sábado, 10 de setembro de 2011

A Cáritas segue ajudando a Somália em emergência humanitária

A Cáritas continua levando ajuda à Somália apesar das dificuldades que sofre esse país, como outros territórios da região chamada Chifre da África, devido à seca e à fome, que aumetaram o número de refugiados.

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A Cáritas segue ajudando a Somália em emergência humanitária

O Papa recorda o 11 de setembro: Nada justifica o terrorismo

O Papa Bento XVI enviou hoje uma carta ao Presidente da Conferência de BisposCatólicos dos Estados Unidos (USCCB), Dom Timothy Dolan, na que assegura que nada justifica o terrorismo e eleva suas oraçõespelas vítimas dos atentados de 11 de setembro em Nova Iorque, ao comemorar o 10° aniversário destes trágicos eventos.

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O Papa recorda o 11 de setembro: Nada justifica o terrorismo

Didaqué - O CAMINHO DA VIDA E O CAMINHO DA MORTE - (Ano 145-150 DC)


Continuamos com a leitura do DIDAQUÉ: UM CATECISMO DO SÉCULO I, hoje com o capitulo IV.


CAPÍTULO IV 


1Filho, lembre-se dia e noite daquele que prega a Palavra de Deus para você. Honre-o como se fosse o próprio Senhor, pois Ele está presente o¬nde a soberania do Senhor é anunciada. 


2Procure estar todos os dias na companhia dos fiéis para encontrar forças em suas palavras. 


3Não provoque divisão. Ao contrário, reconcilia aqueles que brigam entre si. Julgue de forma justa e corrija as culpas sem distinguir as pessoas. 


4Não hesite sobre o que vai acontecer. 


5Não te pareças com aqueles que dão a mão quando precisam e a retiram quando devem dar. 


6Se o trabalho de suas mãos te rendem algo, as ofereça como reparação pelos seus pecados. 


7Não hesite em dar, nem dê reclamando porque, na verdade, você sabe quem realmente pagou sua recompensa. reverência, como à própria imagem de Deus. 


12Deteste toda a hipocrisia e tudo aquilo que não agrada o Senhor. 


13Não viole os mandamentos dos Senhor. Guarde tudo aquilo que você recebeu: não acrescente ou retire nada. 


14Confesse seus pecados na reunião dos fiéis e não comece a orar estando com má consciência. Este é o caminho da vida.



Fonte:www.salvaialmas.com.br

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Papa pede escolas católicas de verdade

O Papa Bento XVI pediu hoje aos bispos indianos de rito latino que velem para que suas escolas “sejam verdadeiramente católicas” e que respeitem a “herança espiritual e intelectual da Igreja”.
Leia o artigo completo no site abaixo.

RESUMO DO TRATADO DA VERDADEIRA DEVOÇÃO À VIRGEM SANTÍSSIMA – São Luis Mria Grignion de Monfort. Parte VI


2. Os apóstolos dos últimos tempos

55. Deus quer, finalmente, que sua Mãe Santíssima seja agora mais conhecida, mais amada, mais honrada, como jamais o foi. E isto acontecerá, sem dúvida, se os predestinados puserem em uso, com o auxílio do Espírito Santo, a prática interior e perfeita que lhes indico a seguir

56. Mas quem serão esses servidores, esses escravos e filhos de Maria?
Serão ministros do Senhor ardendo em chamas abrasadoras, que lançarão por toda a parte o fogo do divino amor.
Serão “sicut sagittae in manu potentis” (Sl 126, 4) – flechas agudas nas mãos de Maria toda-poderosa, pronta a traspassar seus inimigos.
Serão filhos de Levi, bem purificados no fogo das grandes tribulações, e bem colados a Deus, que levarão o ouro do amor no coração, o incenso da oração no espírito, e a mirra da mortificação no corpo e que serão em toda parte para os pobres e os pequenos o bom odor de Jesus Cristo, e para os grandes, os ricos e os orgulhosos do mundo, um odor repugnante de morte.  Tradução enérgica da palavra de São Paulo (1Cor 6, 17)
  
