sábado, 13 de agosto de 2011

Versões da Bíblia


Existem diferentes versões básicas da Bíblia. As atuais edições da Bíblia nas diversas línguas são traduções de uma ou outra versão. Estas versões são:


Versão dos "Setenta"ou "Alexandrina": (conhecida também como "Septuaginta"), é a principal versão grega por sua antigüidade e autoridade. Sua redação se iniciou no século III a. C. (250 a.C) e foi concluída no final do século II a.C. (105 a.C).
O nome de "Setenta" se deve ao fato de que a tradição judaica atribui sua tradução a 70 sábios e "Alexandrina" por ter sido feita em Alexandria e usada pelos judeus de língua grega ao invés do texto hebreu. Esta tradução foi feita para leitura nas Sinagogas da "diáspora", comunidades judaicas fora da Palestina, e talvez também para dar a conhecer a Bíblia aos pagãos.


- Versões Latinas:
Ítala Antiga ou "Vetus Latina": provém da Versão dos Setenta para a maioria dos livros do A.T. e dos originais gregos para os livros do N.T. e Sabedoria, II Macabeus e Eclesiástico. Esteve em uso no Ocidente desde o século II até o século V.


Vulgata: ao final do século IV, o Papa Damaso ordenou que São Jerônimo fizesse uma nova versão latina tendo presente a Ítala antiga. Esta versão se impôs no século VII definitivamente. Foi denominada "Vulgata"porque a intenção da obra era "vulgarizá-la", torná-la popular.
São Jerônimo traduziu diretamente do hebraico e do grego originais ao latim, com exceção dos livros de Baruc, Sabedoria, Eclesiástico e I e II Macabeus, o quais, trascreveu sem nenhuma tradução da Ítala antiga.


Neovulgata: A Neovulgata é a mesma versão Vulgata, à qual foram incorporados os avanços e descobertas mais recentes.
O Papa João Paulo II aprovou e promulgou a edição típica em 1979. O Papa assim o fez para que esta nova versão sirva como base segura para fazer traduções da Bíblia às línguas modernas e para realizar estudos bíblicos.

Rio de Janeiro será a sede da próxima JMJ 2013, confirma o Vaticano

   
Vaticano, 12 Ago. 11 / 07:26 pm (ACI/Europa Press)

Esta sexta-feira o porta-voz da Santa Sé, o Pe. Federico Lombardi, confirmou que o Rio de Janeiro será a sede da 28ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no ano 2013, e precisou que esta será celebrada em sede internacional um ano antes para não coincidir com o Mundial de Futebol, que terá lugar em 2014 no Brasil.

Embora seja tradição que o Santo Padre anuncie a sede da seguinte JMJ ao concluir a Eucaristia de encerramento da jornada, nesta ocasião foi confirmada previamente a sede do seguinte encontro internacional.

Na quinta-feira 11 de agosto, fontes diplomáticas confirmaram à Europa Press que o governador de Estado do Rio de Janeiro (Brasil), Sergio Cabral, e o prefeito da cidade, Eduardo Paes, viajarão a Madri na próxima semana para comparecer aos atos que estarão sendo celebrados por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JM), que se realiza entre os dias 16 e 21 de agosto.

Assim, está previsto que tanto o governador como o prefeito do Rio de Janeiro estejam presentes nos eventos centrais celebrados com o Papa Bento XVI.

O Pontífice chegará na próxima quinta-feira 18 a Madri onde lhe aguarda uma cerimônia de boas-vindas na Praça de Cibeles, a Via Sacra no Passeio dos Recoletos, e a Vigília e a Missa 'de envio' no aeródromo de Quatro Ventos.

Também participarão de alguns dos eventos da JMJ com Bento XVI o chefe da Secretaria Geral da Presidência da República do Brasil, Gilberto Carvalho, e a secretária nacional de Juventude da Presidência da República, Severo Carmen Maceado, conforme informaram à Europa Press as próprias fontes.

No momento, há ao redor de 14 mil jovens brasileiros inscritos na Jornada, um cifra superada só pela Espanha, a Itália, a França, os EUA e a Alemanha.

Segunda cidade latino-americana a sediar a JMJ

Deste modo, depois de Buenos Aires (1987), a cidade brasileira será segunda da América do Sul em celebrar o encontro internacional. Com a de Madrid já foram celebradas 26 JMJs, todas elas presididas pelo Papa e onze delas fora do Vaticano.

