domingo, 23 de dezembro de 2012

JESUS É A LUZ.



Diante de tantas luzes acesas nas ruas, nos shopping, nas frentes das casas, nas árvores de Natal, cada vez mais altas como se quisessem ir ao encontro do Menino. Existe uma LUZ que brilha dentro de você. Já percebeu essa LUZ? 
Nesse 4º Domingo do Maria vai visitar sua prima Isabel, Lucas narra esse encontro assim:   
“Alguns dias depois, Maria se aprontou e foi depressa para uma cidade que ficava na região montanhosa da Judéia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se mexeu na barriga dela. Então, cheia do poder do Espírito Santo, Isabel disse bem alto: 
- Você é a mais abençoada de todas as mulheres, e a criança que você vai ter é abençoada também! Quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha me visitar?! Quando ouvi você me cumprimentar, a criança ficou alegre e se mexeu dentro da minha barriga. Você é abençoada, pois acredita que vai acontecer o que o Senhor lhe disse. ” (Lc 1,39-45).
Eis a verdadeira LUZ que na barriga de Maria pula de alegria.
Tenho deixado essa LUZ brilhar em meu coração? Ou tenho ofuscado esse brilho?.
Ou ELE está ofuscado pelos pratos deliciosos que irão as mesas, pelos presentes que nos impõem e vamos esquecendo ou mesmo deixando de lado o presente maior.
Não esqueçamos a LUZ que existe dentro de você.
Um abençoado Domingo.
(Do blog)

sábado, 22 de dezembro de 2012

MISSAS DE NATAL E ANO NOVO NA ARQUIDIOCESE DE NATAL

Arquidiocese divulga horários de missa para o fim de ano

 
Os horários das missas de Natal e Ano Novo, nas paróquias da Arquidiocese de Natal, situadas na capital, estão disponíveis para consulta. Na maioria das paróquias há celebrações da Missa do Natal do Senhor Jesus nos dias 24, à noite, e 25. Da mesma forma, nos dias 31, à noite, e primeiro de janeiro de 2013. Confira abaixo, a relação das paróquias.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

TÍTULOS ECLESIÁSTICOS


Tema: TÍTULOS ECLESIÁSTICOS



ENTENDENDO O CLERO CATÓLICO...

A Igreja católica é composta por clérigos, religiosos e leigos.
O clero católico constitui-se dos ministros ordenados: diáconos, padres e bispos:

DIÁCONO - O diácono possui o primeiro grau da Sacramento da Ordem, sendo ordenado não para o sacerdócio, mas para o serviço da caridade e da proclamação da Palavra de Deus e da liturgia.
É um ministro religioso que está no último dos sete anos de estudos – em média – que levam à carreira clerical, estes chamados de diáconos transitórios.
Mas há também os diáconos em grau permanente, que podem ser homens solteiros, casados ou viúvos. Entretanto a admissão de um homem casado ao diaconato necessita de um consentimento por escrito da esposa sendo necessário que a família leve uma vida condizente com os valores cristãos e que o matrimônio tenha ocorrido há no mínimo 5 anos. A ordenação no diaconato paralisa o estado dos solteiros e viúvos, de modo que estes após o sacramento não podem mais se casar, devendo permanecer celibatários.
Os poderes de um diácono são: ministrar os sacramentos do batismo e do matrimônio, dar bençãos diversas, dar a benção do santíssimo sacramento, fazer a celebração da palavra, distribuir a sagrada comunhão e fazer pregações

PADRE - Um padre (do latim páter ou pátris, que significa “pai” ou “chefe da família”) refere-se a um presbítero, clérigo católico do sexo masculino que recebeu o sacramento da Ordem. Hierarquicamente, está acima dos diáconos e abaixo dos bispos.
Pode, também, executar, entre outros atos de fé, a consagração do pão e do vinho na Liturgia Católica, conhecido por missa no ocidente. Possui essa investidura, concedida por Jesus Cristo, através da Igreja Católica.

BISPO - Os bispos são os sucessores dos apóstolos, recebendo com a ordenação episcopal a missão de santificar, ensinar e governar, a eles confiada no âmbito de uma circunscrição definida (diocese, arquidiocese ou prelazia).
São Pedro, segundo a história da Igreja, foi o primeiro bispo do Cristianismo católico em Roma.
O episcopado é o último e supremo grau do sacramento da Ordem. O bispo é também a autoridade máxima da Igreja particular local em jurisdição e magistério.
Aos bispos compete ministrar o sacramento da ordem de modo exclusivo e também, na Igreja Latina, o sacramento da crisma. Ordenar presbíteros e diáconos, bem como conferir ministérios são funções exclusivas do bispo.