58. Serão verdadeiros apóstolos dos últimos tempos, e o Senhor das virtudes lhes dará a palavra e a força para fazer maravilhas e alcançar vitórias gloriosas sobre seus inimigos; dormirão sem ouro nem prata, e, o que é melhor, sem preocupações no meio dos outros padres, eclesiásticos e clérigos, “inter medios cleros” (Sl 67, 14) e, no entanto, possuirão as asas prateadas da pomba, para voar, com a pura intenção da glória de Deus e da salvação das almas, aonde os chamar o Espírito Santo, deixando após si, nos lugares em que pregarem, o ouro da caridade que é o cumprimento da lei (Rom 13, 10).

59. Sabemos, enfim, que serão verdadeiros discípulos de Jesus Cristo, andando nas pegadas da pobreza e humildade, do desprezo do mundo e caridade, ensinado o caminho estreito de Deus na pura verdade, conforme o santo Evangelho, e não pelas máximas do mundo, sem se preocupar nem fazer acepção de pessoa alguma, sem poupar, escutar ou temer nenhum mortal, por poderoso que seja. Terão na boca a espada de dois gumes da palavra de Deus; em seu ombros ostentarão o estandarte ensangüentado da cruz, na direita, o crucifixo, na esquerda o rosário, no coração os nomes sagrados de Jesus e de Maria, e, em toda a sua conduta, a modéstia e a mortificação de Jesus Cristo.

Eis os grandes homens que hão de vir, suscitados por Maria, em obediência às ordens do Altíssimo, para que o seu império se estenda sobre o império dos ímpios, dos idólatras e dos maometanos. Quando e como acontecerá?... Só Deus o sabe!... Quanto a nós, cumpre calar-nos, orar, suspirar e esperar: Exspectans exspectavi (Sl 39, 2).


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Nós somos católicos « Presbíteros

Sou todo Vosso, Mãe e Senhora!


Sou todo Vosso, Mãe e Senhora!
Há certos acontecimentos da vida de João Paulo II que são dignos de memória, mais ainda que
outros. São aquelas atitudes do Servo de Deus que ainda rendem bons frutos nessa Terra
e terão desdobramentos eternamente, no Céu. Falar sobre isso nunca será demais:
a justiça e a gratidão exigem que esses gestos sejam sempre lembrados.
Durante seu longo pontificado, nas mais diversas situações, ele tinha seus olhos voltados constantemente para Nossa Senhora.
Aproveitou-se de ocasiões solenes ou intimas, visitas a grandes santuários ou a pequenas igrejas e capelas, fóruns internacionais ou encontros privados para, sempre, renovar sua "consagração a Cristo pelas mãos de Maria" (RMa 48).
Ele escolheu este meio para mostrar ao mundo seu amor à Virgem Maria e seu desejo de viver fielmente esse compromisso de fidelidade a sua devoção mariana. E assim ele agiu até o fim de sua vida.
De onde ele auriu e encontrou fundamentos para essa entranhada devoção a Nossa Senhora?
Sem dúvida alguma, na Tradição Católica e nos exemplos de vida de inúmeros santos. Contudo, a mariologia de João Paulo II foi beneficamente influenciada, sobretudo, por S. Luís Maria Grignion de Montfort (1673-1716) que afirmava: "Toda a nossa perfeição consiste em sermos configurados, unidos e consagrados a Jesus Cristo. Portanto, a mais perfeita de todas as devoções é, incontestavelmente, aquela que nos configura, une e consagra mais perfeitamente a Jesus Cristo.
Ora, sendo Maria, entre todas as criaturas, a mais configurada a Jesus Cristo, daí se conclui que, de todas as devoções, a que melhor consagra e configura uma alma a Nosso Senhor é a devoção a Maria, sua santa Mãe; e quanto mais uma alma for consagrada a Maria, tanto mais será a Jesus Cristo" (Tratado, 120 - in RVM 15).
Fonte: http://www.arautos.org.br

