sábado, 19 de fevereiro de 2011

Sete Dores de Nossa Senhora - 1ª. Dor - Apresentação de meu Filho no templo

Sete Dores de Nossa Senhora

 1ª. Dor - Apresentação de meu Filho no templo
Por: Padre Wagner Augusto Portugal

Nesta primeira dor veremos como o coração de Maria Santíssima foi transpassado por uma espada, quando Simeão profetizou que o Filho dela seria a salvação de muitos, mas também serviria para ruína de outros. A virtude que aprendemos nesta dor é a da santa obediência. Sejamos obedientes aos superiores, porque são eles instrumentos de Deus.

Quando soube que uma espada lhe atravessaria a alma, desde aquele instante Maria experimentou sempre uma grande dor, mas sempre olhava para o Céu e dizia: 'Em vós confio'. Quem confia em Deus jamais será confundido. Em nossas penas, angústias, confiemos em Deus e jamais nos arrependeremos dessa confiança.

Quando a obediência nos trouxer qualquer sacrifício, confiando em Deus, a Ele entreguemos nossas dores e apreensões, sofrendo de bom grado por amor. Obedeçamos não por motivos humanos, mas pelo amor Daquele que por nosso amor se fez obediente até a morte de Cruz. 

Fonte: http://www.catequisar.com.br 

CF-2011 - MESA REDONDA


PAULUS LIVRARIA promove Mesa Redonda sobre a Campanha da Fraternidade 2011

Local: auditório da livraria
Data: 26 de fevereiro de 2011
Horário: das 8:30 às 13horas





O significado do perdão nos dias de hoje

Por: Padre Wagner Augusto Portugal
Jesus apresenta aos pobres em espírito e perseguidos por causa da justiça o modo perfeito de ser seu discípulo, o amor aos inimigos e a oração por eles. O Mestre da justiça foi odiado e foi morto por seus adversários. Mesmo assim, pediu que o Pai os perdoasse. A resposta madura à perseguição é o amor e a oração, e a razão disso está no próprio ser de Deus, que é bom para com todos.

Jesus propõe que sejamos aquilo que ainda não somos, isto é, capazes de uma entrega total, como o Pai celeste, que não faz distinção de pessoas.

Se pretendemos ser chamados filhos de Deus, precisamos ter atenção constante em criar relações de paz com todos.

Duas situações são difíceis para a nossa pequena mentalidade: perdoar e pedir perdão.

Nos dias de hoje, parece que as pessoas se tornaram insensíveis com relação aos outros e sensíveis demais com relação a si mesmas.

O mundo está cheio de violências tão descabidas - se é que pode existir violência que não seja descabida. Mas, nos dias de hoje, a humanidade se superou. Sendo assim, é difícil para o homem comum perdoar uma ofensa. Difícil também, para o seu amor-próprio, é pedir perdão por uma falta cometida.

Os antigos valorizavam muito a saudação. O povo da Bíblia se cumprimentava com um SHALOM que é o desejo da plenitude dos bens e da vida. Deus quer SHALOM para todos. Assim também devem ser os discípulos de Jesus. Ele deixou para nós um desafio: sermos capazes de uma entrega total, à semelhança d'Ele e do Pai: “Sejam perfeitos como é perfeito o Pai que está no céu”.

Ele nos dá força e capacidade. Só depende da nossa vontade. E Ele espera isso de nós, pois poderia sozinho estabelecer a paz no mundo, mas nos ama e nos valoriza muito, preferindo contar com a nossa participação. É preciso que todos e cada um de nós façam jus à total confiança divina na nossa capacidade de perdão, pois Ele nos fez à sua imagem e semelhança.

CF-2011 - ARQUIDIOCESE DE NATAL


Igreja define programação de abertura regional da CF
Arte: José Bezerra

Pe. Zezinho será um dos palestrantes do Seminário
Jantar, seminário, celebração eucarística e caminhada compõem a programação de abertura da Campanha da Fraternidade 2011, em nível de Regional Nordeste 2, e que acontecerá em Natal. No dia 10 de março, será oferecido um jantar para a imprensa, autoridades e bispos das dioceses do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas, no Imirá Plaza Hotel, via costeira de Natal.

No dia 11, também no Imirá, será realizado um seminário, com o tema: “Quem desmata a terra, semeia inferno”, uma frase dita pelo Pe. Cícero Romão Batista. Quatro palestrantes estão confirmados: Pe. Zezinho, cantor e compositor; Gabriel Chalita, Deputado Federal, pelo estado de São Paulo; Ivo Poletto, teólogo, sociólogo e assessor de Cáritas Brasileira; e
Francisco Alexandre, professor do Departamento de Física e coordenador da pós-graduação em mudanças climáticas, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. As inscrições para o Seminário já estão abertas e podem ser feitas na sala do Setor Social da Arquidiocese, no Centro Pastoral Pio X - subsolo da Catedral, de segunda a sexta-feira, pela manhã e à tarde. A taxa de inscrição é de trinta reais, dando direito a lanche e almoço.

No dia 12, na Catedral Metropolitana, será celebrada missa, com a participação dos bispos do Nordeste 2. Depois da missa, haverá caminhada pelas ruas do centro da cidade.

Fonte: http://www.arquidiocesedenatal.org.br/aordem/ao2002dest1.htm

Vivonafé Notícias- Evangelizar é facilitar relação pessoal com Cristo

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - O segredo para a verdadeira realização humana é uma relação genuína e pessoal com Cristo, afirmou o Papa Bento XVI nesta sexta-feira, diante de um grupo de bispos filipinos.


O Papa saudou os bispos das Filipinas, por ocasião da sua visita "ad Limina Apostolorum", sublinhando a "relação profunda" dos católicos deste país com o Sucessor de Pedro, e pediu que esta comunhão "continue crescendo e florescendo", ajudando-os a enfrentar os "desafios desta época".


Estes, afirmou, não se referem apenas ao setor de desenvolvimento econômico, pois a cultura filipina "enfrenta muitos problemas sutis inerentes ao materialismo, ao secularismo e ao consumismo dos nossos tempos".


"Quando a liberdade e a autossuficiência se desprendem de sua dependência e realização em Deus - disse o Papa -, a pessoa humana cria para si mesma um falso destino e perde de vista a alegria eterna para a qual foi criada."


"O caminho de redescoberta do verdadeiro destino da humanidade só pode ser encontrado no restabelecimento da primazia de Deus nos corações e mentes de cada pessoa."


"Vossa grande tarefa de evangelização é, portanto, propor uma relação pessoal com Cristo como a chave para a realização plena", disse aos bispos.


Testemunho
Neste contexto, o Papa também destacou que "as novas iniciativas de evangelização só serão fecundas se, pela graça de Deus, seus propagadores forem pessoas que realmente acreditam e vivem a mensagem do Evangelho".


"Esta é certamente uma das razões pela qual as comunidades eclesiais tiveram um impacto positivo em todo o país", observou.


"Por serem formadas e lideradas por pessoas cuja motivação é a força de seu amor por Cristo, estas comunidades demonstraram ser instrumentos dignos de evangelização, já que trabalham em união com as paróquias locais."


A Igreja nas Filipinas, acrescentou, "tem a sorte de contar com um número de organizações leigas que 
continuam atraindo pessoas para o Senhor".