O clero católico se distingue também em duas categorias: Clero Regular e Clero Secular.

CLERO REGULAR -  atualmente denominado mais comumente de Clero religioso, é constituído por todos os clérigos consagrados da Igreja Católica, que seguem uma regra de uma determinada ordem religiosa, que tem a sua própria hierarquia e títulos específicos. O termo regular provém do fato de que cada ordem religiosa estabelecia suas próprias regras de vida (do latim, regula). O hábito de viver em mosteiros - chamado monasticismo - foi introduzido no Ocidente no século VI, quando São Bento fundou o mosteiro do Monte Cassino, na península Itálica, dando origem à ordem dos beneditinos. A regra criada por São Bento para disciplinar a vida de seus monges, aprovada pelo Papa, serviu de modelo para outras ordens surgidas posteriormente, como as ordens mendicantes (não são monásticas) dos franciscanos e dos dominicanos.
O modelo dos mosteiros masculinos, dirigidos por um abade, foi logo instituído para as mulheres. Os mosteiros ou monastérios desempenharam um importante papel na Europa medieval, dedicando-se em tempo integral às práticas religiosas e às atividades de sobrevivência dos mosteiros e das abadias (cultivando terras), cristianizando povos e organizando e mantendo escolas e bibliotecas.

CLERO SECULAR - (do latim: "sæculum", que significa mundo), também referido mais comumente na atualidade como Clero diocesano é a designação dada à parcela do clero da Igreja Católica Romana que desempenha atividades voltadas para o público em geral e que vive junto dos leigos, exercendo as mais variadas formas de apostolado e assegurando a administração da Igreja.

TÍTULOS E FUNÇÕES PRÓPRIAS DA VIDA RELIGIOSA

MONGE - Os monges católicos, que podem ser clérigos ou leigos, seguem uma regra de uma determinada ordem religiosa monástica e residem em mosteiros, enquanto que os frades e freiras residem em conventos. Os monges seguem uma vida de desapego aos bens materiais e de contemplação e serviço a Deus.

ABADE - é a função e o título do monge superior de uma abadia. Tem a dignidade de Bispo, mas não é ordenado Bispo.
A palavra abade, que provém do substantivo latino abbas, abbatis, através da sua forma acusativa abbatem– a qual, por sua vez, deriva do siríaco abbâ (através do étimo hebraico abba) –, significa pai e se refire à vida monástica e a quem governa uma abadia. Em língua portuguesa, o feminino é abadessa.
O título teve a sua origem nos mosteiros da Síria, no século IV, tendo-se espalhado pelo Mediterrâneo oriental, sendo adotado, na generalidade das línguas europeias, para designar o governante de um dado mosteiro.
São Bento de Núrsia considerava que o abade era o representante de Cristo, o apoio das necessidades dos monges, além de ter autoridade jurídica e administrativa no mosteiro.

PRIOR - é a função e o título do monge superior de um mosteiro que ainda não é abadia.

FRADE - Frade é a designação dada a um católico consagrado que pertence a uma ordem religiosa mendicante e que vive normalmente num convento. Ele tanto pode ser um clérigo como um leigo.
O termo frade é proveniente da palavra latina frater, irmão, pelo qual se dirigiam uns aos outros. O título dado aos frades é frei, que deve ser usado somente anteposto ao prenome do frade e nunca como um substantivo independente (o correto é “o frade foi ordenado” e não “o frei foi ordenado”).
As primeiras ordens cristãs compunham-se de homens ou mulheres que se retiravam do mundo para melhor poderem adorar a Deus nos grandes mosteiros que se espalharam por toda a Europa na Idade Média. No entanto, o crescimento das cidades e das pobres comunidades de pessoas que nelas viviam, sem contacto com o catolicismo, trouxeram a necessidade de um novo tipo de ordem religiosa. Este novo tipo não deveria estar tão enclausurado como o estilo de vida monástica dos monges e deveria estar mais inserido junto aos novos grandes centros urbanos.
Por estas razões, no século XIII, surgem os Franciscanos (os Menoritas ou Irmãos Menores), criados por São Francisco de Assis, em 1210. Seis anos mais tarde São Domingos fundou a Ordem dos Pregadores. Os membros destas duas ordens realizavam, para além dos tradicionais votos de castidade e obediência, o voto de pobreza, pelo que renunciavam à posse de quaisquer bens. Daí serem conhecidos por mendicantes, pois que apenas conseguiam subsistir por intermédio de esmolas e dávidas dos fiéis.

