esta capacidade (de perdoar os pecados) é própria de Deus e foi dada somente aos apóstolos. E para deixar ainda mais claro, Jesus continuou: “Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, serão perdoados [por Deus], aqueles a quem não perdoardes os pecados, não serão perdoados [por Deus]” (Jo 20,22-23).
 
Preste muita atenção: Aqueles a quem os apóstolos não perdoarem os pecados, estes não serão perdoados! Portanto, não adianta confessar-se a Deus somente, ou a outro homem que não tenha recebido este poder diretamente das mãos de Jesus enquanto este ainda não havia subido ao Pai.
 
Mas os apóstolos já estão mortos há muito tempo! Quer dizer que não é mais possível obter o perdão dos pecados? Claro que é! Ainda é possível obter o perdão dos pecados, porque os apóstolos confiaram o seu ministério e o seu poder aos seus discípulos, através do Sacramento da Ordem - estes discípulos foram os primeiros Presbíteros (Padres) e Epíscopos (Bispos), conforme nos atesta a Bíblia (At 20, 28; 2Tim 1,6; Tito 1,5-9).
 
Isto significa que aquele poder único de Cristo de perdoar os pecados foi dado aos apóstolos e, através deles, aos padres e bispos que se mantiveram fiéis à tradição apostólica: A Igreja Católica Apostólica, que por causa disto é a única que oferece aos seus fiéis a possibilidade de obter de Deus o perdão através deste poder que lhe foi confiado.


Fonte:http://peregrinosdejesus.org.br 
Dom Estêvão Bettencourt (Rio de Janeiro, 16 de setembro de 1919 - 14 de abril de 2008), batizado Flávio Tavares Bettencourt, foi um dos mais destacados teólogos brasileiro do século XX. Foi também monge da Ordem dos Beneditinos do Mosteiro de São Bento, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Promessas de Deus

11. Eu vos batizo com água, em sinal de penitência, mas aquele que virá depois de mim é mais poderoso do que eu e nem sou digno de carregar seus calçados. Ele vos batizará no Espírito Santo e em fogo.  (Mt 3,11 )

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Partilhando da vitória de Cristo



Não é a observância obrigatória que nos preserva do pecado, mas algo de muito maior: é o amor. E esse amor não é algo que desenvolvamos apenas com nossas próprias forças. É um dom sublime da misericórdia divina, e o fato de que vivemos na consciência dessa misericórdia e desse dom é a maior fonte de crescimento para o nosso amor e nossa santificação.

Esse dom, essa misericórdia, esse amor ilimitado de Deus por nós, foi derramado sobre nós como resultado da vitória de Cristo. Saborear esse amor é partilhar de sua vitória. Ter consciência de nossa liberdade, exultar em nossa liberação da morte, do pecado, da Lei, é cantar o aleluia que glorifica realmente a Deus neste mundo e no mundo que há de vir.

Fonte: Tempo e Liturgia. (Editora Vozes, Petrópolis), 1968.p.159

Frase do dia

" Em Cristo, Deus desceu até à última profundidade do ser humano, até à noite do ódio e da cegueira, até à escuridão do afastamento do homem de Deus, para aí acender a luz do seu amor."
( Papa Bento XVI ) 

Promessas de Deus

Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados. 22. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor falou pelo profeta: 23. Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel (Is 7, 14), que significa: Deus conosco (Mt, 1, 21 -23).

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O que pensava D.Estêvão Bettencourt

Porque devemos nos confessar com o padre e não com uma pessoa qualquer? Porque devemos nos confessar com o padre e não diretamente com Deus?

“Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, serão perdoados [por Deus], aqueles a quem não perdoardes os pecados, não serão perdoados [por Deus]” (Jo 20,22-23).
 
A própria pergunta já responde: “… com o padre e não com uma pessoa qualquer?” Se você mesmo reconhece que o padre não é uma pessoa qualquer, então é por isso mesmo que devemos nos confessar com ele e não com uma pessoa qualquer.
 
Nós não podemos também nos confessar direto com Deus, porque ele ordenou aos apóstolos que ministrassem o perdão. Se Deus permitisse que nós, miseráveis pecadores nos aproximássemos dele, cheios de orgulho como somos, para exigir que nos perdoasse, ele olharia os nossos maus atos e nos rejeitaria.
 
Foi por isso que ele instituiu a Igreja, que é o corpo de Cristo. Se nós pedimos o perdão a Deus através da Igreja, Deus olhará não para nós, mas para a Igreja, pois é ela que pede a Deus em nosso nome. E Deus, olhando para a Igreja, verá nela o sacrifício de Cristo, que nos salva, e sentindo-se consolado por este sacrifício, concederá à Igreja o perdão destinado a nós, e ela, por conseguinte nos entrega este perdão que recebeu de Deus para nós.
 
É por isso que nós rezamos “… não olheis para os nossos pecados, mas para a fé que anima a vossa Igreja”. Se Deus olhasse para os nossos pecados, nos rejeitaria sempre. Se olha para a fé da Sua Igreja, nos perdoa sempre.
 
Não podemos nos confessar direto com Deus pois, se fizéssemos isto, estaríamos desprezando a Igreja a quem ele deu a capacidade de perdoar. Desprezando a Igreja, estamos desprezando o Corpo de Cristo sacrificado por nós. Desprezando o sacrifício que nos salva, não seremos salvos, e Deus, portanto não nos concede o perdão nestas condições.  




Dom Estêvão Bettencourt (Rio de Janeiro, 16 de setembro de 1919 - 14 de abril de 2008), batizado Flávio Tavares Bettencourt, foi um dos mais destacados teólogos brasileiro do século XX. Foi também monge da Ordem dos Beneditinos do Mosteiro de São Bento, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
Fonte: http://peregrinosdejesus.org.br