terça-feira, 21 de setembro de 2010

Apoftegmas de Cassiano

O Abade Cassiano narrou o seguinte: «Chegamos, eu e o santo Germano, à cela de certo ancião no Egito. Acolhidos com hospitalidade amiga, perguntamos-lhe: «Por que é que, quando recebeis os irmãos peregrinos, não guardais a regra do nosso jejum, como a recebemos na Palestina?» Respondeu o ancião: «O jejum está sempre comigo; a vós, porém, não posso guardar sempre comigo. O jejum é, sim, coisa útil e necessária; depende, porém, da nossa própria vontade; o exercício da caridade, ao contrário, a Lei de Deus no-lo impõe com necessidade. Portanto, ao receber em vós o Cristo, devo tratar-vos com toda a solicitude. Quando vos despedirdes de mim, poderei reassumir a norma do jejum. Pois os filhos da câmara nupcial não podem jejuar enquanto o esposo está com eles; quando lhes é tirado o esposo, então jejuam licitamente».

Tradução do grego de D. Estevão Bettencourt O.S.B
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