TÍTULOS E FUNÇÕES PRÓPRIAS DO CLERO SECULAR

PÁROCO - É o sacerdote responsável por uma paróquia, menor unidade eclesiástica da Igreja, revestida de personalidade jurídica canônica. Também chamado de cura.

VIGÁRIO - O vigário coadjutor ou vigário geral é um sacerdote designado pelo Bispo para ajudá-lo na administração da Diocese. O vigário judicial é seu responsável pelos processos, de acordo com a organização do Tribunal Eclesiástico. O vigário paroquial é o que ajuda o pároco em uma paróquia. Em alguns lugares, chamam o próprio pároco de vigário.

REITOR- É o padre responsável por uma igreja que não é sede de paróquia. Também uma função.

ADMINISTRADOR PAROQUIAL- designa o padre (seja pároco de outra paróquia, seja um reitor, ou um sacerdote que não tem igreja alguma sob sua responsabilidade) que, temporariamente, administra uma paróquia, quando está vacante.

CHANCELER - É o notário da Cúria Diocesana, responsável pelos atos e ofícios de uma Diocese.

Cabido da Diocese de Frederico Westphalen
CÔNEGO - é o membro do Cabido, que é uma espécie de senado do Bispo e que se reúne na Catedral. Nem todas as Dioceses têm Cabido, mas ainda assim, o Bispo pode recompensar um sacerdote com esse título dignatário, honorífico. Também se chamam "cônegos" os sacerdotes das Ordens de clérigos regulares (um dos tipos de instituto de vida religiosa); assim: cônegos premonstratentes, por exemplo. Porque é um título, chama-se o padre que é cônego por ele: "Cônego Fulano".

MONSENHOR - é um título eclesiástico de honra conferido aos sacerdotes da Igreja Católica pelo Papa. Apesar de somente o Papa conferir o título de Monsenhor, ele o faz a pedido do bispo diocesano por meio da Nunciatura Apostólica. O número máximo de monsenhores de uma diocese não pode, normalmente, ultrapassar 10% do total de sacerdotes. O Monsenhor não tem uma autoridade canônica maior que a de qualquer padre, uma vez que a nomeação não implica num sacramento da ordem. Assim o monsenhor só se distingue de um padre comum pelo título. Os padres que serão sagrados bispos recebem automaticamente o título de monsenhor.

DOM - é o título, no Brasil, do Bispo e dos monges beneditinos, cistercienses e trapistas que sejam sacerdotes. Na Itália, é o título dos sacerdotes diocesanos. Exemplo: Dom Bosco.

PRIMAZ - é o Bispo da Diocese mais antiga de um país. No Brasil, o Primaz é o Arcebispo de Salvador. 

BISPO AUXILIAR - O Bispo Auxiliar, é um Bispo-titular da Igreja Católica, que tem a função de auxiliar o bispo diocesano.

BISPO EMÉRITO - é o bispo que renuncia ao governo de uma diocese, em geral, ao completar 75 anos de idade.

ARCEBISPO - É um bispo católico que, normalmente, está à frente de uma arquidiocese. Foi uma criação administrativa da Cúria Romana para atender aos anseios das populações e dioceses mais afastadas de Roma. Pode ser:
- Arcebispo metropolita: é o Arcebispo da arquidiocese sede de uma província eclesiástica, a qual é formada por várias dioceses. Tem todos os poderes do bispo em sua própria arquidiocese e poderes de supervisão e jurisdição limitada sobre as demais dioceses. O pálio, conferido pelo Papa, é o símbolo da sua qualidade de metropolita.

NÚNCIO APOSTÓLICO - é um representante diplomático permanente da Santa SéRepresenta a Santa Sé perante os Estados e perante a Igreja local. Costuma ter a dignidade eclesiástica de arcebispo. Normalmente reside na nunciatura apostólica, que goza dos mesmos privilégios e imunidades que uma embaixada.
No Brasil, o atual núncio é Dom Giovanni d'Aniello.

