segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O que pensava D.Estêvão Bettencourt

. Quando a gente não se concentra bem na confissão, a gente faz certo?
 
Claro que não. Se um motorista não se concentra na direção, pode matar a si mesmo e a muita gente.
 
Do mesmo modo, você deveria se confessar pelo menos com tanta atenção quanto um motorista utiliza para dirigir o seu veículo. Isto se considerasse apenas o respeito humano. Entretanto, na Confissão, estamos em diálogo com Deus, e fazê-lo de maneira relaxada não seria respeitoso, ainda mais que você deseja obter Dele um favor que você não merece.
 
Quando alguém está falando com você, você gosta que esta pessoa esteja concentrada no que faz e que olhe nos seus olhos. Por isto, aceite um bom conselho: Quando for se confessar, lembre-se de que você está falando com Deus e olhe “nos olhos” de Deus. Você pode “olhar nos olhos de Deus” olhando nos olhos o seu confessor, ou mesmo de olhos fechados. Olhar nos olhos de Deus é não desviar-se dele, não perde-Lo de vista, não se esquecer Dele enquanto se confessa. Tem gente que vai à missa, e dentro da própria missa se esquece até que Deus existe. Olhe para o Seu rosto. E o rosto de Deus é o Ser, a Beleza, a Bondade, e a Verdade, e o Amor. E lembre-se: Ele te ama. 



Fonte:  Dom Estêvão Bettencourt (Rio de Janeiro, 16 de setembro de 1919 - 14 de abril de 2008), batizado Flávio Tavares Bettencourt, foi um dos mais destacados teólogos brasileiro do século XX. Foi também monge da Ordem dos Beneditinos do Mosteiro de São Bento, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
http://peregrinosdejesus.org.br

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