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Fé e Política


A Igreja insiste na participação dos fiéis


Os últimos Papas têm convocado os fiéis católicos para participar da política ativamente. Sabemos que a política correta é um meio forte de viver a caridade, pois visa ao bem comum, especialmente dos mais desamparados, doentes, pobres, desabrigados, sem escolas, entre outros. Na comemoração dos 150 anos de unidade da Itália o Papa Bento XVI fez um apelo para que os bispos incentivem os católicos a participar da vida pública. Disse: “A fé, de fato, não é alienação: são outras as experiências que contaminam a dignidade do homem e a qualidade da convivência social”.

O Santo Padre pediu aos bispos que estimulem os fiéis leigos a “vencer todo espírito de fechamento, distração e indiferença, e a participar em primeira pessoa na vida pública”, para construir uma sociedade que respeite plenamente a dignidade humana. Infelizmente criou-se entre nós católicos uma cultura perigosa de se afastar da política por ela ser exercida, muitas vezes, por corruptos e imorais. Ora, sabemos que há a boa política e também a politicagem; o político e o politiqueiro. Não podemos queimar a política por causa da politicagem, temos que afastá-los do poder por meio do voto. A Igreja insiste na participação dos fiéis na política, senão vejamos. 

O Concílio Vaticano II declara na “Gaudium et Spes”:
"Lembrem-se, portanto, todos os cidadãos ao mesmo tempo do direito e do dever de usar livremente seu voto para promover o bem comum. A Igreja considera digno de louvor e consideração o trabalho daqueles que se dedicam ao bem da coisa pública a serviço dos homens e assumem os trabalhos deste cargo" (GS 75).

O Catecismo da Igreja Católica (CIC) insiste:
CIC §899 - "A iniciativa dos cristãos leigos é particularmente necessária quando se trata de descobrir, de inventar meios para impregnar as realidades sociais, políticas e econômicas com as exigências da doutrina e da vida cristãs. Esta iniciativa é um elemento normal da vida da Igreja".

CIC §2442 - "Não cabe aos pastores da Igreja intervir diretamente na construção política e na organização da vida social. Essa tarefa faz parte da vocação dos fiéis leigos, que agem por própria iniciativa com seus concidadãos. A ação social pode implicar uma pluralidade de caminhos concretos. Terá sempre em vista o bem comum e se conformará com a mensagem evangélica e com a doutrina da Igreja. Cabe aos fiéis leigos "animar as realidades temporais com um zelo cristão e comportar-se como artesãos da paz e da justiça".

Noto que, por exemplo, nos Sites da internet, no Facebook e no Orkut muitos cristãos assumem com orgulho a identidade católica, mas desprezam a política, como se fosse apenas atividade dos maus. O povo precisa aprender a fazer política honesta; e para isso é preciso criar uma cultura sadia. É preciso ensinar o povo a não vender o voto por uma cesta básica, um emprego prometido, o agrado de um candidato, entre outros. Muitos, infelizmente, votam com a barriga ou com o coração, mas não com a consciência.

Esse é o problema do Brasil hoje. Os bons fogem da política e a deixam nas mãos dos maus, com exceções, é claro. Cada cristão está obrigado a esta tarefa.
Martin Luther King, aquele importante pastor negro americano que liderou a luta contra o racismo nos Estados Unidos da América, na década de 60, e que foi assassinado por isso, afirmava: “Não tenho medo dos maus, dos violentos, dos corruptos, só tenho medo do silêncio dos bons”.
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Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br

Pátria e Bíblia



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Pátria e Bíblia

Nunca teremos uma Pátria de irmãos se não contarmos com a Palavra
O relacionamento fraterno constrói uma sociedade mais justa e saudável para todos. É a Palavra bíblica que educa as pessoas para o diálogo, para a relação fraterna e para uma Pátria verdadeiramente de paz. Não basta celebrar a Semana da Pátria e mês dedicado à Bíblia se não há comprometimento com a felicidade e a vida de todo o povo.

