quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Formação católica: pra quê?


A importância de se conhecer a fé e a moral católica, em uma formação consistente, é muitas vezes negligenciada pelos próprios católicos, ignorando que:
  • A fé NÃO é um sentimento, e sim uma adesão à um conjunto de verdades que são apreendidas intelectualmente (Catecismo da Igreja Católica, 155)
  • Muitos deixam de ser católicos por terem conhecido pouco os fundamentos da fé católica, e acabam aderindo ao protestantismo, ao espiritismo, ao ateísmo, ao agnosticismo, ao indiferentismo religioso, ao relativismo, ao socialismo ou outras doutrinas incompatíveis com a fé católica
  • A vida moral é condição necessária para a salvação; embora muitos possam se salvar na ignorância invencível, através da busca sincera da verdade e da vivência da lei natural, existe também um tipo de ignorância que é culposa, quando não se procura suficientemente a verdade e o bem (Catecismo da Igreja Católica, 1790-1791)
  • A vida moral é condição necessária para a plena realização humana e a justa ordem social (se a Lei Divina fosse observada, não haveria homicídios voluntários, roubos, assaltos, estupros, drogas, corrupção, adultérios, abortos, invasões de terras, governos totalitários, nacionalismos desordenados, etc)
  • Pouco se ama o que pouco se conhece, muito se ama o que muito se conhece. Conhecendo a doutrina católica, mais se ama a Deus, as Suas Obras e a Sua Santa Igreja, mais se deseja realizar a Sua Vontade, mais se deseja o Céu.
  • É impossível realizar um apostolado eficaz e dialogar com quem pensa diferente, sem conhecer a doutrina católica. Já dizia São Josemaria Escrivá: “Para o apóstolo moderno, uma hora de estudo é uma hora de oração”.
Já dizia Nosso Senhor Jesus Cristo: “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará.” (Jo 8, 32)

Fonte: trecho de um artigo de Francisco Dockhorn (Maio de 2009)

Frase do dia


Se de um lado ninguém pode explicar o que Deus é, de outro não se ouse afirmar o que Deus não é.
São Leão Magno (Papa).

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Lei de Deus não é escravidão e sim um dom para liberdade e felicidade, afirma o Papa

Na audiência geral desta quarta-feira, oPapa Bento XVI meditou sobre o salmo 118 (119) e explicou que a lei de Deus, sua Palavra, não constitui de forma alguma uma escravidão para o homem mas é um dom para que seja plenamente livre e feliz.

Lei de Deus não é escravidão e sim um dom para liberdade e felicidade, afirma o Papa

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Liturgia das Horas - HORA MÉDIA


74. Segundo a mais antiga tradição, e a exemplo do que se fazia na Igreja Apostólica, costumavam os cristãos, por devoção privada, orar a certas horas do dia, mesmo no meio do trabalho. Com o decorrer dos tempos, esta tradição veio a revestir diversas formas de celebração litúrgica.

75. O uso litúrgico, tanto do Oriente como do Ocidente conservou a Oração das Nove, das Doze e das Quinze Horas, sobretudo por lhes andar ligada a memória de certos acontecimentos da Paixão do Senhor e da primeira propagação do Evangelho.

76. O Concilio Vaticano II ordenou que, no coro, se mantivessem a Oração das Nove, das Doze e das Quinze Horas.Salvo direito particular, devem igualmente manter o uso litúrgico de recitar estas três Horas os que professam vida contemplativa. Aliás, a todos é recomendado, mormente àqueles que tomam parte em retiros espirituais ou em reuniões de caráter pastoral.

77. Fora do coro, salvo o direito particular, é permitido escolher uma só destas três Horas, a que mais convier à hora do dia, a fim de manter a tradição de orar durante o dia, a meio do trabalho.

78. Na estrutura da Oração das Nove, das Doze e das Quinze Horas, atendeu-se tanto aos que recitam uma só destas Horas, ou seja, a “Hora Média”, como aos que, por obrigação ou devoção, recitam as três.

79. A Oração das Nove, das Doze e das Quinze Horas, ou Hora Média, começam pelo versículo introdutório, Vinde, ó Deus, em meu auxílio..., com Glória, Como era, e (fora do tempo da Quaresma) Aleluia. Segue-se o hino correspondente à Hora. Depois vem a salmodia. A seguir, uma leitura breve, seguida de um versículo. Termina-se com a oração e, pelo menos na recitação comunitária, com a aclamação Bendigamos ao Senhor. R. Graças a Deus.