Para atender as exigências do nosso tempo, disse o Pontífice, "os leigos precisam ouvir a mensagem do Evangelho em sua plenitude, para compreender suas implicações em suas vidas pessoais e para a sociedade em geral e, portanto, estar constantemente convertidos ao Senhor".
Portanto, exortou os bispos presentes a "ter um cuidado especial na orientação desses grupos, para que a primazia de Deus continue na vanguarda".


Juventude e Vocações
Segundo Bento XVI, esta primazia é "particularmente importante" quando se trata de evangelizar os jovens.
Assim, expressou sua satisfação pelo fato de que, nas Filipinas, "a fé desempenha um papel importante na vida dos jovens", principalmente graças "ao trabalho paciente da Igreja local para chegar aos jovens em todos os níveis".


"Encorajo-vos a recordar aos jovens que o glamour deste mundo não vai satisfazer seu desejo natural de felicidade", disse ele aos presentes.


O cuidado pelos jovens, prosseguiu, deve envolver também o cuidado em "mostrar aos jovens a importância dos sacramentos como instrumentos da ajuda e graça de Deus".


Isso, sublinhou, principalmente em relação ao sacramento do matrimônio, "que santifica a vida do casal desde o início, de modo que a presença de Deus sustenta os casais jovens em seus problemas".


"O cuidado pastoral dos jovens, que tem como objetivo estabelecer a primazia de Deus em seus corações, se dá de maneira inerente, não só nas vocações ao matrimônio cristão, mas nos chamados vocacionais de todos os tipos", acrescentou,elogiando "o sucesso das iniciativas locais na promoção de numerosas vocações ao sacerdócio e à vida consagrada".


Apesar destes progressos, "a necessidade de mais vocações de servos dedicados a Cristo, seja no próprio país ou no estrangeiro, continua sendo urgente". Os relatórios quinquenais mostram que, em muitas dioceses, o número de paróquias "não é suficiente para atender as necessidades espirituais da grande e crescente população católica".


"Junto a vós, rezo para que aqueles que sentem um chamado ao sacerdócio e à vida religiosa respondam generosamente aos impulsos do Espírito", afirmou.


Os bispos, concluiu, devem "dar a estas jovens vocações um plano de formação integral bem desenvolvido e implementado com cuidado, de modo que sua inclinação inicial a uma vida de serviço de Cristo e aos seus fiéis possa alcançar a plenitude espiritual e a maturidade humana."

Fonte: http://www.zenit.org

Vivonafé Notícias- Aumentam os católicos no mundo e a metade está na América


Aumentam os católicos no mundo e a metade está na América

VATICANO, 19 Fev. 11 / 11:32 am (ACI/EWTN Noticias)

Esta manhã foi apresentado ao Papa Bento XVI o Anuário Pontifício 2011 que entre outras coisas revela que os católicos no mundo aumentaram e quase a metade, 49,4 por cento, vive na América.

Os resultados da investigação para este Anuário mostram que os católicos no mundo passaram de ser 1 bilhão e 166 milhões em 2009 a 1 bilhão e 181 milhões em 2009 com um aumento de 15 milhões, quer dizer 1,3 por cento.

Depois da América vem a Europa com 24 por cento, a África com 15, 2 por cento, Ásia com 10,7 por cento e Oceania com 0,8 por cento

Os bispos também aumentaram. Dos 5002 que eram em 2008 em 2009 passaram a 5065, quer dizer um incremento de 1,3 por cento.

Como já se informou há poucos dias, o número de sacerdotes também aumentou, de 405 178 em 2000 a 410 593 em 2009.

O Anuário mostra também que os diáconos permanentes também experimentaram um crescimento de 2,5 por cento, passando de ser 37 203 em 2008 a 38 155 em 2009.

Onde sim se viu uma redução é nos religiosos. Em 2008 eram 739 068 e em 2009 passaram a ser 729 371, quase dez mil menos. Apesar disto as vocações aumentam na África e Ásia.

Os seminaristas também aumentaram em 0,82 por cento, passando de ser 111 024 em 2008 a 117 978 em 2009. Grande parte do aumento também se deve à África e Ásia, com um ritmo de crescimento de 2, 2 e 2, 39 por cento respectivamente. No mesmo período a Europa e América diminuíram suas porcentagens em 1,64 e 0,17 por cento respectivamente.

Encarregado-los de apresentar o Anuário Pontifício 2011 ao Papa Bento XVI foram o Secretário de estado Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone e o Substituto da Secretaria de Estado para os Assuntos Gerais, Dom Fernando Filoni.

Conforme assinala a nota do Escritório de Imprensa do Vaticano, o Papa agradeceu a apresentação e mostrou um grande interesse pela informação. Deste modo expressou sua gratidão a todos os que colaboraram nesta nova edição do Anuário que nos próximos dias estará à venda nas livrarias.

Fonte:http://www.acidigital.com/noticia

Lourdes - 8ª aparição

8ª aparição: “Penitência, penitência, penitência!”
Santa Bernadette, foto tirada na casa do fotografo Dufour

8ª aparição — quarta-feira, 24 de fevereiro

Aquele dia tinha afluído uma pequena multidão. O incrédulo delegado Jacomet estava aborrecido e hostilizou os presentes: “Como é possível que em pleno século XIX haja ainda tantos idiotas!” — exclamou. Os fiéis responderam com cânticos marianos.

Contou Jean-Baptiste Estrade, cobrador de impostos em Lourdes, que pouco tempo depois de ter entrado em êxtase, como alguém que recebe uma má notícia, Santa Bernadette deixou cair os braços, e abundantes lágrimas começaram a correr pela sua face.

Ela subiu de joelhos o aclive que precede a cavidade, osculando a cada passo o chão. Voltou-se depois em direção à multidão de 300 pessoas. Com a voz marcada pelos soluços, referiu à multidão o pedido de Nossa Senhora:

“Penitência, penitência, penitência!”; e “rezai a Deus pela conversão dos pecadores”; além da recomendação de “beijar a terra em penitência pelos pecadores”.

“Penitência, penitência, penitência” — lembremos que em Fátima, em 1917, Nossa Senhora faria ainda um derradeiro apelo, em termos ainda mais cogentes e dramáticos.

Fonte:http://lourdes-150-aparicoes.blogspot.com/2008/10/8-apario-penitncia-penitncia-penitncia.html

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Campanha da Fraternidade - Temas e Lemas


2a FASE: A IGREJA PREOCUPA-SE COM A REALIDADE SOCIEAL DO POVO, DENUNCIANDO O PECADO SOCIAL E PROMOVENDO A JUSTIÇA (VATICANO II, MEDELLÍN E PUEBLA)
 
CF-73Tema: Fraternidade e Libertação
Lema: O egoísmo escraviza, o amor liberta
  
CF-74Tema: Reconstruir a Vida
Lema: Onde está teu irmão?
  
CF-75Tema: Fraternidade é Repartir
Lema: Repartir o Pão
  
CF-76Tema: Fraternidade e Comunidade
Lema: Caminhar juntos
  
CF-77Tema: Fraternidade na Família
Lema: Comece em sua casa
  
CF-78Tema: Fraternidade no Mundo do Trabalho
Lema: Trabalho e justiça para todos
  
CF-79Tema: Por um mundo mais humano
Lema: Preserve o que é de todos
  
CF-80Tema: Fraternidade no mundo das Migrações Exigência da Eucaristia
Lema: Para onde vais?
  
