segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O que pensava D.Estêvão Bettencourt

se eu me confessar e cometer o mesmo pecado?
 
O importante é ter o firme propósito de que foi a última vez! Confesse de novo. Isto pode ser ainda mais duro e difícil que da primeira vez e dá muita vergonha. Mas, “se você tem vergonha de contar, devia ter vergonha de fazer”.
 
Nós, por sermos pecadores, temos hábitos que nos conduzem a situações onde é muito difícil não pecar. Para não pecar mais, devemos muitas vezes desistir de coisas que não são pecados em si, mas que nos conduzem ao pecado. Por exemplo, São João Bosco (Dom Bosco) era muito bom músico e pessoa muito divertida e alegre. Por isto se ia à uma festa, facilmente caía no pecado do orgulho, devido às suas habilidades naturais. Não há nada de pecado em ir às festas, mas Dom Bosco desistiu de ir a muitas delas por medo de pecar pelo orgulho e assim ofender a Deus.
 
Por exemplo: Se um rapaz, no caminho da escola, passa sempre por uma quitanda e se sente tentado a roubar uma fruta toda a vez que passa por lá, e não consegue controlar este impulso, deveria trocar de caminho, para que não aconteça de você ceder à tentação. “Somos homens, não anjos”: Isto significa que para nós é mais fácil pecar do que não pecar. 



Fonte: Dom Estêvão Bettencourt (Rio de Janeiro, 16 de setembro de 1919 - 14 de abril de 2008), batizado Flávio Tavares Bettencourt, foi um dos mais destacados teólogos brasileiro do século XX. Foi também monge da Ordem dos Beneditinos do Mosteiro de São Bento, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.

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