O Brasil tem experimentado diversos tipos de avanços. Em muitos deles não conseguimos sentir verdadeiros sinais de vida digna. O "Grito dos Excluídos" do Sete de Setembro ainda acontece de forma abafada, porque muita gente continua excluída, sem as condições reais de cidadania e de valores nos campos sociais, políticos e econômicos.
A Bíblia provoca atitudes de luta, de força em prol da justiça e de denúncia dos responsáveis pela prática das injustiças. Ela é como sentinela que aponta para direções justas. Seu objetivo é salvar a vida do povo. É a voz de Deus que vem importunar os mecanismos que favorecem determinados grupos privilegiados.

Almejamos uma Pátria de amor, porque onde há amor, não pode existir a prática do mal. É a justiça do Reino de Deus, no cumprimento e na fidelidade ao projeto querido por Deus. É o Reino do perdão, da acolhida e da reintegração das pessoas na comunidade. Faz pensar num pastor de ovelhas que, quando perde uma delas, vai à sua procura até encontrá-la.
Nunca teremos uma Pátria de irmãos se não contarmos com os ensinamentos da Bíblia. Ela é Palavra de Deus que anuncia princípios de fraternidade, de honestidade, de transparência e de tudo que leva à vivência do bem. O país precisa garantir e cultivar a justiça para que seu povo tenha vida e liberdade plena.

Corremos o perigo de uma religião fácil, sem compromisso com a criação e com os Mandamentos da Sagrada Escritura. Qualquer ofensa a alguém é romper com a vida de todos na comunidade. Por isso temos que lançar mão dos instrumentos que integram na prática da convivência e no valor da vida no país.
Bispo diocesano de São José do Rio Preto

Mês da Bíblia - Primeiro discurso de São Pedro

Conheça um pouco a Bíblia  através desse primeiro discurso de São Pedro logo após receberem o Espirito Santo (Atos 2,14-36)

 14. Pedro, de pé, junto com os onze apóstolos, levantou a voz e falou à multidão: “Homens da Judéia e todos vós, que residis em Jerusalém, seja do vosso conhecimento o que vou dizer. Escutai-me com toda a atenção. 
 15. Estes aqui não estão embriagados, como podeis pensar, pois estamos ainda em plena manhã. 
 16. Está acontecendo o que foi anunciado pelo profeta Joel: 
 17. ‘Nos últimos dias, diz o Senhor, derramarei do meu Espírito sobre toda carne, e vossos filhos e filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões e os vossos anciãos terão sonhos; 
 18. mesmo sobre os meus escravos e escravas derramarei do meu Espírito, naqueles dias, e profetizarão.  19. E mostrarei prodígios no céu, em cima, e sinais na terra, em baixo, sangue e fogo e nuvem de fumaça. 
 20. O sol se transformará em trevas e a lua, em sangue, antes que venha o grande e glorioso dia do Senhor. 21. E todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo’. 
 22. Homens de Israel, escutai estas palavras: Jesus de Nazaré foi um homem credenciado por Deus junto de vós, pelos milagres, prodígios e sinais que Deus realizou entre vós por meio dele, como bem o sabeis.   
 23. Deus, em seu desígnio e previsão, determinou que Jesus fosse entregue pelas mãos dos ímpios, e vós o matastes, pregando-o numa cruz.   
 24. Mas Deus o ressuscitou, libertando-o das angústias da morte, porque não era possível que ela o dominasse.   
 25. Pois Davi diz a seu respeito: ‘Eu via sempre o Senhor diante de mim, porque está à minha direita, para que eu não vacile.   
 26. Por isso alegrou-se meu coração e exultou minha língua; mais ainda, minha carne repousará na esperança.   
 27. Não abandonarás minha alma no reino da morte nem deixarás o teu Santo conhecer a decomposição.   28. Deste-me a conhecer caminhos de vida e me encherás de alegria com a tua presença’.   
29. Irmãos, seja-me permitido dizer-vos, com toda liberdade, que o patriarca Davi morreu e foi sepultado, e seu sepulcro está entre nós até hoje.   
 30. Ora, ele era profeta e sabia que Deus lhe havia jurado solenemente que um de seus descendentes se sentaria no seu trono.   
 31. Assim, ele previu a ressurreição do Cristo e é dela que disse: não foi abandonado no reino da morte, e sua carne não conheceu a decomposição.   
 32. De fato, Deus ressuscitou este mesmo Jesus, e disso todos nós somos testemunhas.  
33. E agora, exaltado pela direita de Deus, ele recebeu o Espírito Santo que fora prometido pelo Pai e o derramou, como estais vendo e ouvindo.   
 34. Pois Davi não subiu ao céu, mas ele diz: ‘Disse o Senhor ao meu Senhor: senta-te à minha direita,   
35 . até que eu ponha teus inimigos como apoio para teus pés’.   
 36. Portanto, que todo o povo de Israel reconheça com plena certeza: Deus constituiu Senhor e Cristo a este Jesus que vós crucificastes”.   