CF-81Tema: Saúde e Fraternidade
Lema: Saúde para todos
  
CF-82Tema: Educação e Fraternidade
Lema: A verdade vos libertará
  
CF-83Tema: Fraternidade e Violência
Lema: Fraternidade sim, violência não
  
CF-84Tema: Fraternidade e Vida
Lema: Para que todos tenham Vida

Fonte:http://www.cf.org.br/historico2.php

Cria em mim, ó Deus, um coração puro» (Sl 50, 12)


A pureza do coração é uma oração mais excelente do que todas as orações recitadas em voz alta, e o silêncio, conjugado com uma consciência sincera, ultrapassa a voz alta do homem que grita. Portanto agora, meu amigo, dá-me o teu coração e a tua inteligência: ouve-me falar-te da força da oração pura e vê como os nossos pais, os justos de antigamente, ganharam prestígio pela sua oração diante de Deus, e como esta se tornou para eles numa oferenda pura.

Com efeito, foi pela oração que as oferendas foram aceites. Foi ela que fez parar o dilúvio, curou a esterilidade, fez retirar exércitos, desvendou mistérios, fendeu o mar e abriu um caminho no Jordão, reteve o sol e imobilizou a lua, exterminou os impuros e fez cair fogo, conteve o céu, permitiu sair da fossa, libertou do fogo e salvou do mar. A sua força é muitíssimo considerável, como era considerável o poder do jejum puro. [...]
Efetivamente, foi, antes de mais, devido à pureza do coração Abel que a sua oferenda foi aceite diante de Deus, enquanto a de Caim foi rejeitada (Gn 4, 4ss.). [...] Foram os frutos do coração deste que demonstraram e testemunharam que ele estava cheio de malícia, visto que tinha matado o seu irmão. Com efeito, o que o seu pensamento tinha concebido, as suas mãos o tornaram realidade; mas a pureza do coração de Abel estava na sua oração.
Afrates (?-c. 345), monge e bispo perto de Mossul
Demonstrações (Epístolas), n°4 (a partir da trad. SC 349, p. 292 rev.)
Fonte: Evangelho Cotidiano

Vivonafé Notícias - Nota da CNBB critica baixo nível moral de programas como os reality shows no Brasil


Nota da CNBB critica baixo nível moral de programas como os reality shows no Brasil


BRASILIA, 17 Fev. 11 / 03:18 pm (ACI)

Em uma nota divulgada hoje pela CNBB os bispos brasileiros criticaram “alguns programas, entre os quais os chamados reality shows, que atentam contra a dignidade de pessoa humana” e pediram antes de tudo, às emissoras de televisão, “uma reflexão mais profunda sobre seu papel e seus limites”.

“Têm chegado à CNBB diversos pedidos de uma manifestação a respeito do baixo nível moral que se verifica em alguns programas das emissoras de televisão, particularmente naqueles denominados reality rhows, que têm o lucro como seu principal objetivo”, afirmam os prelados em sua nota.

“Nós, bispos do Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP), reunidos em Brasília, de 15 a 17 de fevereiro de 2011, compreendendo a gravidade do problema e em atenção a esses pedidos, acolhendo o clamor de pessoas, famílias e organizações, vimos nos manifestar a respeito”.

“Destacamos primeiramente o papel desempenhado pela TV em nosso país e os importantes serviços por ela prestados à sociedade. Nesse sentido, muitos programas têm sido objeto de reconhecimento explícito por parte da Igreja com a concessão do Prêmio Clara de Assis para a Televisão, atribuído anualmente”, recordaram os prelados.

Porém, os bispos lamentam “que esses serviços, prestados com apurada qualidade técnica e inegável valor cultural e moral, sejam ofuscados por alguns programas, entre os quais os chamados reality shows, que atentam contra a dignidade de pessoa humana, tanto de seus participantes, fascinados por um prêmio em dinheiro ou por fugaz celebridade, quanto do público receptor que é a família brasileira”.

Os bispos brasileiros exortam “a todos no sentido de se buscar um esforço comum pela superação desse mal na sociedade, sempre no respeito à legítima liberdade de expressão, que não assegura a ninguém o direito de agressão impune aos valores morais que sustentam a Sociedade”.

“Dirigimo-nos, antes de tudo, às emissoras de televisão, sugerindo-lhes uma reflexão mais profunda sobre seu papel e seus limites, na vida social, tendo por parâmetro o sentido da concessão que lhes é dada pelo Estado”, afirmaram.

Os bispos também pediram ao Ministério Público “uma atenção mais acurada no acompanhamento e adequadas providências em relação à programação televisiva, identificando os evidentes malefícios que ela traz em desrespeito aos princípios basilares da Constituição Federal”.

“Aos pais, mães e educadores, atentos a sua responsabilidade na formação moral dos filhos e alunos, sugerimos que busquem através do diálogo formar neles o senso crítico indispensável e capaz de protegê-los contra essa exploração abusiva e imoral”, animaram os bispos.

“Por fim, dirigimo-nos também aos anunciantes e agentes publicitários, alertando-os sobre o significado da associação de suas marcas a esse processo de degradação dos valores da sociedade”, escrevem os bispos do Consep.

“Rogamos a Deus, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, luz e proteção a todos os profissionais e empresários da comunicação, para que, usando esses maravilhosos meios, possamos juntos construir uma sociedade mais justa e humana”, expressaram os prelados.

A nota é assinada respectivamente por Dom Geraldo Lyrio Rocha, Presidente da CNBB; Dom Luiz Soares Vieira, Vice-Presidente da CNBB e Dom Dimas Lara Barbosa, Secretário Geral da entidade.

Para descarregar a nota na íntegra, visite:
http://www.cnbb.org.br/site/notas-e-declaracoes/5854-cnbb-divulga-nota-sobre-etica-e-programas-de-tv

Vivonafé Notícias


Vaticano divulga detalhes sobre a beatificação de João Paulo II


VATICANO, 18 Fev. 11 / 10:53 am (ACI/EWTN Noticias)

O Escritório de Imprensa da Santa Sé divulgou hoje um comunicado no qual detalha os cinco momentos nos quais se desenvolverá a beatificação do Papa João Paulo II o próximo 1º de maio em Roma, e reiterou que para assistir não é necessário adquirir entrada alguma.

O texto assinala que o primeiro momento é a vigília de preparação no dia 30 de abril a ser realizada a partir das 8:30 p.m. (hora local) no Circo Máximo de Roma.

Esta vigília será presidida pelo Cardeal Agostino Vallini, Vigário do Santo Padre para a diocese de Roma. Ao evento, "o Papa Bento XVI se unirá a espiritualmente por meio de uma conexão em vídeo".

O segundo momento é a cerimônia de beatificação que se será celebrada no domingo 1º de maio na Praça de São Pedro em Roma, e vai ser presidida pelo Papa Bento XVI.

O comunicado reitera o já anunciado em distintas oportunidades sobre o fato que "para participar não é preciso entradas, mas os agentes de Segurança Pública cuidarão do acesso à praça e às zonas adjacentes".

Nesta linha, a Prefeitura da Casa Pontifícia deu ao conhecimento público outro comunicado no qual ratifica que para a beatificação e para as audiências com o Papa não é necessário adquirir entradas.

Esta precisão é feita ante "o oferecimento indevido, sobre tudo por Internet, de assistência e venda de bilhetes para audiências e cerimônias pontifícias, em particular a beatificação do Servo de Deus João Paulo II".