80. Para cada uma destas Horas, estão indicados hinos e orações diferentes, a condizer, segundo a tradição, com o tempo verdadeiro, no sentido de melhor se obter a santificação das horas do dia. Por isso, quem recitar uma Hora somente deverá escolher os elementos correspondentes a essa Hora. Leituras breves e orações variam também consoante o dia, o tempo litúrgico ou a festa.

81. Apresenta-se um duplo esquema de salmodia: uma corrente, outra complementar. Quem recitar só uma Hora escolherá a salmodia corrente. Quem recitar mais do que uma Hora, dirá numa delas a salmodia corrente e nas outras a complementar.

82. A salmodia corrente consta de três salmos (ou três secções, no caso de salmos mais extensos) do ciclo do Saltério, com suas antífonas, salvo indicação em contrário.
Nas solenidades, no Tríduo Pascal e nos dias dentro das oitavas da Páscoa e do Natal, dizem-se antífonas próprias com os três salmos da salmodia complementar, salvo se houver salmos especiais ou a celebração duma solenidade ocorrer ao domingo; neste último caso, tomam-se os salmos
do domingo, correspondentes à 1ª semana.

83. A salmodia complementar consta de três grupos de salmos, normalmente escolhidos da série dos salmos ditos «graduais».

Fonte: INSTRUÇÃO GERAL SOBRE A LITURGIA DAS HORAS(IGLH)

O silêncio não vai ajudar a Igreja”, diz padre Paulo Ricardo

No dia 29 de outubro de 2011 padre Paulo Ricardo concedeu uma entrevista ao jornal de Londrina, vale apena conferir.

Clique aqui e leia entrevista de Padre Paulo Ricardo

Frase do dia

"Antigamente, batizavam-se os convertidos; Hoje é preciso converter os batizados". (Padre António Vieira)

Preparação para a consagração a Nossa Senhora


Preparação para a consagração a Nossa Senhora

Começa dia 08 de novembro a preparação para a II Campanha Nacional de Consagrações a Nossa Senhora pelo método de São Luis Maria de Montfort
12 dias preliminares (pedindo o desapego do mundo) – de 08/11 a 19/11 – Ver Tratado n. 227
Orações Diárias (“Veni, Creator Spiritus” e “Ave Maris Stela”) 

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O Papa aos católicos: Cristo é coerente e Mestre fiel do amor

Em sua reflexão prévia ao ângelus deste domingo, o Papa Bento XVI propôs a Cristo como autêntico, coerente e fiel Mestre de amor a quem os católicos devem seguir e imitar na vida cotidiana para dar um testemunho eficaz.