CARDEAL - Um cardeal é um alto dignitário da Igreja Católica, que assiste o Papa em diversas competências. Os cardeais, agrupados no Colégio dos Cardeais, são também chamados de purpurados, pela cor vermelho-carmesim da sua indumentária. Eles são considerados, na diplomacia, como “príncipes da Igreja”. A etimologia do termo cardeal encontra-se no latim cardo/cardinis, em português gonzo ou eixo, algo que gira, neste caso em torno do Papa.
Os cardeais são nomeados pelo Papa em ocasiões específicas na presença dos restantes membros do Colégio Cardinalício (consistório). O título, segundo o Código de Direito Canónico, distingue homens notáveis pela sua doutrina, piedade e prudência na condução dos assuntos.
Os cardeais reunidos em consistório assistem o Papa nas suas decisões. Os consistórios podem ser:
§   ordinários: reúnem os cardeais presentes em Roma.
§   extraordinários: reúnem todos os cardeais.
Os cardeais podem ter responsabilidades na Cúria Romana, a administração da Igreja. Os cardeais da Cúria devem residir em Roma. Oscardeais com menos de oitenta anos são os eleitores para Papa.


CAMERLENGO - O Camerlengo da Igreja Católica é o administrador da propriedade e receita da Santa Sé; suas responsabilidades incluem a administração fiscal do Patrimônio de São Pedro.
A maior responsabilidade do Cardeal Camerlengo é a determinação formal da morte do Papa; o procedimento tradicional, já em desuso, para essa situação se dava batendo gentilmente um martelo de prata na cabeça do Papa e chamando o seu nome. Hoje o processo do martelo não é mais usado, e após o Papa ser declarado morto, o Camerlengo remove o Anel do Pescador do seu dedo e o corta com uma grande tesoura na presença dos demais Cardeais, e também destrói a face do selo do Papa com o Martelo de Prata. Esse ato simboliza o fim da autoridade do último Papa. o Camerlengo notifica então os oficias apropriados da Cúria Romana e o Decano do Colégio dos Cardeais. Depois, ele começa os preparativos para o conclave e o funeral do Papa.

PAPA - O Papa é o Bispo de Roma, e como tal, é o líder mundial da Igreja Católica (isto é, do Rito Latino e das Igrejas Orientais Católicas em plena comunhão com Roma). O atual pontífice é o Papa Bento XVI, que foi eleito no conclave em 19 de abril de 2005.
O Papa é eleito pelo Colégio dos Cardeais, e seu posto é vitalício. O papa também é o Chefe de Estado da Cidade do Vaticano, uma cidade-estado soberana enclavada por Roma.

TÍTULOS GERALMENTE ASSOCIADOS ÀS IGREJAS ORIENTAIS

ARCEDIAGO-  etimologicamente, é um "arquidiácono". Trata-se de um título, desta vez, e não de uma função. É dado a certos sacerdotes, principalmente, nas Igrejas de ritos orientais. Na Igreja Latina, não é muito comum.

ARCIPRESTE- etimologicamente, é um "arqui-sacerdote". Outro título dado a certos sacerdotes, notadamente no Oriente. No Ocidente, é o título de alguns párocos que, eventualmente, sejam Bispos (como o pároco da Basílica de São Paulo Extra-muros, em Roma, que é sempre um Bispo e monge beneditino).

PATRIARCA - são normalmente títulos possuídos por alguns líderes das Igrejas Católicas Orientais sui juris, que, com os seus Sínodos, constituem a instância suprema para todos os assuntos dos Patriarcados Orientais, não excluído o direito de constituir novas eparquias e de nomear Bispos do seu rito dentro dos limites do território patriarcal, salvo o direito inalienável do Papa de intervir em cada caso. Estes patriarcas são eleitos pelos seus respectivos sínodos e depois reconhecidos pelo Papa. Ao todo, existe na Igreja Católica seis Patriarcas Orientais: Patriarca Católico Copta de Alexandria Patriarca Católico Sírio de Antioquia Patriarca Greco-Melquita de Antioquia, Jerusalém, Alexandria, e de todo o Oriente Patriarca Católico Maronita de Antioquia Patriarca Caldeu da Babilônia Patriarca Católico Armênio da Cilícia Na Igreja Latina, alguns grandes e importantes prelados recebem também o título de Patriarca, apesar de o título ser apenas honorífico e não lhes conferirem poderes adicionais. Logo, eles não têm o mesmo poder do que os Patriarcas Orientais. Entre os Patriarcas latinos contam-se o Patriarca Latino de Jerusalém, o Patriarca das Índias Orientais, o Patriarca de Lisboa e o Patriarca de Veneza. Os Patriarcas, quer sejam do rito latino ou do rito oriental gozam de precedência, ainda que apenas a título honorífico, relativamente a todos os Arcebispos (incluindo os Primazes).