Este comunicado precisa ademais que quando a Prefeitura da Casa Pontifícia entrega entradas para cerimônias pontifícias ou audiências gerais, estes "são sempre gratuitos e nenhuma pessoa física ou entidade pode pretender pagamento algum".

Sobre o terceiro momento da beatificação, o comunicado do Escritório de Imprensa da Santa Sé indica que todos os fiéis "poderão venerar os restos do novo Beato no próprio domingo 1º de maio, uma vez que termine a cerimônia de beatificação. Os restos ficarão expostos até que se esgote o fluxo de fiéis que desejem venerá-los, diante do altar da Confissão".

O quarto momento é a Missa de ação de graças pela beatificação, que está programada para a segunda-feira 2 de maio às 10:30 a.m. na Praça de São Pedro. Esta Eucaristia será presidida pelo Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de estado Vaticano.

O quinto momento se relaciona com a sepultura dos restos do João Paulo II. Esta será realizada na Basílica de São Pedro, na Capela de São Sebastião e se realizará de forma privada.

Fonte: http://www.acidigital.com

O milagre nosso de cada dia!

Dom Redovino Rizzardo

Bispo de Dourados

Às 8,30 horas do domingo, dia 26 de dezembro de 2010, liguei o televisor e, durante dez minutos, assisti à pregação do “Apóstolo” Valdemiro Santiago. Em dado momento do culto – se é que assim se podem chamar as suas pregações –, confesso que teria entrado em crise se a minha fé não se fundamentasse na Palavra de Deus.

Ele insistia nos milagres que, a toda hora e todos os dias, acontecem na Igreja Mundial do Poder de Deus, por ele fundada, dirigida e tida como a encarnação atualizada do taumaturgo Jesus, cujos prodígios são assim apresentados pelo Evangelho: «Os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem e os mortos ressuscitam» (Mt 11,5).

Em seu arrazoado, ele se expressou mais ou menos assim (esqueço as palavras exatas): «Enquanto que, em nossa Igreja, os milagres estão na ordem do dia, numa outra eles são tão raros que, quando acontecem, mexem com meio mundo e se tornam objeto de estudo e de dúvidas. Dizem, por exemplo, que uma freira lá da Bahia fez um milagre e meio... Não sei o que isso significa! Eles precisam do milagre para declará-la santa, esquecendo que o único santo é Deus, o Todo-poderoso!».

Como se sabe, a freira a que o “Apóstolo” se refere é a Ir. Dulce, que será beatificada no dia 22 de maio deste ano.

Eu disse acima que o Valdemiro quase me colocou em crise... É que fiquei pensando comigo mesmo: se realmente os milagres estão na ordem do dia na Igreja Mundial, não será porque a fé esmoreceu nas demais Igrejas cristãs (e não apenas na Católica, na Ortodoxa, na Anglicana e nas assim ditas “tradicionais”)? Mas, é verdade que os milagres não acontecem nessas Igrejas?

Para começo de conversa, é necessário entender corretamente o milagre. Para um número considerável de fundadores de denominações mais ou menos cristãs, que surgem diariamente em toda a parte, ele se resume à cura de uma doença ou à prosperidade econômica. Estes, aliás, parecem ser os motivos principais, senão únicos, do nascimento dessas “Igrejas” e da grande influência que exercem: ir ao encontro do desejo e das necessidades das massas, que é fugir do sofrimento e gozar de uma vida tranquila e confortável.

Para a fé cristã, porém, o milagre vai mais além. O que ele oferece é o encontro profundo e renovador com um Deus que, por ser amor, nada mais quer senão a “saúde” de seus filhos, mesmo se, por motivos diversos, nem sempre seja possível fugir de todas as enfermidades. Em outras palavras, pode-se ser sadio num corpo doente. É este o maior de todos os milagres! Quem o disse foi o próprio Jesus: «Para que se saiba que o Filho do Homem tem poder para perdoar pecados (disse ao paralítico), levanta-te, toma o teu leito e vai para casa!» (Mt 9,6).

O caminho mais fácil e rápido para se chegar ao ateísmo passa por uma religião sustentada e buscada por interesses humanos. Deus deixa de ser a realização plena da pessoa humana para se tornar um quebra-galho, cuja única tarefa é impedir que seus filhos passem por males e sofrimentos. Mas, à medida que a ciência avança e resolve os problemas que antigamente cabia a Deus solucionar, avança também o materialismo.

As doenças e dores fazem parte da vida de todos, sobretudo dos que lutam para construir um mundo melhor. Até Jesus, «apesar de ser Filho de Deus, aprendeu a ser obediente através de seus sofrimentos. Mas, ao alcançar a perfeição, tornou-se fonte de salvação eterna para todos aqueles que lhe obedecem» (Hb 5,8-9).

O grande milagre oferecido por Jesus a quantos desejam ser felizes é a graça de transformar a dor em doação, o ódio em amor, a morte em ressurreição. É este o principal fruto produzido pela Páscoa. Graças a ela, cada sofrimento – físico, psíquico, moral e espiritual – contém uma semente de renovação interior e social. A única condição é que se aprenda a amar: «Para os que amam a Deus, tudo colabora para o seu bem» (Rm 8,28).

Contudo, não é preciso ser masoquista ou sadista para não dar o braço a torcer e ter que acreditar em milagres. Eles existem a toda hora e em toda a parte para quem sabe que Deus é Pai e «lança nele todas as preocupações, feliz por ser objeto de seu carinho» (1Pd 5,7).

Fonte http://www.cnbb.org.br

ATITUDE


Uma mulher acordou uma manhã após a quimioterapia, olhou no espelho e percebeu  que tinha somente três fios de cabelo na cabeça :  

- Bom (ela disse), acho que vou trançar meus cabelos hoje.·
Assim ela fez e teve um dia maravilhoso.·
No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e viu que tinha somente dois fios de cabelo na cabeça. 

- Hummm (ela disse), acho que vou repartir meu cabelo no meio hoje.

Assim ela fez e teve um dia magnífico.

No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que tinha apenas um fio de cabelo na cabeça.

- Bem (ela disse), hoje vou amarrar meu cabelo como um rabo de cavalo.

Assim ela fez e teve um dia divertido.

No dia seguinte ela acordou, olhou no espelho e percebeu que não havia um único fio de cabelo na cabeça.

- Yeeesss... (ela exclamou), hoje não tenho que pentear meu cabelo.

ATITUDE É TUDO!

Seja mais humano e agradável com as pessoas.

Cada uma das pessoas com quem você convive está travando algum tipo de batalha.

Viva com simplicidade.

Ame generosamente.

Cuide-se intensamente.

Fale com gentileza.

E, principalmente, não reclame.

Se preocupe em agradecer pelo que você é, e por tudo o que tem!

E deixe o restante com Deus. 
Fonte; colaboração de Rogério por email

Lourdes - 7ª aparição


7ª aparição: Nossa Senhora dá três segredos

Dr Dozous que analizou Bernadette durante aparicao

7ª aparição — terça-feira, 23 de fevereiro

Cerca de 150 pessoas foram até a Gruta por volta das 6 h.

