terça-feira, 2 de novembro de 2010

O sentido da morte Cristã

O Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca.
É celebrar essa vida eterna que não vai terminar nunca. Pois, a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre.

Conforme o Catecismo da Igreja Católica (CIC); graças a Cristo , a morte cristã tem um sentido positivo. “Para mim, a vida é Cristo, e morrer é lucro” (Fl 1,21). “Fiel é esta palavra: se com Ele morremos, com Ele viveremos” (2Tm 1,11). A novidade essencial da morte cristã está nisto: pelo Batismo, o cristão já está sacramentalmente “morto com Cristo”, para viver de uma vida nova; e, se morrermos na graça de Cristo, a morte física consuma este “morrer com Cristo” e completa assim, nossa incorporação a ele em seu ato redentor. ( CIC  1010).

Na morte Deus chama  a si. É por isso que o Cristão pode sentir, em ralação à morte um desejo semelhante ao de São Paulo: “O meu desejo é partir e ir estar com Deus” (Fl 1,23); e pode transformar sua própria morte em um ato de obediência e de amor ao Pai, a exemplo de Cristo. (CIC 1011).

A visão Cristã da morte é expressa de forma privilegiada na liturgia da Igreja:
“ Senhor, para os que crêem em vós, a vida não é tirada, mas transformada. E, desfeito nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível”.

No Evangelho de hoje, São João nos lembra: “Esta é a vontade do meu Pai: quem vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia”.

Carmita Overbeck nos diz em um de seus retiros: “ Coragem! Eu venci o mundo.” (Jo 16,33)

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