Discute-se a fé...

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Procurar Deus em todas as coisas


“ Devemos procurar Deus em todas as coisas. Mas não O buscamos como se procura um objeto perdido, uma ‘coisa’. Ele está presente a nós em nosso coração, em nossa subjetividade pessoal. Procurá-lo é reconhecer este fato. Contudo, só podemos ter consciência desta realidade se Ele nos revelar sua presença. Ele não se revela simplesmente em nosso próprio coração. Revela-se a nós na Igreja, na comunidade dos que crêem, nakoinonia [assembléia litúrgica] dos que nele confiam e o amam.

Procurar Deus não é apenas uma operação do intelecto, nem sequer uma iluminação contemplativa da mente. Procuramos Deus ao esforçar-nos para nos entregar a Ele, que não vemos, mas que está em todas as coisas, através de todas as coisas e acima de todas as coisas.”
Seasons of Celebration, de Thomas Merton(Farrar, Straus and Giroux, New York), 1965. p. 223-224No Brasil: Tempo e Liturgia, (Editora Vozes, Petrópolis), 1968. p. 224

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Filêmon: Uma carta de Amor


Irmãos em Cristo.
Hoje partilho com vocês esta carta que São Paulo escreve a Filêmon.
Por que devemos ler esta carta?
  • São Paulo ensina os princípios de como deve ser o Cristão, principalmente, entre aqueles que coordenam algum grupo na Igreja.
  • São Paulo descreve os efeitos da conversão na vida das pessoas e na sociedade.
  • São Paulo ensina sobre o perdão de pecados, a obrigação que temos de perdoar àqueles que nos ofendem.
O tema principal da Carta é o AMOR.
São Paulo roga a Filêmon que exercite o amor Cristão, acolhendo e perdoando a Onésimo, um escravo fugitivo que se encontra preso com ele.

A cata tem apenas um Capítulo.
V. 1-7      Autoria e saudação amorosa.
V. 10-11 Testemunho acerca da conversão de Onésimo.
V. 12-19 Solicita o perdão ao escravo Onésimo.
v. 20-25 Agradecimentos, saudações e bênçãos.

Leiam, estudem e Orem com esta belíssima lição de AMOR.

Do Blog.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012


História do Povo de Deus.

Ontem 20 de Novembro, partilhamos, junto à Pastoral da Família de Ponta Negra, o tema " A história do Povo de Deus".

De uma forma superficial, mostramos um pouco dos principais acontecimentos e personagens narrados no 1º Testamento da Bíblia.

No primeiro momento, falamos sobre a criação, Caim e Abel, o Dilúvio e a Torre de Babel.
Em seguida, começamos a caminhada de Abraão (inicio do Povo de Deus). sua descendência, Isaque, Jacó.
Continuamos com um breve relato de José e a ida da sua família ao Egito e sobre o cativeiro por aproximadamente 400 anos.
Em seguida vem a narração do Êxodo: Moisés                          liderando seu povo a terra prometida.
Dando continuidade foi partilhada a entrada de Josué em Canaã.
Foi comentado como começou o período da Monarquia com: Saul, Davi e Salomão.
Após a morte de Salomão, ocorre a divisão do Reino em Norte (Israel) e Sul (Judá). Nesse período aparecem os profetas.
Logo em seguida falou-se sobre as Invasões da Síria (Reino do Norte) e a Babilônia invadindo (Reino do Sul).
No exilo de Judá, o povo começa a ler a palavras nas casas (na Babilônia).
O governo Persa ajuda a reconstruir o Templo em Jerusalém e a volta após 70 anos de exílio.
. Por volta do ano 332,  Alexandre Magno domina a Palestina começando o domínio grego: o helenismo.
Por fim em rápidas pinceladas concluímos com o domínio Romano.
Começa o Reinado de Jesus: Reis dos Reis.

Agradeço de coração a todos pela acolhida e a possibilidade de poder ter partilhado com todos. 

Laércio.