Referência: Bíblia CNBB

Como nasceu o Mês da Bíblia?

O Mês da Bíblia surgiu em 1971, por ocasião do cinquentenário da Arquidiocese de Belo Horizonte, Minas Gerais. Foi levado adiante com a colaboração efetiva do Serviço de Animação Bíblica – Paulinas (SAB), até posteriormente ser assumido pela Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) e estender-se ao âmbito nacional.


Leia artigo completo no site abaixo.


http://comunicacatequese.blogspot.com/

domingo, 4 de setembro de 2011

A BÍBLIA, MARIA E OS JOVENS

Rio de Janeiro, 03 set (RV) - Ao iniciarmos o mês da Bíblia deste ano, quando somos chamados a contemplar a experiência do deserto do povo de Deus que caminhou da escravidão para a terra prometida, a Arquidiocese do Rio de Janeiro recebe a imagem peregrina da Virgem de Nazaré. Portanto, iniciaremos o mês da Bíblia com aquela que colocou em prática a Palavra de Deus em sua vida (“Faça-se em mim...”). Maria é o grande sinal que temos de alguém que acreditou no Senhor e deixou-se conduzir pela Sua vontade. Como consequência gerou, para nossa salvação, Cristo, o Senhor.

Colocamos em suas mãos o pedido ao Senhor para que possamos viver intensamente a Palavra de Deus em nossa história. Pedimos também a Ela que interceda pelos jovens que estarão participando da Jornada Mundial da Juventude em 2013 em nossa cidade, e por todos os que começam a preparar o país, transportando a Cruz e o ícone mariano pelas cidades do Brasil.

O que traz tantas pessoas para essas comemorações e celebrações? Mesmo com a mudança de época e com a tendência laicista da sociedade ocidental, o apelo à fé é de tal forma abrangente que leva a pessoa a participar com todo o seu ser das manifestações que explicitam suas convicções e sua alegria. São momentos que só quem participa é que pode experimentar o entusiasmo que nos move.

Junto com essas celebrações populares, as reuniões em grupos nas pequenas comunidades e os círculos bíblicos devem conduzi-los, através da “leitura orante da Bíblia”, a um aprofundamento de fé que nos faça experimentar a presença de Deus nos “desertos” de nossas vidas. A reflexão em grupos é de suma importância para uma educação na fé, que aprofunde a vida e os caminhos de cada um de nós. As reflexões ajudam-nos a discernir a vontade de Deus em nossas vidas e nos aproximam da Palavra de Deus, que é luz em nosso caminhar. Todos nós necessitamos dessa luz para a nossa caminhada de fé e esperança.