O médico municipal, Dr. Pierre Dozous, de início um cético em relação às aparições, relatou:
“Eu consegui me posicionar muito perto de Bernadette Soubirous. [...] Ela fazia continuamente reverências graciosas e respeitosas em direção ao nicho. [...] Logo apareceram no seu rosto as mutações de que me tinham falado, refletindo precisamente a visão que ela tinha. [...] Parecia quase ver-se o que a criança via. [...] Tudo com uma verossimilhança que a maior das atrizes não conseguiria atingir. [...] Eu me inclinei perto dela e medi seu pulso: era quase normal. [...] Para ir mais fundo, observei os reflexos dos olhos. Também ali não apareceu anomalia alguma. [...] O vento soprava forte. Por vezes apagava o círio. Ela percebia e levava o círio para trás, para que o acendessem, sem afastar o olhar da gruta. Enquanto a observava, eu tinha a impressão de que ela sabia muito bem o que se passava em volta dela”.
O Dr. Dozous, na realidade, tinha sido industriado para elaborar um relatório provando que a vidente era doente, mental ou fisicamente. Ele acabou elaborando um diagnóstico por escrito que atestava um estado de saúde inteiramente normal de Santa Bernadette durante a aparição. Depois, o mesmo médico escreveu livro laudatório dos acontecimentos até o ponto de cair em exageros.

Naquele dia, Nossa Senhora confiou três segredos a Santa Bernadette.

“Ela me deu três segredos que me proibiu de contar”, disse Santa Bernadette. Ela jamais os revelou.

Interrogada, explicou: “Eles só se referem a mim, não são nem sobre a Igreja, nem sobre a França, nem sobre o Papa”.

Fonte: http://lourdes-150-aparicoes.blogspot.com/2008/10/7-apario-nossa-senhora-d-trs-segredos.html

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Lourdes - 6ª aparição


6ª aparição: Nossa Senhora pede rezar pelos pecadores. A polícia proibe voltar.

A Dama se apresentou a Bernadette pela manhã, por volta das 7:10h. Cerca de 100 pessoas estavam no local.

A privilegiada vidente escreveu: “Esta rainha misericordiosa me disse também para rezar pela conversão dos pecadores. Ela me repetiu várias vezes essas mesmas palavras”.

Santa Bernadette repetiu que em mais de uma vez Nossa Senhora “disse-me também que não me prometia tornar-me feliz neste mundo, mas no outro”.

Dominique Jacomet, delegado que proibiu Bernadette de voltar na GrutaA cidade Lourdes entrou em alvoroço. Circulavam as mais dispares interpretações sobre quem ou o quê era essa Dama de branco. Os anti-católicos não suportavam a retomada do fervor católico.

À tarde, o delegado de polícia Dominique Jacomet submeteu a vidente a um grosseiro e ameaçador interrogatório, exigindo-lhe que se retratasse, sob pena de prisão.

Bernadette não se intimidou e respondeu com segurança, desmontando suas ciladas. No fim do interrogatório, o policial a proibiu de voltar à gruta. O pai da vidente cedeu à pressão, e também proibiu.

Quarta-feira 22 de fevereiro: não há aparição

Nesse dia, soldados foram postos para vigiar os movimentos da vidente, prontos a prendê-la caso regressasse à Gruta de Massabielle. O apelo interior foi contudo mais forte, e à tarde ela ali acorreu. Esta sua decisão foi confirmada em confessionário pelo Pe. Pomian.

Mas Nossa Senhora não apareceu, e Bernadette parecia desfeita: “Não sei no que eu faltei a esta Dama”.

Entrementes, no fim do dia a cidade estava agitada contra a interdição policial. O prefeito achou melhor suspender a proibição.




Fonte:http://lourdes-150-aparicoes.blogspot.com/2008/10/5-e-6-apario.html

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Por que Nossa Senhora Chora?


Pecado contra a sabedoria
“Disse Deus ao rei Salomão: Pede-me o que desejas, que eu te darei. [...] Salomão respondeu: Dignai-vos conceder-me a sabedoria e a inteligência” (II Crônicas, 1, 7-10). E Deus muito se alegrou com esse pedido do rei, porque a sabedoria é um dom excelso entre todos.

Por essa mesma razão, um dos pecados que mais degrada o homem e faz Nossa Senhora chorar é o pecado contra a sabedoria. Ele torna o homem insensato, faz com que perca o rumo das coisas e se extravie em caminhos sem eira nem beira. Leva-o a uma espécie de loucura. Não àquela loucura orgânica, que pode ser constatada medicamente, mas a um desvario da alma pelo qual ficam totalmente transtornadas as noções de ordem, hierarquia, bem e mal, verdade e erro.

Padecem dessa insensatez, por exemplo, os ecologistas de certo tipo, que invertem a ordem das coisas a ponto de colocar a vida animal acima de tudo, atropelando inclusive as conveniências humanas. Proíbem a caça e chegam a vituperar quem se defende do ataque de um bicho. Como se os animais não se comessem uns aos outros! O resultado é que a própria natureza se vinga.
Considere, leitor, estas notícias:

Camelos na Austrália

Na Austrália, os camelos tornaram-se um problema de grandes proporções: Consomem 80% dos alimentos disponíveis no deserto, e cada um deles pode ingerir até 200 litros de água em 3 minutos”. São 700 mil camelos, e continuam proliferando.

Suzanne Medway, diretora executiva do Wildlife Preservation [Preservação da Vida Selvagem] da Austrália, disse que “reduzir a população de camelos é uma necessidade, pois eles danificam o meio ambiente, são muito agressivos e destroem os tanques de água".

Só restou ao governo a alternativa de diminuir seu número à bala. O método consiste em atirar nos camelos a partir de helicópteros voando a baixa altitude (“El Tiempo”, Bogotá, 27-09-09).

Serpentes em Miami

Serpentes das maiores do mundo, do tipo píton, realizam uma verdadeira invasão na Flórida (EUA). Uma delas, de cerca de três metros de comprimento, escapou da jaula numa casa de campo de Oxford, noroeste de Orlando (Flórida), e estrangulou a filha de dois anos dos donos da casa.

Foi a gota d´água. Ante o gravíssimo problema de segurança ocasionado por esses ofídios, as autoridades do sul do estado lhes declararam guerra, e vai começar a caça às serpentes.

A reprodução delas é rápida, e se calcula que uns 150 mil exemplares já habitam a ampla zona pantanosa que rodeia Miami. Lagos e parques naturais da Flórida, desde Okechobee até Everglades, estão infestados de serpentes.
"É só questão de tempo que uma destas serpentes ataque um visitante dos Everglades", disse no Congresso americano o senador democrata pela Flórida, Bill Nelson. Ele inclusive levou para a sessão a pelede um exemplar de quase seis metros, dessas que comem praticamente de tudo, até cervos e crocodilos adultos (“El País”, Madri, 20-7- 09).

Javalis em Berlim

O aumento excessivo no número de javalis em Berlim levou a prefeitura da antiga capital alemã a permitir a caça desses animais. "No ano passado foram caçados três mil javalis na cidade, sendo que mais de 500 foram mortos em pleno centro", disse a representante do departamento de caça da prefeitura de Berlim, Sabine Kopetzki.

Calcula-se que existam mais de 10 mil javalis andando livremente pela cidade. Nos últimos anos, esses animais provocaram estragos em jardins, parques e praças, e até acidentes de trânsito, além de causar pânico em alguns moradores.