Da força do amor


Da força do amor

19/11/2012 | Nei Alberto Pies *"O amor é doação. Tudo o que contradiz a doação, machuca".
O amor é uma das idéias mais revolucionárias, capaz de garantir condições de vida em segurança. O medo, valor tão propagado e vivenciado por conta da violência cotidiana, não pode nos apequenar diante dos desafios de sempre construir vida na dignidade, a partir de relações de respeito, consideração e apreço de um para com o outro. O medo nos protege e não irá nos desencorajar para a vivência e a convivência humana.
Nossa civilização "encaixotou" o afeto. O afeto estimula a criarmos as condições para nossa plena realização. O ser humano é um ser em construção, por isso mesmo exige investimentos afetivos a vida toda. O cuidado, como algo essencial e que constitui a nossa condição humana, deve ser resgatado se quisermos devolver à humanidade o verdadeiro sentido de sua existência.
Não sobrevivemos se não somos bem cuidados. Na escala dos seres vivos, somos os mais dependentes de todos. Saímos da barriga da mãe, caímos nos braços de uma família. Aos poucos vamos crescendo e nos integrando aos grupos sociais da escola, da vizinhança, dos amigos, dos colegas de trabalho. E cada fase de nossa vida exige que sejamos cuidados e que saibamos cuidar, da gente e dos outros.
A necessidade do cuidado e as carências afetivas, próprias do ser humano, não constituem nenhuma fraqueza. O que nos torna fortes e capazes de superar as contradições é a coragem de assumirmos nossas carências, pois estas é que nos desafiam para o crescimento e discernimento pessoal, afetivo e social. As relações que se constituem na partilha, na compreensão, na doação, na gratuidade e na confiança são oportunidades que muitos constroem por acreditarem que sua realização depende da integração, convivência e complementariedade a serem construídas junto com os outros. São também excelentes oportunidades de vivenciar a doação, pois vida existe se for compartilhada.
Redescobrir-se em permanente relação com os outros é a grande contribuição que cada um pode oferecer para a elevação de uma consciência de humanidade. Reconhecer e vivenciar valores como a solidariedade, a amizade, o amor, a partilha e a alteridade pode nos possibilitar um mundo com menos violentos e menos violentados.
A solução para os problemas de convivência social não passa pela construção de novos presídios e nem pelo endurecimento de nossas leis. A solução passa pela promoção da vida e da humanidade, através do cultivo de relações de respeito, amor e afeto. Passa também pela promoção da justiça. Romantismo? Não para os que acreditam que o amor é sempre maior do que o medo e a dor. O amor sempre foi a inspiração dos grandes mestres como Jesus Cristo, Madre de Calcutá, Gandhi, Dallai Lama, Chico Xavier e outros tantos mais. Aprendamos com eles se quisermos sobreviver plenamente realizados e livres.
* Nei Alberto Pies é professor e ativista de direitos humanos.
Fonte: Nei Alberto Pies / Revista Missões

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Os ricos viviam em seus palácios despreocupados dos pobres


AMÓS, O PROFETA DA JUSTIÇA

Os ricos viviam em seus palácios despreocupados dos pobres:

“Eles estão deitados no leito de marfim, estendidos em seus divãs, comem cordeiros do rebanho e novilhos do curral...bebem vinho em grandes taças e se ungem com o melhor dos óleos, mas não se preocupam com a ruína de José“ (Amós 6, 4 – 5 ).

Depois cometiam a hipocrisia de se aproximar para oferecer sacrifícios. Porém Deus não aceita isto:

“Eu odeio, eu desprezo vossas festas, e não gosto de vossas reuniões. Porque, se me ofereceis holocaustos, não me agradam as vossas oferendas e não olho para o sacrifício de vossos animais cevados. Afasta de mim o ruído de seus cantos, eu não posso ouvir o som de tuas harpas! Que o direito corra como a água e a justiça como um rio caudaloso!“ (Amós 5, 21 – 24).

Em nossos tempos encontramos figuras proféticas que gritam para chamar à conversão e para descobrir o verdadeiro sentido da fé e do amor ao próximo?

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Objetos Sacros



Cálice

É a taça onde se coloca o vinho que vai ser consagrado.


Âmbula

É um cálice maior onde se coloca as hóstias consagradas. Após a missa é guardada no Sacrário. É também conhecido por Cibório.


Patena

Um tipo de pratinho onde são colocadas as hóstias para a consagração.


Sanguinho

É um pequeno pano utilizado para o celebrante enxugar a boca, os dedos e o interior do cálice, após a consagração.


