domingo, 14 de novembro de 2010

O que pensava D.Estêvão Bettencourt

  




4. Porque devemos nos confessar se Deus nos ama?
 
Porque Deus nos ama. Não existe vida fora de Deus. O pecado consiste em um ato concreto e consciente de desamor a Deus.
 
Se persistirmos no pecado e nele morremos, significa que concluímos a nossa caminhada nesta terra em estado de separação em relação a Deus - separação causada por nosso ódio a Ele, e assim ficaremos separados dele por toda a eternidade, por escolha própria. Existe uma música popular que canta “… de escolha própria escolheu a solidão…”. E o personagem desta música viveu sempre, a vida toda, uma vida de ódio, e morreu assassinado num duelo onde matou outro homem. Uma pessoa assim não vai para o céu, pois não é lá que pôs o seu coração!
 
Deus nos ama, e apesar de nosso ódio em relação a ele, ele quer que nos arrependamos e peçamos Dele o seu perdão. E Ele está ansiosamente esperando para nos concedê-lo, e fica como que mortalmente magoado se não o fazemos. Mortalmente magoado, porque Jesus morreu na cruz para que tivéssemos a graça de receber de Deus o perdão dos nossos pecados, já que a dívida que tínhamos com Deus foi paga na cruz - Jesus foi condenado à morte por crimes que você cometeu.
 
A única maneira de merecer a salvação é desistindo do orgulho e aceitando esta condição de pobres pecadores. Pobres porque não temos em nós condições de pagar esta dívida. 



Fonte: Dom Estêvão Bettencourt (Rio de Janeiro, 16 de setembro de 1919 - 14 de abril de 2008), batizado Flávio Tavares Bettencourt, foi um dos mais destacados teólogos brasileiro do século XX. Foi também monge da Ordem dos Beneditinos do Mosteiro de São Bento, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil.


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