terça-feira, 2 de agosto de 2011

RESUMO DO TRATADO DA VERDADEIRA DEVOÇÃO À VIRGEM SANTÍSSIMA – Parte III


Conseqüências

Primeira conseqüência. – Maria é a Rainha dos corações

37. Primeiro, Maria recebeu de Deus um grande domínio sobre as almas dos eleitos; pois ela não pode estabelecer neles sua residência, como Deus Pai lhe ordenou; não pode formá-los, nutri-los, fazê-los nascer para a vida eterna, como sua mãe, possuí-los como sua herança e partilha, formá-los em Jesus Cristo e Jesus Cristo neles; não pode implantar em seus corações as raízes de suas virtudes, a ser a companheira inseparável do Espírito Santo em todo os seus trabalhos de graça; não pode, repito, fazer todas estas coisas, se não tiver direito e domínio sobre suas almas, por uma graça singular do Altíssimo. E esta graça, que lhe deu autoridade sobre o Filho único e natural de Deus, lhe foi concedida também sobre seus filhos adotivos, não só quanto ao corpo, o que seria pouco, mas também quanto à alma.

38. Maria é a Rainha do céu e da terra, pela graça, como Jesus é o rei por natureza e conquista. Ora, como o reino de Jesus Cristo compreende principalmente o coração ou o interior do homem, conforme a palavra: “O reino de Deus está no meio de vós” (Lc 17, 21), o reino da Santíssima Virgem está principalmente no interior do homem, isto é, em sua alma, e é principalmente nas almas que ela é mais glorificada com seu Filho, do que em todas as criaturas visíveis, e podemos chamá-la com os santos a Rainha dos corações


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O que pensava D.Estêvão Bintencourt


Porque não se pode confessar antes da 1ª comunhão?


Porque a confissão é um sacramento, assim como a comunhão e é preciso fazer uma preparação para recebê-lo. Antigamente só se aceitava adultos à confissão e à comunhão, mas conforme os séculos foram passando, a humanidade foi ficando mais dura de coração, e se deixar hoje em dia uma pessoa sem confissão e sem comunhão até a idade adulta, quando ela chegar lá já está perdida.


Porque devemos nos confessar para receber a 1ª comunhão e a crisma?


Porque os sacramentos são santos e Deus, que concede o sacramento é Santo. Por isto os sacramentos devem ser recebidos em "estado de graça" (sem pecados).
Se eu não estiver em estado de graça, não posso receber a graça. Os sacramentos não são uma coisa "automática", que Deus é "obrigado" a conceder mesmo a contragosto, porque você cumpriu o rito bonitinho. Pela nossa fé, nós sabemos que Deus confirma no céu o sacramento que é dado na terra, pois foi assim que ele garantiu à igreja (e somente à igreja): "Tudo o que ligardes na terra, será ligado no céu" (Mt 16,19). Mas, para isto é preciso haver as condições necessárias. Qualquer sacramento - A Eucaristia, o Crisma, o Matrimônio - só são válidos para Deus se a pessoa que recebe o sacramento o fez com "reta intenção" - ou seja: Sem falsidade no coração. 


Fonte: Pe. Estevão Bettencourt, osb
Dom Estêvão Bettencourt (Rio de Janeiro, 16 de setembro de 1919 - 14 de abril de 2008), batizado Flávio Tavares Bettencourt, foi um dos mais destacados teólogos brasileiro do século XX. Foi também monge da Ordem dos Beneditinos do Mosteiro de São Bento, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
http://peregrinosdejesus.org.br

domingo, 31 de julho de 2011

O silêncio na Liturgia: a sonoridade de Deus


Conforme a IGMR (INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO) no seu capítulo II que trata da ESTRUTURA DA MISSA - SEUS ELEMENTOS E SUAS PARTES, o item 45 trata do SILÊNCIO que devemos guardar como parte da celebração, veja abaixo o artigo:

O silêncio
45.  Também se deve guardar, nos momentos próprios, o silêncio sagrado, como parte da celebração [55]. A natureza deste silêncio depende do momento em que ele é observado no decurso da celebração. Assim, no ato penitencial e a seguir ao convite à oração, o silêncio destina-se ao recolhimento interior; a seguir às leituras ou à homilia, é para uma breve meditação sobre o que se ouviu; depois da Comunhão, favorece a oração interior de louvor e ação de graças.
Antes da própria celebração é louvável observar o silêncio na igreja, na sacristia e nos lugares que lhes ficam mais próximos, para que todos se preparem para celebrar devota e dignamente os ritos sagrados.

[55] Cf. II Conc. do Vaticano, Const. sobre a sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, 30; Instr. Musicam sacram, 5 de Março 1967, 17: AAS 59 (1967) 305.

Temos sentido esse silêncio nas celebrações que participamos? 
Leia no site abaixo uma matéria sobre o sentido do silêncio na Liturgia.