As reuniões são oportunidades de conhecermos o Plano de Deus e sermos motivados para viver melhor a nossa vida cristã. Isso significa que grande parte de nossa cidade está refletindo sobre a importância de viver como discípulo de Jesus, tendo como consequência a missionariedade, através da leitura e reflexão da Palavra de Deus.

Eu acredito que esses passos não ficam sem uma resposta na vida das pessoas. Tanta movimentação, sacrifícios, louvores, reflexões, manifestações em torno de um sinal que ajuda a pessoa a elevar seu pensamento e sua vida a Deus deve, necessariamente, levar toda a população a atitudes novas.

Com tantos acontecimentos de reflexão e participação que agora começamos a viver com a preparação da Jornada Mundial da Juventude, além do que entra pelos nossos sentidos, há a graça de Deus que move as nossas vidas para que realizemos juntos a civilização do amor, tanto com nossa vida pessoal como através de atitudes comunitárias.

A beleza dos milhões de jovens em Madri que não precisaram nem de drogas e nem de álcool para se alegrarem, e muito menos de policiais para conservarem a ordem e viverem, mesmo com o desconforto do sol, calor, chuva e vento, em clima de fraternidade e de paz, deve nos fazer pensar no tipo de juventude que nós sonhamos. Manifestações pacíficas, procurando louvar a Deus junto com Maria, levando o povo às ruas para manifestar sua fé e sua devoção, trazidas por uma moção interior que perpassa os séculos, levam-nos a suplicar ao Senhor que nos ajude a viver como discípulos que procuram colocar em prática o Evangelho em cada dia de nossas vidas.

Que possamos ver os resultados nos corações transformados, capazes de amar até mesmo o inimigo! Que encontremos pessoas que, se reencontrando com a fé, retornem com vida nova ao seio de suas famílias e renovem sua opção pela vida! Que tantas pessoas escravas do pecado, das drogas, da vida de violência sintam-se tocadas no profundo de seus corações com o desejo de viver uma nova vida!

Que os sinais que vemos hoje ao nosso redor nos façam elevar o coração para Deus e nos coloque com alegria e generosidade no caminho de Cristo, conduzidos pelo Espírito Santo!


† Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ


Fonte:http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/articolo.asp?c=517650

BRASIL: IGREJA CELEBRA MÊS DA BÍBLIA REFLETINDO LIVRO DO ÊXODO



Brasília, 02 set (RV) - A Igreja no Brasil celebra o Mês da Bíblia que este ano tem como tema "Travessia: passo a passo, o caminho se faz", e como lema "Aproximai-vos do Senhor".

Este ano, a Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propôs para o estudo bíblico os capítulos 15 a 18 do Livro do Êxodo, conhecido como "Livro da Travessia".

"Desconhecer as Escrituras é desconhecer o Cristo", essa frase de São Jerônimo acompanhará também a reflexão bíblica neste mês dedicado às Sagradas Escrituras.

O Arcebispo de Pelotas (RS), Dom Jacinto Bergmann, Presidente da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética, escreveu uma mensagem pedindo aos fiéis para que vivam intensamente este mês em todas as comunidades eclesiais brasileiras.

"Que bom que temos um subsídio elaborado pela Comissão para a Animação Bíblico-Catequética que, usado em nossos Grupos Bíblicos, nos ajudará a conhecer e interpretar, a comungar e orar, a evangelizar e proclamar a Palavra de Deus e assim caminharmos sempre mais para uma verdadeira animação bíblica da pastoral, formando entusiastas discípulos missionários de Jesus Cristo" – ressalta o Arcebispo na nota.

O subsídio apresenta vários textos para estudo, reflexão, oração e prática para o Mês da Bíblia 2011. Não pretende dizer tudo, mas dar dicas para o trabalho individual e comunitário.

O documento foi pensado como material de apoio e traz elementos informativos que serão desenvolvidos posteriormente, indica também roteiros práticos que podem orientar grupos de reflexão e 
leitura orante da Bíblia. (MJ)


Fonte:http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/articolo.asp?c=517334