quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Objetos Sacros



Cálice

É a taça onde se coloca o vinho que vai ser consagrado.


Âmbula

É um cálice maior onde se coloca as hóstias consagradas. Após a missa é guardada no Sacrário. É também conhecido por Cibório.


Patena

Um tipo de pratinho onde são colocadas as hóstias para a consagração.


Sanguinho

É um pequeno pano utilizado para o celebrante enxugar a boca, os dedos e o interior do cálice, após a consagração.


Corporal

Pano quadrangular de linho com uma cruz no centro; sobre ele é colocado o cálice, a patena e a âmbula para a consagração.


Pala

Cobertura quadrangular para o cálice.


Manustérgio

Toalha usada para purificar as mãos antes, durante e depois do ato litúrgico.


Teca

Pequeno recipiente onde se leva a comunhão para os enfermos.


Galhetas

São os recipientes onde se coloca a água e o vinho para serem usados na Celebração Eucarística.


Missal

É um livro grosso que contém o ritual da missa, menos as leituras.


Crucifixo

Fica sobre o altar ou acima dele, lembra a Ceia do Senhor é inseparável do seu Sacrifício Redentor. Na Ceia, Jesus deu aos discípulos o "Sangue da Aliança, que ia ser derramado por muitos, para o perdão dos pecados".


Ostensório

Objeto utilizado para expor o Santíssimo, ou para levá-lo em procissão. Também é conhecido como custódia.


Ambão

Estante onde é proclamada a palavra de Deus.


Lecionários

Livros que contém as leituras da missa. Lecionário ferial: contém as leituras da semana; lecionário dominical: contém as leituras do domingo.


Turíbulo

Vaso de metal usado para queimar o incenso.


Incenso

Resina de aroma suave. Produz uma fumaça que sobe aos céus, simbolizando as nossas preces e orações a Deus.


Naveta

Objeto utilizado para se colocar o incenso, antes de queimá-lo no turíbulo.


Altar

Mesa onde se realiza a ceia Eucarística; ela representa o próprio Jesus na Liturgia. O altar é o próprio cordeiro crucificado.


Fonte: http://www.cato
licanet.com/

"A oração nos educa a ver os sinais de Deus", diz Papa



Jéssica Marçal
Da Redação


Arquivo/Reuters
'Como cristãos não podemos nunca ser pessimistas', enfatizou o Papa Bento XVI na catequese desta quarta-feira, 12
Dando sequência ao ciclo de catequeses sobre a oração, o Papa Bento XVI dedicou a Catequese desta quarta-feira, 12, à segunda parte do livro do Apocalipse. Ele lembrou que, mesmo em meio às dificuldades, a Igreja não se fecha em si mesma e continua a afirmar que o mal não vence o bem. Desta forma, os cristãos devem permanecer otimistas e entender que a oração nos educa para vermos os sinais de Deus, que possui toda a vitória.

"...como cristãos não podemos nunca ser pessimistas; sabemos bem que no caminho da nossa vida encontramos muita violência, mentira, ódio, perseguição, mas isto não nos desencoraja. Sobretudo, a oração nos educa a ver os sinais de Deus, a sua presença e ação nos faz sermos nós mesmos luzes do bem, que espalham a esperança e indicam que a vitória é de Deus".

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI – 12/09/2012


O Pontífice destacou a necessidade dos fiéis se aprofundarem na leitura da história em que vivem, a fim de contribuírem com o desenvolvimento do Reino de Deus. "E este exercício de leitura e de discernimento, como também de ação, está ligado à oração", disse.

Bento XVI lembrou que, após o apelo feito por Cristo na primeira parte do Apocalipse para que os fiéis ouvissem o que o Espírito diz à Igreja, a assembleia é convidada a subir ao céu para ver a realidade com os olhos de Deus. Isso traz três símbolos que são pontos de referência para a leitura da história: o trono de Deus, o Cordeiro e o livro.

O Papa explicou que esses três símbolos nos fazem lembrar qual é o caminho para saber ler os fatos da história e da nossa própria vida e que, olhando para o céu, no relacionamento constante com Jesus, o povo aprende a ver as coisas de um modo novo.

“A oração é como uma janela aberta que nos permite ter o olhar voltado para Deus, não somente para nos recordar a meta para a qual nos dirigimos, mas também para deixar que a vontade de Deus ilumine o nosso caminho terrestre e nos ajude a vivê-lo com intensidade e compromisso”.

O Santo Padre lembrou ainda que o mundo está repleto de males causados pelo homem, mas que isso não deve ser motivo de desânimo. "Diante dessa realidade, muitas vezes dramática, a comunidade eclesial é convidada a não perder nunca a esperança, a crer firmemente que a aparente onipotência do Maligno colide com a verdadeira onipotência de Deus".

