sábado, 6 de novembro de 2010

O que pensava D.Estêvão Bettencourt

Uma pessoa que nunca se confessou porque não quis, quando morrer será perdoado e aceito por Deus?
 
Dificilmente. Não por falta de vontade da parte de Deus de nos perdoar, mas por falta de vontade por parte da alma de ser perdoada.
 
Compreenda: Se alguém passa a vida inteira com a firme intenção de não reconhecer os seus erros, ao final de sua vida, Deus respeita a sua decisão, e não obriga a alma a se confessar (afinal, uma confissão forçada não é sincera).
 
Ninguém vai para o céu obrigado. Só vai quem quer, e demonstra que quer, esforçando-se por merecer, por mais indigno que seja. Deus trata com mais benevolência alguém que tenha muitos pecados e se arrependa amargamente do que aquele que tem uns poucos, mas se recusa a reconhecê-los. “Ai de ti, Corozaim, ai de ti, Betsaida! ... Porque se Sodoma tivesse visto os milagres que foram feitos em ti, existiria até hoje... Por isto haverá menor rigor para Sodoma do que para ti” (Mt 11, 21.23-24)


Fonte: http://peregrinosdejesus.org.br/leitura.php?id=58

Dom Estêvão Bettencourt (Rio de Janeiro, 16 de setembro de 1919 - 14 de abril de 2008), batizado Flávio Tavares Bettencourt, foi um dos mais destacados teólogos brasileiro do século XX. Foi também monge da Ordem dos Beneditinos do Mosteiro de São Bento, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.

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