O Papa aos católicos: Cristo é coerente e Mestre fiel do amor

Regra de São Bento - CAPÍTULO 4 - Quais são os instrumentos das boas obras


[1] Primeiramente, amar ao Senhor Deus de todo o coração, com toda a alma, com todas as forças. 
[2] Depois, amar ao próximo como a si mesmo.
[3] Em seguida, não matar.
[4] Não cometer adultério.
[5] Não furtar.
[6] Não cobiçar.
[7] Não levantar falso testemunho.
[8] Honrar todos os homens.
[9] E não fazer a outrem o que não quer que lhe seja feito.
[10] Abnegar-se a si mesmo para seguir o Cristo.
[11] Castigar o corpo.
[12] Não abraçar as delícias.
[13] Amar o jejum.
[14] Reconfortar os pobres.
[15] Vestir os nus.
[16] Visitar os enfermos.
[17] Sepultar os mortos.
[18] Socorrer na tribulação.
[19] Consolar o que sofre.
[20] Fazer-se alheio às coisas do mundo.
[21] Nada antepor ao amor de Cristo.
[22] Não satisfazer a ira.
[23] Não reservar tempo para a cólera.
[24] Não conservar a falsidade no coração.
[25] Não conceder paz simulada.
[26] Não se afastar da caridade.
[27] Não jurar para não vir a perjurar.
[28] Proferir a verdade de coração e de boca.
[29] Não retribuir o mal com o mal.
[30] Não fazer injustiça, mas suportar pacientemente as que lhe são feitas.
[31] Amar os inimigos.
[32] Não retribuir com maldição aos que o amaldiçoam, mas antes abençoá-los.
[33] Suportar perseguição pela justiça.
[34] Não ser soberbo.
[35] Não ser dado ao vinho.
[36] Não ser guloso.
[37] Não ser apegado ao sono.
[38] Não ser preguiçoso.
[39] Não ser murmurador.
[40] Não ser detrator.
[41] Colocar toda a esperança em Deus.
[42] O que achar de bem em si, atribuí-lo a Deus e não a si mesmo.
[43] Mas, quanto ao mal, saber que é sempre obra sua e a si mesmo atribuí-lo.
[44] Temer o dia do juízo.
[45] Ter pavor do inferno.
[46] Desejar a vida eterna com toda a cobiça espiritual.
[47] Ter diariamente diante dos olhos a morte a surpreendê-lo.
[48] Vigiar a toda hora os atos de sua vida.
[49] Saber como certo que Deus o vê em todo lugar.
[50] Quebrar imediatamente de encontro ao Cristo os maus pensamentos que lhe advêm ao coração e revelá-los a um conselheiro espiritual.
[51] Guardar sua boca da palavra má ou perversa.
[52] Não gostar de falar muito.
[53] Não falar palavras vãs ou que só sirvam para provocar riso.
[54] Não gostar do riso excessivo ou ruidoso.
[55] Ouvir de boa vontade as santas leituras.
[56] Dar-se freqüentemente à oração.
[57] Confessar todos os dias a Deus na oração, com lágrimas e gemidos, as faltas passadas e [58] daí por diante emendar-se delas.
[59] Não satisfazer os desejos da carne.
[60] Odiar a própria vontade.
[61] Obedecer em tudo às ordens do Abade, mesmo que este, o que não aconteça, proceda de outra forma, lembrando-se do preceito do Senhor: "Fazei o que dizem, mas não o que fazem".
[62] Não querer ser tido como santo antes que o seja, mas primeiramente sê-lo para que como tal o tenham com mais fundamento.
[63] Pôr em prática diariamente os preceitos de Deus.
[64] Amar a castidade.
[65] Não odiar a ninguém.
[66] Não ter ciúmes.
[67] Não exercer a inveja.
[68] Não amar a rixa.
[69] Fugir da vanglória.
[70] Venerar os mais velhos.
[71] Amar os mais moços.
[72] Orar, no amor de Cristo, pelos inimigos.
[73] Voltar à paz, antes do pôr-do-sol, com aqueles com quem teve desavença.
[74] E nunca desesperar da misericórdia de Deus.
[75] Eis aí os instrumentos da arte espiritual: [76] se forem postos em ação por nós, dia e noite, sem cessar, e devolvidos no dia do juízo, seremos recompensados pelo Senhor com aquele prêmio que Ele mesmo prometeu: [77] "O que olhos não viram nem ouvidos ouviram preparou Deus para aqueles que o amam". [78] São, porém, os claustros do mosteiro e a estabilidade na comunidade a oficina onde executaremos diligentemente tudo isso.

domingo, 6 de novembro de 2011

A Cruz dos Jovens


A Igreja Católica no Brasil recebe a chamada ‘Cruz dos jovens’, começando a preparação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2013 - RJ - Brasil.
A cruz vai começar em São Paulo uma “peregrinação” pelas 274 dioceses do país, ao longo dos dois anos de preparação para o “maior evento católico para jovens do mundo”. Este símbolo, uma grande cruz de madeira, com 3,8 metros de altura e 31 kg, foi oferecida por João Paulo II aos jovens católicos em 1984 e desde então, tem passado por dezenas de países, em peregrinação.

É conhecida como a “Cruz do Ano Santo”, a “Cruz do Jubileu”, a “Cruz da Jornada Mundial da Juventude”, a “Cruz dos Jovens”, a “Cruz Peregrina” e é entregue no final de cada JMJ pelos jovens do país anfitrião aos organizadores da Jornada seguinte.
Também por decisão de João Paulo II, essa cruz é acompanhada por um ícone de Maria, que mede 118 cm de altura e pesa 15 Kg.

Em conferência de imprensa, o arcebispo do Rio de Janeiro, D. Orani João Tempesta, adiantou que a próxima JMJ deve decorrer por volta do fim do mês de julho.
Em 2013, a Igreja no Brasil vai dedicar a tradicional ‘Campanha da Fraternidade’, uma iniciativa ecuménica, à juventude.

É a segunda vez que uma cidade sul-americana acolhe a edição internacional da JMJ, depois de Buenos Aires (Argentina), em 1987, na primeira vez que a iniciativa saiu de Roma.

“Compraz-me agora anunciar que a sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2013, será o Rio de Janeiro. Peçamos ao Senhor, desde já, que assista com a sua força quantos hão-de pô-la em marcha e aplane o caminho aos jovens do mundo inteiro para que possam voltar a reunir-se com o Papa naquela bonita cidade brasileira”, disse o Papa este domingo, depois da missa de encerramento da JMJ 2011, em Madrid.

A edição do Rio de Janeiro acontecerá com um ano de antecipação, em 2013, para evitar que coincida com o Campeonato do Mundo de Futebol, disputado na mesma cidade, em 2014.

Fonte: CNBB