Em novembro de 2008, um caçador experiente morreu em decorrência de ferimentos provocados por um javali, em bosques nos arredores da capital alemã (“BBC Brasil”, 10-4-09).
*       *       *
Em vista de tais notícias, é oportuno lembrar o que diz um salmo: “Aquele, porém, que mora nos Céus, se ri; o Senhor zomba deles” (Ps 2,4).

Lourdes - 5ª aparição

5ª aparição: Nossa Senhora revela uma oração especial para Santa Bernadette

Gruta de Lourdes
Bernadette chegou a Massabielle por volta das 6:30h.

Desta vez, havia cerca de 30 testemunhas. Teve um êxtase de 40 minutos.

Voltando para casa com sua mãe, confiou-lhe que a Senhora “teve a bondade de ensinar-lhe, palavra por palavra, uma oração somente para ela”. Ela a rezou todos os dias de sua vida, sem nunca revelá-la.




Fonte:http://lourdes-150-aparicoes.blogspot.com/2008/10/5-e-6-apario.html

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Frase do dia

"Nada estará perdido enquanto estivermos em busca"
(Santo Agostinho)

Lourdes - 4ª aparição


4ª aparição: no primeiro dia da quinzena

A gruta de Lourdes no século XIXSanta Bernadette não escreveu pessoalmente o relato da quinzena de aparições que começou nesse dia.

Redigiu apenas uma relação geral dos ditos e pedidos mais importantes de Nossa Senhora.

Por isso, a partir deste ponto, a narração é uma composição de palavras da vidente e fatos testemunhados pelos presentes.

A 4ª aparição foi silenciosa. Bernadette “saudava com as mãos e a cabeça. Dava gosto vê-la. Era como se na vida toda não tivesse feito outra coisa que não fosse aprender a fazer esses cumprimentos”, testemunhou Josèphe Barinque, uma vizinha.

Bernadette tinha um círio bento acesso. Este gesto, copiado em seguida pelos que assistiam às aparições, inspirou o costume atual de levar velas e acendê-las diante da gruta.

Nesta quinzena, Nossa Senhora foi ensinando a forma de devoção que Ela queria que se praticasse em Lourdes.

Fonte: http://lourdes-150-aparicoes.blogspot.com/2008/10/no-primeiro-dia-da-quinzena-4-apario.html

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O mistério da Cruz



Por: Dom Eduardo Koaik
Bispo emérito de Piracicaba

“O coração tem razões que a razão não compreende”: expressão da sabedoria popular que se usa para definir atitudes humanas indefiníveis. A mesma expressão há de valer, e com maior razão, para aceitarmos as “loucuras de amor” do coração de Deus no mistério da Cruz. Por isso mesmo que é mistério, a inteligência entende menos a Cruz que o coração. São “pensamentos do coração”.

A Cruz simboliza as duas direções que se cruzam do mandamento do amor: o amor a Deus na direção vertical e o amor ao próximo na direção horizontal. Pela primeira Carta do Apóstolo João (1Jo 4, 10), sabemos que antes de mandar amar, Deus nos amou primeiro. Em sua encíclica “Deus é amor”, o Papa Bento XVI observa: “Agora o amor já não é apenas um mandamento mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro” (nº 10). Antes de mandar amá-lo e amar o próximo, Ele ama.

A Cruz é o sinal que marca, envolve e acompanha a vida do cristão. Ela é sempre a forte lembrança da maior prova do amor de Deus pela humanidade: a entrega do seu Filho único pela vida do mundo. A Eucaristia é mais do que simples lembrança do ato de amor. É a sua presença duradoura, fonte e ápice da vida cristã, conforme a define o Concílio Vaticano II. A Cruz só fala do amor. Olhá-la e não ver o que ela significa de amor é não ver sentido nela. Como os judeus, só vê nela motivo de escândalo; como os pagãos, só vê loucura, conforme testemunha São Paulo na primeira Carta aos Coríntios: “Pois o que é dito loucura de Deus é mais sábio do que os homens e o que é dito fraqueza de Deus é mais forte do que os homens” (1Cor 1, 25).

Olhar a Cruz e não ver que foi nela que Jesus Cristo, o amor encarnado de Deus, deu sua vida por nós é não ver o que viu o oficial romano que estava bem na frente da Cruz na hora em que Jesus expirou: “De fato esse homem era mesmo o Filho de Deus” (Mc 15, 39). Olhar a Cruz e não ver que nela se travou o verdadeiro duelo entre vida e morte com a vitória da vida é estar desamparado na fé segundo declaração do Apóstolo Paulo: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé”.

Eis a mais bela lição da Cruz na qual Jesus Cristo ofereceu por nós sua vida: a morte por amor não é negação da vida. É passagem, é páscoa. É assim também toda morte unida à dele: caminho para a ressurreição. Cito mais uma vez Bento XVI na encíclica “Deus é Amor”: “Eis como Jesus descreve seu caminho pessoal que o conduz através da Cruz à ressurreição: o caminho do grão de trigo que morre e dá muito fruto. Partindo do centro do seu sacrifício pessoal e do amor que aí alcança a sua plenitude, Ele, com tais palavras, descreve a essência do amor e da existência humana em geral” (nº 8).

Escondido pelo manto da noite para não ser reconhecido pelos companheiros do Sinédrio e, ao mesmo tempo, atraído pela Luz que desfaz as trevas, Nicodemos vai ao encontro de Jesus porque sente que Deus está com Ele mas ainda não vê Deus nele. E Jesus revela-lhe: “É necessário que o Filho do homem seja levantado para que todos que nele crerem tenham a vida eterna” (Jo 3, 14). Levantado na Cruz ele esteve para que todos vejam nele quanto Deus amou o mundo entregando o seu Filho unigênito; levantado na Cruz ele implorou perdão ao Pai pelos seus algozes que não “sabem o que fazem”, jeito próprio da misericórdia divina de perdoar; levantado na Cruz ele deu cumprimento ao oráculo do Senhor Javé ao profeta Ezequiel: “Deus não quer a morte do pecado, e sim que ele se converta e viva” (Ez 18, 23-32).

Na Sexta-feira Santa, a liturgia da Igreja celebra o mistério da Cruz fazendo-nos sentir o significado e o alcance dos sofrimentos de Jesus como Sumo Sacerdote da nova Aliança: “Embora sendo Filho de Deus, aprendeu a ser obediente através de seus sofrimentos. E tornou-se  a fonte de salvação eterna para todos que lhe obedecem” (Heb.5, 8-9). A sua experiência de “Servo Sofredor” era inseparável da sua experiência íntima com Deus.

O momento comovente dessa celebração é a “Adoração da Cruz”, exposta de modo encenado e com a participação dos fiéis. E, a cada vez que a Cruz vai sendo desvelada,  canta-se: “Eis o lenho da Cruz do qual pendeu a salvação do mundo. Vinde adoremos!”. A Cruz não é um lenho que significa morte mas vida. Hoje celebramos a morte do Senhor na Cruz; hoje contemplamos sua cabeça coroada de espinhos, suas chagas expostas e o lado do seu coração rasgado pela lança; hoje beijamos seu Corpo pendente na Cruz; hoje consolamos sua mãe dolorosa que nos foi dada por Ele mesmo como nossa mãe.

