segunda-feira, 30 de maio de 2011

O que pensava D.Estêvão Bintencourt


O padre é obrigado a ouvir a confissão e a dar a absolvição para todo mundo?

Não, muito pelo contrário. O sacramento é uma coisa santa, e deve ser ministrado com muita prudência.

Quando alguém sempre repete o mesmo pecado grave, (como o adultério), ou vive em estado de pecado permanente (as pessoas que vivem "ajuntadas", sem serem casadas na igreja), só são admitidas no sacramento da reconciliação se "dessa vez for pra valer". Ou seja: Se a pessoa está decidia a mudar de vida. O sacerdote pode também suspender a absolvição conforme a gravidade do erro, ou pedir uma justa reparação antes de lhe dar a absolvição (devolver objetos roubados, desmentir uma calúnia, etc.).
Entretanto, a Igreja ordena aos Sacerdotes que ministrem o Sacramento da Reconciliação cada vez que os fiéis o pedirem de forma conveniente - isto não significa que o padre é "obrigado" a ouvir a sua confissão. Procure informar-se sobre o horário próprio em que o seu pároco ouve confissões. Em casos urgentes, é claro, não tenha medo de apelar ao Sacerdote, mesmo fora de hora, mas sempre com a devida humildade.



Dom Estêvão Bettencourt (Rio de Janeiro, 16 de setembro de 1919 - 14 de abril de 2008), batizado Flávio Tavares Bettencourt, foi um dos mais destacados teólogos brasileiro do século XX. Foi também monge da Ordem dos Beneditinos do Mosteiro de São Bento, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.


Fonte:http://peregrinosdejesus.org.br

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