A importância da oração também foi outro aspecto enfatizado por Bento XVI. Ele ressaltou que não existem orações inúteis; Deus, em seu amor e misericórdia, sempre responde às nossas orações, mesmo que de forma misteriosa.

“Muitas vezes, diante do mal se tem a sensação de não poder fazer nada, mas é a nossa própria oração a primeira resposta e mais eficaz que podemos dar e que faz mais forte o nosso cotidiano empenho em espalhar o bem”. 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Voto na Cidade - Eleições 2012: Participação política

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A CNBB coloca a nossa disposição uma série de vídeos para exercitarmos nossa cidadania com mais consciência. 

CAMPANHA “VOTO CONSCIENTE - ELEIÇÕES 2012”



CAMPANHA “VOTO CONSCIENTE - ELEIÇÕES 2012”

As eleições municipais são um momento fundamental para a consolidação de uma democracia a serviço da população. Nelas entram em disputa os projetos que discutem os problemas mais próximos do povo do campo e da cidade. Elas são o momento eleitoral de maior participação, porque os/as candidatos/as ficam mais visíveis no cotidiano da vida dos eleitores e eleitoras. Por isso, a missão de votar bem nestas eleições não pode ser ignorada por nenhum eleitor.
Votar bem significa, antes de tudo, colocar na urna o voto limpo e, com ele, a consciência de que cada voto tem consequências para a vida do povo e o futuro do país.
Para o cristão, viver o processo político com dignidade é viver o mandamento da caridade, como real serviço ao "outro”. A missão do eleitor vai muito além do ato de votar. É seu dever também acompanhar os eleitos, seguindo os seus passos após as eleições.

Cinco modos de seu voto consciente ajudar a construir cidadania

1.                  Agir coletivamente
O tempo das eleições pode nos ajudar na reflexão e cons­trução de novas práticas frente à democracia, valorizando o agir coletivo, que tem sua base na comunidade. É nas comunidades ou nos organismos da sociedade civil, que o povo se constitui como sujeito do processo político. Buscar a construção dessa consciência coletiva é fundamental para a conquista do bem comum, meta de toda ação política verdadeira.

2.                  Formar para a participação
Desencanto e descrédito têm marcado a política em nosso país. Causas para isso não faltam. O que fazer, então? Cruzar os braços? Ignorar? Não! O remédio é a participação de todos, especialmente dos jovens. O novo que queremos só virá com a nossa participação individual e coletiva. Há experiências positivas em várias cidades que mostram a força da comunidade quando o povo se organiza e participa.

3.                  Conscientizar para o voto cidadão
O voto tem relação com o bem comum e gera profundas consequências para a vida das pessoas em qualquer cidade e no campo. Se você ainda não está convencido disso, leia mais sobre o verdadeiro sentido da política. Além disso, troque ideias com outras pessoas; participe de debates, palestras, seminários.
Para as eleições deste ano, procure entender as funções que estão em jogo: prefeito, vice-prefeito, vereador. Assim você perceberá melhor se as práticas dos agentes políticos são coerentes ou não com suas funções.
Contra os candidatos corruptos, use a Lei da Ficha limpa, criada em 2010. Ela torna inelegíveis candidatos com passado sujo, com improbidades, crimes etc. O momento das eleições é muito importante para conhecer a ficha dos candidatos. Ficha suja não merece crédito e nem voto! Use também a Lei 9.840, em vigor desde 1999. Ela combate a compra de votos e o uso da máquina administrativa pelos candidatos.

4.                  Construir estruturas de participação permanente
O momento eleitoral é excelente oportunidade para se constituírem instrumentos de participação democrática no Município, que vão além da Democracia Representativa. Por isso, precisamos participar nos Conselhos garantidos pela Constituição Cidadã: educação, saúde, assistência social, idoso, mulher, criança e adolescente etc.. Exija o Orçamento Participativo no seu município e elimine a política de favores e o clientelismo; acompanhe os poderes constituídos formando grupos que participem das reuniões da Câmara; faça a mesma coisa com o Executivo.

5.                  Agir localmente, pensando globalmente
As eleições municipais nos ajudam a agir localmente, mas pensando globalmente. Por isso, tenha sempre presentes as grandes questões nacionais como: a revisão do modelo econômico e da forma de consumo; a busca de uma nova forma de encarar o trabalho, entendido como direito humano fundamental; a defesa da vida em todas as suas formas e dimensões; o acesso à terra e ao solo urbano por meio da Reforma Agrária; a democratização dos meios de comunicação; a Reforma Politica; a ecologia.