A Igreja também canta nesse dia: “Salve, ó Cruz, nossa esperança!” Porque, no primeiro dia da semana, manhã da Páscoa da nova Aliança, como Ele mesmo havia predito, “o Filho do homem sofrerá muito, será entregue à morte, mas ao terceiro dia ressurgirá” (Mt 16, 21). Ele “retomará a vida que livremente ofereceu ao Pai” para caminhar vitorioso no meio de nós: “Eu estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28, 20).

Se me perguntarem: por que Jesus Cristo quis morrer na Cruz? Responderei simplesmente: o coração de Deus tem razões que a inteligência humana não compreende.

Campanha da Fraternidade - Temas e Lemas


1a FASE: EM BUSCA DA RENOVAÇÃO INTERNA DA IGREJA
 
Renovação da Igreja
 
CF-64 Tema: Igreja em Renovação
CF-66Lema: Lembre-se: você também é Igreja
   
CF-65 Tema: Paróquia em Renovação
Lema: Faça de sua paróquia uma Comunidade de fé, culto e amor
   
Renovação do Cristão
 
CF-66 Tema: Fraternidade
Lema: Somos responsáveis uns pelos outros
   
CF-67 Tema: Co-responsabilidade
Lema: Somos todos iguais, somos todos irmãos
   
CF-68 Tema: Doação
Lema: Crer com as mãos
   
CF-69 Tema: Descoberta
Lema: Para o outro, o próximo é você
   
CF-70 Tema: Participação
Lema: Participar
   
CF-71 Tema: Reconciliação
Lema: Reconciliar
   
CF-72 Tema: Serviço e Vocação
Lema: Descubra a felicidade de servir

Fonte:http://www.cf.org.br/historico2.php

Frase do dia

"Não queiras entender para crer; crê para que possas entender. Se não crês, não entenderás."
(Santo Agostinho)

O que pensava D.Estêvão Bettencourt

. Quando a gente não se concentra bem na confissão, a gente faz certo?
 
Claro que não. Se um motorista não se concentra na direção, pode matar a si mesmo e a muita gente.
 
Do mesmo modo, você deveria se confessar pelo menos com tanta atenção quanto um motorista utiliza para dirigir o seu veículo. Isto se considerasse apenas o respeito humano. Entretanto, na Confissão, estamos em diálogo com Deus, e fazê-lo de maneira relaxada não seria respeitoso, ainda mais que você deseja obter Dele um favor que você não merece.
 
Quando alguém está falando com você, você gosta que esta pessoa esteja concentrada no que faz e que olhe nos seus olhos. Por isto, aceite um bom conselho: Quando for se confessar, lembre-se de que você está falando com Deus e olhe “nos olhos” de Deus. Você pode “olhar nos olhos de Deus” olhando nos olhos o seu confessor, ou mesmo de olhos fechados. Olhar nos olhos de Deus é não desviar-se dele, não perde-Lo de vista, não se esquecer Dele enquanto se confessa. Tem gente que vai à missa, e dentro da própria missa se esquece até que Deus existe. Olhe para o Seu rosto. E o rosto de Deus é o Ser, a Beleza, a Bondade, e a Verdade, e o Amor. E lembre-se: Ele te ama. 



Fonte:  Dom Estêvão Bettencourt (Rio de Janeiro, 16 de setembro de 1919 - 14 de abril de 2008), batizado Flávio Tavares Bettencourt, foi um dos mais destacados teólogos brasileiro do século XX. Foi também monge da Ordem dos Beneditinos do Mosteiro de São Bento, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
http://peregrinosdejesus.org.br

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Lourdes - 3ª aparição


3ª aparição: Nossa Senhora fala pela primeira vez

Lourdes, Nossa Senhora das Graças, cachot
As duas primeiras aparições transcorreram no silêncio. Nossa Senhora nada falou. Ela só revelaria seu nome no fim das aparições.

Foi só na terceira ocasião que Ela disse uma coisa para Santa Bernadette. Eis como própria santa contou:

“Ela só me falou na terceira vez.

“Foi na quinta-feira seguinte: Fui ali com algumas pessoas importantes, que me aconselharam a pegar papel e tinta e lhe pedisse que, se tinha algo a me dizer, que tivesse a bondade de colocá-lo por escrito.

“Tendo chegado lá, comecei a recitar o terço. Após ter rezado a primeira dezena, vi a mesma Dama. Transmiti esse pedido à Senhora.

“Ela se pôs a sorrir, e me disse que aquilo que tinha para me dizer, não era necessário escrevê-lo. Mas perguntou-me se eu queria conceder-lhe a graça de voltar ali durante quinze dias. Eu lhe respondi que sim”.

Segundo Santa Bernadette, Nossa Senhora aparecia tal qual é representada na Medalha Milagrosa, mas sem os raios que saem das mãos.

Na igreja paroquial havia uma imagem assim e Santa Bernadette disse que era como ela. A imagem encontra-se hoje exposta à veneração de todos no “cachot” (foto ao lado).


Fonte: http://lourdes-150-aparicoes.blogspot.com

Vivonafé Notícias


Desmentido um documento do Papa com restrições litúrgicas

Um motu proprio transferirá competências à Sacra Rota

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - O porta-voz da Santa Sé desmentiu que Bento XVI estivesse preparando um documento para restringir a renovação litúrgica promovida pelo Concílio Vaticano II.

Esclarecendo informações de imprensa, o padre Federico Lombardi S.J., diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, disse que “há tempos está-se estudando um motu proprio para dispor a transferência de uma competência técnico-jurídica, como por exemplo a dispensa de casamento rato e não consumado, da Congregação do Culto Divino para o Tribunal da Roma Romana”.

Padre Lombardi afirma que “não há fundamento algum para ver neste ato uma intenção de promover um controle ‘restritivo’ por parte da Congregação na promoção da renovação litúrgica querida pelo Concílio Vaticano II”.

Atualmente, à Congregação do Culto Divino e da Disciplina dos Sacramento, segundo a constituição Pastor Bonus, corresponde “julgar acerca do fato da não consumação do matrimônio e da existência de uma justa causa para conceder a dispensa. Por isso, ela recebe todos os autos juntamente com o voto do Bispo e com as observações do Defensor do Vínculo, pondera atentamente, segundo o especial modo de proceder e, verificando-se os requisitos, submete ao Sumo Pontífice o pedido para obter a dispensa”.

O Tribunal Apostólico da Rota Romana atende as causas de pedido de declaração de nulidade matrimonial, que constituem a maioria das causas que discute em seu seio.

Fonte:http://www.zenit.org/article-27240?l=portuguese

Frase do dia


"Compreendi que sem o amor, todas as obras são nada, até as mais brilhantes, como ressuscitar aos mortos e converter os povos."

(Santa Teresinha do Menino Jesus)

Campanha da Fraternidade - História


Em 1961, três padres responsáveis pela Cáritas Brasileira idealizaram uma campanha para arrecadar fundos para as atividades assistenciais e promocionais da instituição e torná-la autônoma financeiramente. A atividade foi chamada Campanha da Fraternidade e realizada pela primeira vez na quaresma de 1962, em Natal-RN, com adesão de outras três Dioceses e apoio financeiro dos Bispos norte-americanos. No ano seguinte, 16 Dioceses do Nordeste realizaram a campanha. Não teve êxito financeiro, mas foi o embrião de um projeto anual dos Organismos Nacionais da CNBB e das Igrejas Particulares no Brasil, realizado à luz e na perspectiva das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral (Evangelizadora) da Igreja em nosso País.

