quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Salmo 37


Temos pedido com o coração ou com os lábios? 

Põe no Senhor tuas delicias e ele te dará o que teu coração pede.

1.
[ De Davi. ] Não te irrites por causa dos maus nem invejes os malfeitores.

2.
Pois como o capim vão ser logo cortados, e como o mato verde vão secar.

3.
§ Espera no SENHOR e faze o bem: assim permanecerás na terra e terás segurança.

4.
Põe no SENHOR tuas delícias e ele te dará o que teu coração pede.

5.
§ Entrega ao SENHOR o teu futuro, espera nele, que ele vai agir.

6.
Fará brilhar como luz tua justiça e o teu direito como o meio-dia.

7.
§ Descansa no Senhor e nele espera. Não te irrites por causa dos que prosperam, por causa do homem intrigante.

8.
Desiste da ira, depõe o furor, não te irrites, só iria piorar.

9.
Pois quem faz o mal será exterminado, mas quem espera no SENHOR possuirá a terra.

10.
§ Daqui a pouco não existirá o ímpio; se olhares para seu lugar, não o encontrarás.

11.
Mas os humildes herdarão a terra, vão se alegrar com uma paz imensa.

12.
§ O ímpio trama contra o justo e range os dentes contra ele,

13.
mas o SENHOR se ri do ímpio, pois sabe que está chegando o seu dia.

14.
§ Os maus puxam a espada e retesam o arco, para atingir o humilde e o pobre, para matar os retos de coração.

15.
Sua espada vai penetrar no seu próprio coração, seu arco será quebrado.

16.
§ Mais vale o pouco que tem o justo do que a abundância dos ímpios.

17.
Pois os braços dos ímpios se quebrarão, mas o SENHOR é quem sustenta os justos.

18.
§ O SENHOR conhece os dias dos inocentes, eterna será sua herança.

19.
No tempo da calamidade não serão confundidos, nos dias de fome serão saciados.

20.
§ Os ímpios morrerão, os inimigos do SENHOR como as flores do campo vão murchar, e desaparecer como fumaça.

21.
O ímpio toma emprestado e não devolve, mas o justo tem piedade e doa.

22.
§ Pois quem tem a bênção de Deus possuirá a terra, quem é por ele maldito será exterminado.

23.
O SENHOR firma os passos do homem, sustenta aquele cujo caminho lhe agrada.

24.
Se ele cair, não ficará prostrado, pois o SENHOR segura sua mão.

25.
§ Fui criança e agora estou velho: nunca vi um justo abandonado nem um descendente seu pedindo pão.

26.
Sempre se compadece e empresta, e sua posteridade vive abençoada.

27.
§ Foge do mal e faze o bem, para viveres para sempre.

28.
Pois o SENHOR ama a justiça, não abandona seus devotos. Os maus serão destruídos para sempre, a sua descendência, eliminada.

29.
Os justos possuirão a terra, e nela para sempre vão morar.

30.
§ A boca do justo fala a sabedoria, sua língua diz o que é justo.

31.
A lei do seu Deus está no seu coração, seus pés não vacilam.

32.
O malvado espreita o justo, busca um modo de o matar.

33.
O SENHOR não abandona o justo na mão do ímpio, não deixará que ele seja condenado no julgamento.

34.
§ Espera no SENHOR e observa seu caminho. Ele te exaltará, para herdares a terra e assistires com alegria a exclusão dos ímpios.

35.
Eu vi o ímpio em sua arrogância crescendo como um cedro frondoso.

36.
Passei depois e não estava mais lá, procurei-o e não o encontrei.

37.
§ Observa o justo e vê o homem reto, pois o homem de paz tem futuro.

38.
Mas os rebeldes todos serão destruídos, a posteridade dos maus será exterminada.

39.
A salvação dos justos vem do SENHOR, é ele seu refúgio no tempo da desgraça.

40.
O SENHOR os ajuda e os livra, livra-os dos ímpios e os salva, pois nele buscaram refúgio.
Ref. Bíblia da CNBB

CF2012- Introdução

Após uma paralisação, problemas técnicos, estamos retornando as postagens. Que o ano de 2012 seja uma benção a cada leitor. 



Introdução
1. A Igreja no Brasil, para enfrentar os grandes desafios à ação evangelizadora, percebe a necessidade de voltar às fontes e recomeçar a partir de Jesus Cristo. Toda a ação eclesial brota de Jesus Cristo e se volta para Ele e para o Reino do Pai. No contexto eclesial, não há como empreender ações pastorais sem nos colocarmos diante de Jesus Cristo.

2. Esta perspectiva norteia as novas Diretrizes Gerais da Ação Pastoral. Ela é condição para que, na Igreja, aconteça uma conversão pastoral que a coloque em estado permanente de missão, com o advento de inúmeros discípulos missionários, enraizados em critérios sólidos para ver, julgar e agir no enfrentamento dos problemas concretos e urgentes da vida de nosso povo.

3. A Campanha da Fraternidade, celebrada na quaresma, intensifica o convite à conversão. Ela contribui incisivamente para que este processo ocorra e alargue o horizonte da vivência da fé, na medida em que traz, para a reflexão eclesial, temas de cunho social, portadores de sinais de morte, para suscitar ações transformadoras, segundo o Evangelho.

4. Nesse ano, o tema proposto é “Fraternidade e a Saúde Pública”, com o lema: Que a saúde se difunda sobre a terra (cf. Eclo 38,8).
A saúde integral é o que mais se deseja. Há muito tempo, ela vem sendo considerada a principal preocupação e pauta reivindicatória da população brasileira, no campo das políticas públicas.

5. O SUS (Sistema Único de Saúde), inspirado em belos princípios como o da universalidade, cuja proposta é atender a todos, indiscriminadamente, deveria ser modelo para o mundo. No entanto, ele ainda não conseguiu ser implantado em sua totalidade 12 e ainda não atende a contento, sobretudo os mais necessitados destes serviços.

6. Entendendo ser um anseio da população, especialmente da mais carente, um atendimento de saúde digno e de qualidade, a Campanha da Fraternidade 2011 aborda o tema da saúde, conforme os objetivos a seguir propostos.

Objetivo Geral
Refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobilizar por melhoria no sistema público de saúde.

Objetivos Específicos
a. Disseminar o conceito de bem viver e sensibilizar para a prática de hábitos de vida saudável;

b. sensibilizar as pessoas para o serviço aos enfermos, o suprimento de suas necessidades e a integração na comunidade;

c. alertar para a importância da organização da pastoral da Saúde nas comunidades: criar onde não existe, fortalecer onde está incipiente e dinamizá-la onde ela já existe;

d. difundir dados sobre a realidade da saúde no Brasil e seus desafios, como sua estreita relação com os aspectos socioculturais de nossa sociedade;

e. despertar nas comunidades a discussão sobre a realidade da saúde pública, visando à defesa do SUS e a reivindicação do seu justo financiamento;

f. qualificar a comunidade para acompanhar as ações da gestão pública e exigir a aplicação dos recursos públicos
com transparência, especialmente na saúde.

Fonte: Texto-Base Edições CNBB
www.cnbb.com.br