Corporal

Pano quadrangular de linho com uma cruz no centro; sobre ele é colocado o cálice, a patena e a âmbula para a consagração.


Pala

Cobertura quadrangular para o cálice.


Manustérgio

Toalha usada para purificar as mãos antes, durante e depois do ato litúrgico.


Teca

Pequeno recipiente onde se leva a comunhão para os enfermos.


Galhetas

São os recipientes onde se coloca a água e o vinho para serem usados na Celebração Eucarística.


Missal

É um livro grosso que contém o ritual da missa, menos as leituras.


Crucifixo

Fica sobre o altar ou acima dele, lembra a Ceia do Senhor é inseparável do seu Sacrifício Redentor. Na Ceia, Jesus deu aos discípulos o "Sangue da Aliança, que ia ser derramado por muitos, para o perdão dos pecados".


Ostensório

Objeto utilizado para expor o Santíssimo, ou para levá-lo em procissão. Também é conhecido como custódia.


Ambão

Estante onde é proclamada a palavra de Deus.


Lecionários

Livros que contém as leituras da missa. Lecionário ferial: contém as leituras da semana; lecionário dominical: contém as leituras do domingo.


Turíbulo

Vaso de metal usado para queimar o incenso.


Incenso

Resina de aroma suave. Produz uma fumaça que sobe aos céus, simbolizando as nossas preces e orações a Deus.


Naveta

Objeto utilizado para se colocar o incenso, antes de queimá-lo no turíbulo.


Altar

Mesa onde se realiza a ceia Eucarística; ela representa o próprio Jesus na Liturgia. O altar é o próprio cordeiro crucificado.


Fonte: http://www.cato
licanet.com/

"A oração nos educa a ver os sinais de Deus", diz Papa



Jéssica Marçal
Da Redação


Arquivo/Reuters
'Como cristãos não podemos nunca ser pessimistas', enfatizou o Papa Bento XVI na catequese desta quarta-feira, 12
Dando sequência ao ciclo de catequeses sobre a oração, o Papa Bento XVI dedicou a Catequese desta quarta-feira, 12, à segunda parte do livro do Apocalipse. Ele lembrou que, mesmo em meio às dificuldades, a Igreja não se fecha em si mesma e continua a afirmar que o mal não vence o bem. Desta forma, os cristãos devem permanecer otimistas e entender que a oração nos educa para vermos os sinais de Deus, que possui toda a vitória.

"...como cristãos não podemos nunca ser pessimistas; sabemos bem que no caminho da nossa vida encontramos muita violência, mentira, ódio, perseguição, mas isto não nos desencoraja. Sobretudo, a oração nos educa a ver os sinais de Deus, a sua presença e ação nos faz sermos nós mesmos luzes do bem, que espalham a esperança e indicam que a vitória é de Deus".

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI – 12/09/2012


O Pontífice destacou a necessidade dos fiéis se aprofundarem na leitura da história em que vivem, a fim de contribuírem com o desenvolvimento do Reino de Deus. "E este exercício de leitura e de discernimento, como também de ação, está ligado à oração", disse.

Bento XVI lembrou que, após o apelo feito por Cristo na primeira parte do Apocalipse para que os fiéis ouvissem o que o Espírito diz à Igreja, a assembleia é convidada a subir ao céu para ver a realidade com os olhos de Deus. Isso traz três símbolos que são pontos de referência para a leitura da história: o trono de Deus, o Cordeiro e o livro.

O Papa explicou que esses três símbolos nos fazem lembrar qual é o caminho para saber ler os fatos da história e da nossa própria vida e que, olhando para o céu, no relacionamento constante com Jesus, o povo aprende a ver as coisas de um modo novo.

“A oração é como uma janela aberta que nos permite ter o olhar voltado para Deus, não somente para nos recordar a meta para a qual nos dirigimos, mas também para deixar que a vontade de Deus ilumine o nosso caminho terrestre e nos ajude a vivê-lo com intensidade e compromisso”.

O Santo Padre lembrou ainda que o mundo está repleto de males causados pelo homem, mas que isso não deve ser motivo de desânimo. "Diante dessa realidade, muitas vezes dramática, a comunidade eclesial é convidada a não perder nunca a esperança, a crer firmemente que a aparente onipotência do Maligno colide com a verdadeira onipotência de Deus".

A importância da oração também foi outro aspecto enfatizado por Bento XVI. Ele ressaltou que não existem orações inúteis; Deus, em seu amor e misericórdia, sempre responde às nossas orações, mesmo que de forma misteriosa.