Estas são: Buenos Aires (Argentina), Santiago de Compostela (Espanha), Czestochowa (Polônia), Denver (Estados Unidos), Manila (Filipinas), Paris (França), Roma (Itália), Toronto (Canadá), Colônia (Alemanha) e Sydney (Austrália). Perto de 20 milhões de jovens foram a estes encontros internacionais.

As Jornadas Mundiais da Juventude nasceram em 1984 por iniciativa do Papa João Paulo II. A primeira teve lugar em Roma no domingo de Ramos do mencionado ano, no contexto das celebrações setoriais do Ano Santo Jubilar da Redenção (1983-1984).

Diante do êxito da convocatória e das urgências eclesiásticas da Pastoral de Juventude, João Paulo II as instituiu com caráter permanente. Cada encontro internacional tem como lema uma frase Bíblica e todos contam, além disso, com um hino. Ambos convidam os jovens a refletirem sobre o Evangelho.

Anualmente as Jornadas são celebradas em cada diocese; entretanto, a cada dois ou três anos se organiza um evento internacional em uma cidade do mundo. A celebração se prolonga durante uma semana e inclui encontros religiosos, culturais e festivos, e conclui com uma Vigília e a Eucaristia presidida pelo Sumo Pontífice.

O primeiro dos encontros internacionais ocorreu em 1987 em Buenos Aires, onde um milhão de pessoas foram convocadas pelo Papa João Paulo II para "construir uma sociedade melhor".

Dois anos mais tarde, depois da capital Argentina, realizou-se em Santiago da Compostela, onde milhares de jovens peregrinos se reuniram com o Papa no Monte do Gozo.

A seguinte parada teve lugar em 1991 na cidade polonesa de Czestochowa, que representou a primeira reunião de João Paulo II com milhares de jovens em um país da Europa do Leste. À JMJ de Denver em 1993 compareceram meio milhão de jovens, convocados às Montanhas Rochosas, e foi a edição em que João Paulo II instaurou a Via Sacra.

A JMJ de 1995 se celebrou em Manila, a mais multitudinária da história com cinco milhões de assistentes. Dois anos mais tarde, em 1997, Paris foi a capital escolhida para festejar a XII Jornada Mundial da Juventude. Em 2000, coincidindo com o Jubileu, três milhões de jovens de todo o mundo atenderam o chamado do Papa e foram a Roma.

Toronto 2002 foi a última JMJ internacional à qual compareceu João Paulo II, já que faleceu meses antes da celebração da JMJ em Colônia, 2005. A esta foi o atual Pontífice, Bento XVI, para reunir-se com mais de dois milhões de jovens.

A cidade australiana de Sydney, em 2008, foi o último encontro internacional anterior ao de Madri. 

Dia dos Pais - Significado e orações

Os pais têm um papel importante na formação do caráter dos filhos
O mês de agosto é o Mês das Vocações. Dentro da vocação familiar, da feliz união entre um homem e uma mulher, nós celebramos a cada segundo domingo de agosto o Dia dos Pais. Equilibrando erros e acertos, os pais têm um papel importante na formação do caráter e no decorrer da vida dos filhos.

Os pais acompanham seu crescimento, seu desenvolvimento intelectual e se esforçam para dar aos filhos conforto, boa alimentação, educação de qualidade. E, em geral, procuram orientá-los para que possam enfrentar o mundo, com suas alegrias, com seus dissabores. Acompanham-nos em suas vitórias, em seus fracassos, em suas lutas.

É claro que há exceções, mas essas exceções só confirmam a regra porque pais que não se preocupam com seus filhos não estão no seu estado natural, normal. O mundo de hoje apresenta anomalias absurdas. Temos notícia de pais que torturam seus filhos, que os desrespeitam, que espancam ou matam a mãe na presença dos filhos. Mas isso não é o correto, o desejável, a razão pela qual Deus os fez pais.

A família – o Lar cristão – Igreja doméstica – Santuário da vida – é a célula básica da sociedade. Deus nos coloca numa família para que nela aprendamos a amar e, porque aprenderemos a amar sem medidas, Ele espera que extravasemos esse amor para a vizinhança, para o bairro, para toda a cidade, para o mundo.