Em seu início, teve destacada atuação o Secretariado Nacional de Ação Social da CNBB, sob cuja dependência estava a Cáritas Brasileira, que fora fundada no Brasil em 1957. Na época, o responsável pelo Secretariado de Ação Social era Dom Eugênio de Araújo Sales, e por isso, Presidente da Cáritas Brasileira. O fato de ser Administrador Apostólico de Natal-RN explica que a Campanha tenha iniciado naquela circunscrição eclesiástica e em todo o Rio Grande do Norte.

Este projeto foi lançado, em nível nacional, no dia 26 de dezembro de 1963, sob o impulso renovador do espírito do Concílio Vaticano II, em andamento na época, e realizado pela primeira vez na quaresma de 1964. O tempo do Concílio foi fundamental para a concepção e estruturação da Campanha da Fraternidade, bem como o Plano Pastoral de Emergência e o Plano de Pastoral de Conjunto, enfim, para o desencadeamento da Pastoral Orgânica e outras iniciativas de renovação eclesial. Ao longo de quatro anos seguidos, por um período extenso em cada um, os Bispos ficaram hospedados na mesma casa, em Roma, participando das sessões do Concílio e de diversos momentos de reunião, estudo, troca de experiências. Nesse contexto, nasceu e cresceu a Campanha da Fraternidade.

Em 20 de dezembro de 1964, os Bispos aprovaram o fundamento inicial da mesma intitulado: "Campanha da Fraternidade - Pontos Fundamentais apreciados pelo Episcopado em Roma". Em 1965, tanto Cáritas quanto Campanha da Fraternidade, que estavam vinculadas ao Secretariado Nacional de Ação Social, foram vinculadas diretamente ao Secretariado Geral da CNBB. A CNBB passou a assumir a CF. Nesta transição, foi estabelecida a estruturação básica da CF. Em 1967, começou a ser redigido um subsídio maior que os anteriores para a organização anual da CF. Nesse mesmo ano iniciaram também os encontros nacionais das Coordenações Nacional e Regionais da CF. A partir de 1971, participam deles também a Presidência e a Comissão Episcopal de Pastoral.

Em 1970, a CF ganhou um especial e significativo apoio: a mensagem do Papa em rádio e televisão em sua abertura, na quarta-feira de cinzas. A mensagem papal continua enriquecendo a abertura da CF.

De 1963 até hoje, a Campanha da Fraternidade é uma atividade ampla de evangelização desenvolvida num determinado tempo (quaresma), para ajudar os cristãos e as pessoas de boa vontade a viverem a fraternidade em compromissos concretos no processo de transformação da sociedade a partir de um problema específico que exige a participação de todos na sua solução. É grande instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão, renovação interior e ação comunitária como a verdadeira penitência que Deus quer de nós em preparação da Páscoa. É momento de conversão, de prática de gestos concretos de fraternidade, de exercício de pastoral de conjunto em prol da transformação de situações injustas e não cristãs. É precioso meio para a evangelização do tempo quaresmal, retomando a pregação dos profetas confirmada por Cristo, segundo a qual a verdadeira penitência que agrada a Deus é repartir o pão com quem tem fome, dar de vestir ao maltrapilho, libertar os oprimidos, promover a todos.

A Campanha da Fraternidade tornou-se especial manifestação de evangelização libertadora, provocando, ao mesmo tempo, a renovação da vida da Igreja e a transformação da sociedade, a partir de problemas específicos, tratados à luz do Projeto de Deus.

A Campanha da Fraternidade tem como objetivos permanentes: despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os cristãos na busca do bem comum; educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor, exigência central do Evangelho; renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja na Evangelização, na promoção humana, em vista de uma sociedade justa e solidária (todos devem evangelizar e todos devem sustentar a ação evangelizadora e libertadora da Igreja; daí o destino da coleta final: realização de projetos de caridade libertadora e manutenção da ação pastoral).

A proposta litúrgica na quaresma e a CF
A Campanha da Fraternidade é realizada durante a quaresma e para aprofundar o espírito quaresmal. A Campanha é um meio a serviço da evangelização em vista de novas relações fraternas, de compromisso com a justiça social. Não é a quaresma que realiza a Campanha da Fraternidade.

A reflexão da temática da Campanha da Fraternidade, por outro lado, não pode ficar restrita aos momentos litúrgicos. A promoção e a vivência da Campanha devem acontecer também na catequese, nos encontros de grupos de famílias, nos meios de comunicação social, em mesas-redondas, em palestras, seminários e cursos.
Naturalmente, as celebrações litúrgicas - não só a celebração eucarística - são momentos privilegiados para repercutir o que as pessoas e os grupos aprofundaram sobre a Campanha e ao mesmo tempo para iluminar e desencadear os passos seguintes. Desta forma, a CF não é algo paralelo à quaresma, nem algo que a relega a segundo plano. Ela é um modo criativo de a Igreja no Brasil celebrar a quaresma em preparação à Páscoa. Ela dá ao tempo quaresmal uma dimensão histórica, humana, encarnada, comprometida com a caminhada libertadora de nosso povo na Páscoa do Senhor.

Os temas da CF no seu contexto histórico

A Campanha da Fraternidade surgiu durante o desenvolvimento do Concílio Vaticano II. O primeiro documento conciliar aprovado foi sobre a Liturgia. O documento Lumen Gentium, constituição dogmática, sobre a Igreja - sua natureza e sua missão evangelizadora - foi também dos primeiros documentos refletidos e aprovados pelo Concílio. O documento Gaudium et Spes, constituição pastoral, sobre a Igreja no mundo de hoje - sua presença transformadora , surgiu de um discurso do Cardeal Suenens no final da primeira sessão. Foi aprovado no final do Concílio.

A primeira das Conferências Gerais do Episcopado Latino-americano após o período conciliar, em Medellín, 1968, foi convocada para a implementação do Concílio no Continente. A reflexão sobre a realidade latino-americana levou a Igreja a enfrentar o desafio da pobreza e da urgente presença transformadora nas estruturas sociais. A Conferência de Puebla, dez anos depois, acentuou ainda mais a dimensão social da fé e da vivência cristã, a fim de se superar a situação de marginalização, opressão e exclusão em que vive a maioria do povo, e criar comunhão e participação.

Os temas da Campanha da Fraternidade, inicialmente, também contemplaram mais a vida interna da Igreja. A consciência sempre maior da realidade sócio-econômico-política, marcada pela injustiça, pela exclusão, por índices sempre mais altos de miséria, fez escolher como temas da Campanha aspectos bem determinados desta realidade em que a Fraternidade está ferida e cujo restabelecimento é compromisso urgente da fé. A partir do início dos encontros nacionais sobre a CF, em 1971, a escolha de seus temas vem tendo sempre mais ampla participação dos 16 Regionais da CNBB que recolhem sugestões das Dioceses e estas das paróquias e comunidades.

Alguns pontos de referência na escolha dos temas são:
aspectos da vida da Igreja e da sociedade (eventos especiais, como centenário da Rerum Novarum em 1991 - Solidários na Dignidade do Trabalho; ano da família em 1994 - A Família, como vai?);
Desafios sociais, econômicos, políticos, culturais e religiosos da realidade brasileira;
As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e documentos do Magistério da Igreja Universal;
A Palavra de Deus e as exigências da Quaresma.
  Fonte:http://www.cf.org.br