“Muitas vezes, diante do mal se tem a sensação de não poder fazer nada, mas é a nossa própria oração a primeira resposta e mais eficaz que podemos dar e que faz mais forte o nosso cotidiano empenho em espalhar o bem”. 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Voto na Cidade - Eleições 2012: Participação política

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A CNBB coloca a nossa disposição uma série de vídeos para exercitarmos nossa cidadania com mais consciência. 

CAMPANHA “VOTO CONSCIENTE - ELEIÇÕES 2012”



CAMPANHA “VOTO CONSCIENTE - ELEIÇÕES 2012”

As eleições municipais são um momento fundamental para a consolidação de uma democracia a serviço da população. Nelas entram em disputa os projetos que discutem os problemas mais próximos do povo do campo e da cidade. Elas são o momento eleitoral de maior participação, porque os/as candidatos/as ficam mais visíveis no cotidiano da vida dos eleitores e eleitoras. Por isso, a missão de votar bem nestas eleições não pode ser ignorada por nenhum eleitor.
Votar bem significa, antes de tudo, colocar na urna o voto limpo e, com ele, a consciência de que cada voto tem consequências para a vida do povo e o futuro do país.
Para o cristão, viver o processo político com dignidade é viver o mandamento da caridade, como real serviço ao "outro”. A missão do eleitor vai muito além do ato de votar. É seu dever também acompanhar os eleitos, seguindo os seus passos após as eleições.

Cinco modos de seu voto consciente ajudar a construir cidadania

1.                  Agir coletivamente
O tempo das eleições pode nos ajudar na reflexão e cons­trução de novas práticas frente à democracia, valorizando o agir coletivo, que tem sua base na comunidade. É nas comunidades ou nos organismos da sociedade civil, que o povo se constitui como sujeito do processo político. Buscar a construção dessa consciência coletiva é fundamental para a conquista do bem comum, meta de toda ação política verdadeira.

2.                  Formar para a participação
Desencanto e descrédito têm marcado a política em nosso país. Causas para isso não faltam. O que fazer, então? Cruzar os braços? Ignorar? Não! O remédio é a participação de todos, especialmente dos jovens. O novo que queremos só virá com a nossa participação individual e coletiva. Há experiências positivas em várias cidades que mostram a força da comunidade quando o povo se organiza e participa.

3.                  Conscientizar para o voto cidadão
O voto tem relação com o bem comum e gera profundas consequências para a vida das pessoas em qualquer cidade e no campo. Se você ainda não está convencido disso, leia mais sobre o verdadeiro sentido da política. Além disso, troque ideias com outras pessoas; participe de debates, palestras, seminários.
Para as eleições deste ano, procure entender as funções que estão em jogo: prefeito, vice-prefeito, vereador. Assim você perceberá melhor se as práticas dos agentes políticos são coerentes ou não com suas funções.
Contra os candidatos corruptos, use a Lei da Ficha limpa, criada em 2010. Ela torna inelegíveis candidatos com passado sujo, com improbidades, crimes etc. O momento das eleições é muito importante para conhecer a ficha dos candidatos. Ficha suja não merece crédito e nem voto! Use também a Lei 9.840, em vigor desde 1999. Ela combate a compra de votos e o uso da máquina administrativa pelos candidatos.

4.                  Construir estruturas de participação permanente
O momento eleitoral é excelente oportunidade para se constituírem instrumentos de participação democrática no Município, que vão além da Democracia Representativa. Por isso, precisamos participar nos Conselhos garantidos pela Constituição Cidadã: educação, saúde, assistência social, idoso, mulher, criança e adolescente etc.. Exija o Orçamento Participativo no seu município e elimine a política de favores e o clientelismo; acompanhe os poderes constituídos formando grupos que participem das reuniões da Câmara; faça a mesma coisa com o Executivo.

5.                  Agir localmente, pensando globalmente
As eleições municipais nos ajudam a agir localmente, mas pensando globalmente. Por isso, tenha sempre presentes as grandes questões nacionais como: a revisão do modelo econômico e da forma de consumo; a busca de uma nova forma de encarar o trabalho, entendido como direito humano fundamental; a defesa da vida em todas as suas formas e dimensões; o acesso à terra e ao solo urbano por meio da Reforma Agrária; a democratização dos meios de comunicação; a Reforma Politica; a ecologia.