Dentro da família, o pai é o apoio, o amparo, a proteção, tal como São José o foi na Sagrada Família. Precisamos de muitas orações pelos pais, para que eles tenham saúde, caráter, amor no coração e para que eles sejam amados e respeitados pelos seus filhos, que se espelharão neles [pais] para construir a própria vida.

E, mais importante do que tudo isso, que nossos pais sejam educadores de seus filhos na fé, transmissores da fé católica e deem testemunho de discípulos-missionários de Jesus Cristo.

Uma prece especial fazemos pelos pais e avôs que já nos precederam no convívio celeste da comunhão dos santos. Da mesma maneira, aos pais presentes, que Deus abençoe os pais de todo o mundo. Sendo eles abençoados, as famílias o serão e a humanidade poderá conhecer uma vida melhor.

Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora(MG)

Fonte: www.cancaonova.com

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Deus nos fala no silêncio, mas é preciso saber escutá-lo, afirma Santo Padre na Audiência Geral

Castel Gandolfo (Quarta-feira, 10-08-2011, Gaudium Press) Na residência de verão do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, em sua segunda audiência geral durante seu período de descanso e na penúltima antes da viagem para a Jornada Mundial da Juventude em Madri, o Papa Bento XVI convidou a todos para "descobrir e contemplar a beleza da criação" no silêncio para entender o que Deus nos fala. No exemplo de uma vida monástica o Santo Padre recordou a importância do silêncio para o diálogo íntimo entre o homem e seu Criador. Porque não só o corpo, mas "também a alma tem suas exigências".
Papa convidou a todos para descobrir e contemplar a beleza da criação
"Em todas as épocas - observou o pontífice - homens e mulheres que consagraram a própria vida a Deus na oração - como os monges e as monjas - estabeleceram as próprias comunidades em lugares particularmente belos, nos campos, nas colinas, nos vales, na margem dos lagos ou do mar, ou até mesmo em pequenas ilhas. Estes lugares unem dois elementos muito importantes para a vida contemplativa: a beleza da criação, que nos remete a do Criador, e o silêncio, garantido pelo afastamento das cidades e das grandes vias de comunicação."
A contemplação da natureza ajuda a descobrir Deus no silêncio que é uma condição mais favorável ao recolhimento, para a escuta de Deus, e à meditação. Os fiéis que o Papa encontra nesse período, em uma atmosfera de verão, de férias, são convidados a "saborear" e a "preencher-se" de silêncio.
Porque "Deus fala no silêncio, mas é preciso saber escutá-lo". Os lugares privilegiados da escuta de Deus no silêncio são os mosteiros "oásis nos quais Deus fala à humanidade" onde o homem pode alimentar sua alma com a oração. A necessidade que os homens têm de Deus é confirmada pelos exemplos dos santos venerados nesses dias: Clara de Assis, Teresa Benedita da Cruz e Lourenço.
Também em sua saudação em espanhol o Papa convidou: "neste tempo a descobrir e contemplar a beleza da criação, que em sua vez, revela o Criador e a cultivar também o silêncio interior, que dispõe ao recolhimento, a meditação e a oração, para favorecer o progresso espiritual mediante a escuta da voz divina no profundo da alma". 


Fonte: http://www.cleofas.com.br/ver_conteudo.aspx?m=not&cat=106&scat=78&id=4362

Didaqué A instruçãso dos 12 apóstolos - Parte III

Didaqué
A instruçãso dos 12 apóstolos
O CAMINHO DA VIDA E O CAMINHO DA MORTE - (Ano 145-150 DC)



