Sou todo Vosso, Mãe e Senhora!

outros. São aquelas atitudes do Servo de Deus que ainda rendem bons frutos nessa Terra
e terão desdobramentos eternamente, no Céu. Falar sobre isso nunca será demais:
a justiça e a gratidão exigem que esses gestos sejam sempre lembrados.
Durante seu longo pontificado, nas mais diversas situações, ele tinha seus olhos voltados constantemente para Nossa Senhora.
Aproveitou-se de ocasiões solenes ou intimas, visitas a grandes santuários ou a pequenas igrejas e capelas, fóruns internacionais ou encontros privados para, sempre, renovar sua "consagração a Cristo pelas mãos de Maria" (RMa 48).
Ele escolheu este meio para mostrar ao mundo seu amor à Virgem Maria e seu desejo de viver fielmente esse compromisso de fidelidade a sua devoção mariana. E assim ele agiu até o fim de sua vida.
De onde ele auriu e encontrou fundamentos para essa entranhada devoção a Nossa Senhora?
Sem dúvida alguma, na Tradição Católica e nos exemplos de vida de inúmeros santos. Contudo, a mariologia de João Paulo II foi beneficamente influenciada, sobretudo, por S. Luís Maria Grignion de Montfort (1673-1716) que afirmava: "Toda a nossa perfeição consiste em sermos configurados, unidos e consagrados a Jesus Cristo. Portanto, a mais perfeita de todas as devoções é, incontestavelmente, aquela que nos configura, une e consagra mais perfeitamente a Jesus Cristo.
Ora, sendo Maria, entre todas as criaturas, a mais configurada a Jesus Cristo, daí se conclui que, de todas as devoções, a que melhor consagra e configura uma alma a Nosso Senhor é a devoção a Maria, sua santa Mãe; e quanto mais uma alma for consagrada a Maria, tanto mais será a Jesus Cristo" (Tratado, 120 - in RVM 15).
Fonte: http://www.arautos.org.br
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