CAPÍTULO III 
1Filho, procure evitar tudo aquilo que é mau e tudo que se parece com o mal. 
2Não seja colérico porque a ira conduz à morte. Não seja ciumento também, nem briguento ou violento, pois o homicídio nasce de todas essas coisas. 
3Filho, não cobice as mulheres pois a cobiça leva à fornicação. Evite falar palavras obscenas e olhar maliciosamente já que os adultérios surgem dessas coisas. 
4Filho, não se aproxime da adivinhação porque ela leva à idolatria. Não pratique encantamentos, astrologia ou purificações, nem queira ver ou ouvir sobre isso, pois disso tudo nasce a idolatria. 
5Filho, não seja mentiroso pois a mentira leva ao roubo. Não persiga o dinheiro nem cobice a fama porque os roubos nascem dessas coisas. 
6Filho, não fale demais pois falar muito leva à blasfêmia. Não seja insolente, nem tenha mente perversa porque as blasfêmias nascem dessas coisas. 
7Seja manso pois os mansos herdarão a terra. 
8Seja paciente, misericordioso, sem maldade, tranquilo e bondoso. Respeite sempre as palavras que você escutou. 
9Não louve a si mesmo, nem se entrege à insolência. Não se junte com os poderosos, mas aproxima dos justos e pobres. 
10Aceite tudo o que acontece contigo como coisa boa e saiba que nada acontece sem a permissão de Deus. 



Fonte:www.salvaialmas.com.br

RESUMO DO TRATADO DA VERDADEIRA DEVOÇÃO À VIRGEM SANTÍSSIMA – Parte IV


RESUMO DO TRATADO DA VERDADEIRA DEVOÇÃO À VIRGEM SANTÍSSIMA – São Luis Mria Grignion de Monfort.


Segunda conseqüência. – Maria é necessária aos homens para chegarem ao seu último fim

39. Em segundo lugar, é preciso concluir que a Santíssima Virgem, sendo necessária a Deus, de uma necessidade chamada hipotética, devido à sua vontade, é muito mais necessária aos homens para chegarem a seu último fim. Não se confunda, portanto, a devoção à Santíssima Virgem com a devoção aos outros santos, como se não fosse mais necessária que a destes, e apenas de superrogação.

17) A verdadeira devoção à Santíssima Virgem consiste em se lhe devotar e entregar. O culto de dulia é a dependência, a servidão (S. Th. – Sum. Theol. 2-2, q. 103, a. 3, in fine corp.); o culto de hiperdulia consite numa dependência mais perfeita à Santíssima Virgem, ou, em outras palavras na escravidão preconizada por São Luís Maria de Montfort.

44. Só Maria achou graça diante de Deus (Lc 1, 30) sem auxílio de qualquer outra criatura. E todos, depois dela, que acharam graça diante de Deus, acharam-na por intermédio dela e é só por ela que acharão graça os que ainda virão. Maria era cheia de graça quando o arcanjo Gabriel a saudou (Lc 1, 28) e a graça superabundou quando o Espírito Santo a cobriu com sua sombra inefável (Lc 1, 35).
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45. A Maria somente Deus confiou as chaves dos celeiros do divino amor, e o poder de entrar nas vias mais sublimes e mais secretas da perfeição, e de nesses caminhos fazer entrar os outros. Só Maria dá aos miseráveis filhos de Eva infiel a entrada no paraíso terrestre, para aí espairecerem agradavelmente com Deus, para aí, com segurança, se ocultarem de seus inimigos, para aí, sem mais receio da morte, se alimentarem deliciosamente do fruto das árvores da vida e da ciência do bem e do mal, e para sorverem longamente as águas celeste desta bela fonte que jorra com tanta abundância; ou melhor, como ela mesma é esse paraíso terrestre ou essa terra virgem e abençoada, da qual Adão e Eva, pecadores, foram expulsos, ela só dá entrada àqueles, que lhe apraz deixar entrar e para torná-los santos. 
Todos os ricos do povo, para me servir da expressão do Espírito Santo (Sl 44, 13), suplicarão, conforme a explicação de São Bernardo, vossa face em todos os séculos, e particularmente no fim do mundo; isto é, os mais santos, as almas mais ricas em graça e em virtudes serão as mais assíduas em rogar à Santíssima Virgem que lhes esteja sempre presente, como seu perfeito modelo a imitar, e que as socorra com seu auxílio.

47. Disse que isto aconteceria particularmente no fim do mundo e em breve, porque o Altíssimo e sua santa Mãe devem suscitar grandes santos, de uma santidade tal que sobrepujarão a maior parte dos santos, como os cedros do Líbano se avantajam às pequenas árvores em redor, segundo revelação feita a uma santa alma.

48. Estas grandes almas, cheias de graça e de zelo, serão escolhidas em contraposição aos inimigos de Deus a borbulhar em todos os cantos, e elas serão especialmente devotas da Santíssima Virgem, esclarecidas por sua luz, alimentadas de seu leite, conduzidas por seu espírito, sustentadas por seu braço e guardadas sob sua proteção, de tal modo que combaterão com uma das mãos e edificarão com a outra (cf. Ne 4, 17). Com a direita combaterão, derrubarão, esmagarão os hereges com suas heresias, os cismáticos com seus cismas, os idólatras com suas idolatrias, e os ímpios com suas impiedades; e com a esquerda edificarão o templo do verdadeiro Salomão e a cidade mística de Deus, isto é, a Santíssima Virgem que os Santos Padres chamam “o templo de Salomão” e  “a cidade de Deus”. Por suas palavras e por seu exemplo, arrastarão todo o mundo à verdadeira devoção e isto lhes há de atrair inimigos sem conta, mas também vitórias inumeráveis e glória para o único Deus. É o que Deus revelou a São Vicente Ferrer, grande apóstolo de seu século, e que se encontra assinalado em uma de suas obras.


Fonte:http://www.salvaialmas.com.br

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Temas Controversos - Existiram realmente os milagres relatados no Evangelho

Ao longo da história muitos buscaram dar uma explicação natural aos milagres relatados no Evangelho. Essas pessoas asseguram que os progressos da medicina sugerem hoje em dia possíveis explicações naturais aos milagres de curas de paralíticos, surdo-mudos, endemoniados, etc., pois todas as enfermidades oferecem períodos ou fases de remissão, sobretudo contando com o componente psíquico que poderia se dar nesses casos.

Temas Controversos :: ACI Digital

Os católicos devem ler mais a Bíblia, afirma Arcebispo eleito da Filadélfia

O ainda Arcebispo de Denver e recentemente nomeado Arcebispo da Filadélfia (Estados Unidos), Dom Charles Chaput, chamou os católicos a dedicar pelo menos uma hora ao dia à leitura daBíblia e não perder o tempo em atividades que não os ajudam a crescer espiritualmente.





Os católicos devem ler mais a Bíblia, afirma Arcebispo eleito da Filadélfia

RESUMO DO LIVRO “ATOS DOS APÓSTOLOS”


1.   O Livro dos Atos dos Apóstolos é o segundo Livro escrito por Lucas, que escreveu também o terceiro Evangelho. 
Dedicou ambos a Teófilo (Quem era? Foi quem financiou o livro; ou era uma autoridade da Igreja ou política; ou 
teós + filos = amigo de Deus). 
2.   Para Lucas, o Antigo Testamento é o tempo de Deus Pai; os Evangelhos, o tempo de Jesus; de Atos em diante é o 
tempo do Espírito Santo, isto é, da Igreja (mas a Trindade está sempre presente em todos os momentos). 
3.   Diferente de Marcos e Mateus, onde Jesus manda os Apóstolos para a Galiléia depois da Ressurreição, em Lucas e 
Atos, Jesus permanece em Jerusalém, para cumprir a profecia: “De Jerusalém sairá a Palavra de Deus” (Is 2,3c). 
Onde terminou a missão de Jesus, começa a missão dos Apóstolos e da Igreja. Os discípulos devem ser testemunhas
de Jesus! 
4.   O projeto de Deus é universal visa atingir todos os povos: Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins do mundo (At 
1,8). A Igreja será guiada pelo Espírito Santo e atingirá todas as partes graças ao trabalho missionário. 
5.   O Antigo Testamento tem por base as Doze Tribos de Israel. O Novo Testamento tem por base os Doze Apóstolos. 
Judas Iscariotes será substituído porque traiu (e não porque morreu). Em seu lugar entra Matias. 
6.   Pedro é o líder do grupo e aparece sempre por primeiro em todas as atividades mais importantes da Igreja que nasce. 
7.   Quem guia toda a caminhada da Igreja é o Espírito Santo (55 vezes em Atos). Todos estão “cheios” ou “repletos” do 
Espírito que é derramado em abundância.  
8.   A Igreja nasce em Pentecostes (At 2), mas já havia sido anunciada por Jesus (Mt 16,18). Lucas faz questão de mostrar 
que de todas as regiões havia representantes em Pentecostes! 
9.   O modo de organizar-se é em comunidade, onde se vive a fraternidade e os membros são chamados de irmãos.  
10. Algumas  características das primeiras comunidades: são perseverantes; seguem o ensinamento dos Apóstolos; 
eram fraternas, unidas, viviam em comunhão; partiam o pão da Eucaristia e da caridade; assíduos na oração; viviam 
no temor, isto é, o respeito por Deus; viam e valorizavam os sinais de Deus; partilhavam os bens e a vida; não havia 
necessitados entre eles; freqüentavam o Templo e as casas; viviam na alegria e na simplicidade; louvavam a Deus; 
eram estimados pelos demais; etc... 
11. Tudo o que eles fazem é “em nome de Jesus”: anunciam, batizam, fazem sinais e milagres, sofrem perseguições...  
12. Lucas faz questão de mostrar que tudo o que acontece é para o bem do Reino. Por isso, repete a cada momento que 
a Igreja cresce, a Palavra é anunciada, mais membros aderem... Nasce uma Igreja alegre e fiel ao projeto de Deus! 
13. No judaísmo eram somente os homens que contavam. Na Igreja que cresce vamos percebendo como é importante a 
participação das mulheres que vão buscando seu espaço. Elas aparecem rezando (At 1,14); aderindo à Igreja (5,14; 
8,12); também são perseguidas (8,3; 9,2); ajudam a formar a primeira comunidade na Europa (16,11-15), etc. 
14. A Igreja nasce e cresce em meio a muitos problemas e também dificuldades. Mas é em comunidade, nas assembléias
que se resolvem os problemas. Novos ministérios surgem, como os Diáconos (At 6,1-6). 
15. Estêvão é o primeiro mártir. Ele morre como um  justo (a exemplo de Jesus) contemplando a glória de Deus (At 
7,55); entregando o espírito a Deus (7,59) e perdoando seus perseguidores (7,60).  
16. O responsável pela morte de Estêvão é um jovem fariseu chamado Saulo. No caminho em direção a Damasco, onde ia 
prender cristãos, o Senhor lhe aparece. Toda a sua vida muda. O perseguidor passa a ser perseguido.  E torna-se o 
grande missionário. A ele cabe a evangelização dos  gentios  (= pagãos, isto é, dos pagos, estrangeiros).  Saul é a 
forma hebraica do nome. Saulo é em aramaico. E Paulo é em grego, que passa a ser usado a partir de At 13,9. 
17. Uma passagem importante e difícil foi a entrada dos gentios  no Cristianismo. A princípio toda a evangelização foi 
aos judeus e aos poucos a Igreja foi assumindo a sua dimensão universal, aberta a todos os povos, conforme as 
profecias. Houve dificuldades. Pedro foi quem deu o primeiro passo, depois de receber uma visão de Deus (At 10,1-
43). Os gentios também tiveram o seu Pentecostes (10,44-48). Mas alguns judaizantes queriam impor a eles a 
circuncisão e toda a Lei do Antigo Testamento. Aconteceu o primeiro Concílio (15,1-29) e em assembléia decidiu-se 
o que era necessário exigir. 
18. A comunidade deu muitos  títulos a Jesus. Os três principais são:  Jesus, que significa  Deus salva ou o  Salvador; 
Cristo, é o Messias ou o Ungido ou o Prometido no AT; Senhor, é Kyrios em grego, é  nosso Deus! Outros títulos: o 
Santo, o  Servo, o  Justo, o  Nazareno, o  Autor da Vida, a  Pedra Angular; o  Profeta, o  Filho do Homem; o 
Caminho, o Ressuscitado, etc. 
19. A partir de At 11,30 encontramos a presença dos “Anciãos” (presbíteros em grego). São os novos líderes das 
comunidades. Eles aparecem 10 vezes em Atos, nomeados quase sempre em seguida aos Apóstolos (15,2.4.6.22.23). 
20. Depois do Concílio de Jerusalém, Lucas passa a dar destaque à atividade missionária de  Paulo e suas viagens. 
Termina com a viagem de Paulo e sua chegada a Roma onde será julgado. Mas Lucas prefere não relatar o martírio 
de Paulo, prefere que o livro termine com o herói vivo. Jesus continua vivo porque ressuscitou. Paulo continua vivo
porque a Igreja cresce e continua sua missão...
21. Agora começa  a nossa missão. “Repletos” do Espírito Santo, devemos ler a Bíblia, viver em comunidades, ser 
testemunhas, assíduos na oração, praticar a caridade – sobretudo com os mais necessitados –, formando uma Igreja 
alegre e fiel ao projeto de Jesus Cristo! Nossa missão é sermos Teófilos, isto é, os Amigos e Amigas de Deus hoje!


Fonte: http://www.ofmcapuchinhos.org.br

domingo, 7 de agosto de 2011

Angelus de Bento XVI - 07/08/2011


Domingo, 07 de agosto de 2011, 13h29
(tradução de Mirticeli Medeiros - equipe CN Notícias)Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé
Angelus
Castel Gandolfo
Domingo, 07 de agosto de 2011
Queridos irmãos e irmãs!

No Evangelho deste domingo, encontramos Jesus, que retirando-se no Monte, ora por toda a noite. O Senhor longe das pessoas e dos discípulos, manifesta a sua intimidade com o Pai e a necessidade de orar em solidão, fora das agitações do mundo. Este distanciar-se, entretanto, não deve ser entendido como um desinteresse em relação as pessoas ou um abandono em relação aos apóstolos. Ao contrário – diz São Mateus – Ele primeiro mandou os discípulos subirem na barca e passar antes dele para a outra margem (Mt, 14, 22) para depois encontrá-los de novo. Neste intervalo de tempo, a barca já se distanciava da terra e era agitada pelas ondas: o vento, de fato, era contrário (v.24) e eis que no final da noite, Jesus foi na direção deles caminhando sobre as águas.(v.25); os discípulos ficaram assustados, pois pensavam que Ele fosse um fantasma e tiveram medo (v.26); não o reconheceram, não entenderam que se tratava do Senhor. Mas Jesus os assegura: “Coragem, sou eu, não tenhais medo!” (v.27)

È um episodio do qual os Padres da Igreja colheram uma grande riqueza de significado. O mar simboliza a vida presente e a instabilidade do mundo visível; a tempestade indica as várias tribulações, as dificuldades, que oprimem o homem. Já a barca, representa a Igreja edificada sobre Cristo e guiada pelos apóstolos. Jesus quer educar os discípulos a suportar com coragem as adversidades da vida, confiando em Deus, naquele que se revelou a Elias no monde Oreb através do sussurro da brisa suave.(1 Re 19,12). O trecho continua depois com o gesto do apóstolo Pedro, o qual, envolvido por um impulso de amor diante do mestre, pede para ir ao encontro dEle, caminhando sobre as águas. “Mas vendo que o vento era forte, teve medo e começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me”(Mt 14,30).

Santo Agostinho, imaginando estar diante do apóstolo, comenta: “O Senhor se abaixou e te pegou pela mão. Somente com as tuas forças você não pode se levantar. Segure a mão daquele que desce até você”. Pedro caminha sobre as águas não pela própria força, mas pela graça divina, na qual crê, e quando se vê tomado pela dúvida, quando não fixa o olhar em Jesus, mas tem medo do vento, quando não confia plenamente na palavra do Mestre, quer dizer que está se distanciando dele e é aí que começa a afundar no mar da vida. O grande pensador Romano Guardini escreve que o Senhor “está sempre perto, estando na raiz do nosso ser. Todavia, devemos experimentar o nosso relacionamento com Deus entre os polos da distância e da proximidade. Na proximidade somos fortificados, na distancia somos colocados à prova”. (Livro: Aceitar nós mesmos, Brescia 1992).

Caros amigos, a experiência do profeta Elias que ouviu a passagem de Deus e por outro lado o transtorno de fé do apóstolo Pedro, nos fazem compreender que o Senhor antes que o procuremos ou o invocamos, é Ele mesmo que vem ao nosso encontro, abaixa o céu para segurar nossa mão e levar-nos a suas alturas, espera somente que confiemos totalmente nEle. Invocamos a Virgem Maria, modelo de confiança plena em Deus, porque em meio a tantas preocupações, problemas, dificuldades que agitam o mar da nossa vida, ressoe no nosso coração a palavra segura de Jesus: “Coragem, sou Eu, não tenhais medo!, e cresça a nossa fé nele.
 
Fonte: http://noticias.cancaonova.com